New Age RPG
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Bem vindos ao New Age RPG!

Nesse fórum, você viverá após a profecia Maia que dizia que o fim das Eras chegaria no ano de 2012. Ele não chegou. Pelo contrário, no dia predefinido para o apocalipse, fugitivos de um planeta chamado Kwan'd buscaram refúgio na Terra, iniciando, assim, uma Nova Era, onde Humanos e Alienígenas passaram a viver sobre o mesmo solo. Como se não bastasse os Alienígenas - alguns amigos, outros inimigos - Mutantes com poderes surpreendentes começaram a surgir também.

A Nova Era começou, repleta de ações e dramas.

De que lado da guerra você ficará?
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Leia a Trama de Férias 2.0 (aqui), envie sua ficha e divirta-se!

Contato: rpgnewage@gmail.com
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Dezembro de 2015

Grandes mudanças aconteceram no mundo. Uma nova raça chamada mutantes surgiu, ataques aconteceram e ainda acontecem nos mais diferentes locais do mundo e tudo parece ter tido início em New York. O grupo chamado Kyrohn é o principal culpado por tudo isso. Um guerra entre governo e os seres geneticamente modificados explodiu e o mundo está envolto a tensão e caos.

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Fichas de personagens ORIGINAIS já estão sendo aceitas para os seguintes grupos: Mutantes, Humanos, Vixen e Skulls e Pendullun.

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Quer adotar um escolhido? Eles são os protegidos alienígenas vindos fugidos de Kwan’d. São portadores de habilidades especiais, poderes, e são, no geral, pacifistas. Lista aqui.
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Atenciosamente,
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Agradecimentos
Agradecemos primeiramente a Deus, por nos ter abençoado com a capacidade de pensar e agir. Sem isso não teríamos criado esse fórum. Agradecemos à todos nosso amigos que nos apoiaram e nos deram idéias, aos escritores e produtores de filmes que nos mostraram as nossas bases: "I'm the number four", "X-Men", etc. Ao Fórum SupersRPG por ser nossa primeira casa e o causador da paixão por mutantes e seus poderes.

As imagens foram pegas no Google, as histórias e o design completo foram criados por toda a STAFF.

Agradecemos a todos players que passam por aqui, especialmente as players Luh e Lee, que desde o início da idéia, nos encorajaram.
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MensagemAssunto: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeSex Abr 29, 2011 5:26 pm

Ponte do Brooklyn Pontez

| Um dos cartões postais de NY. |
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Samuel A. Hawk
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Samuel A. Hawk


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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeDom Jul 24, 2011 11:33 pm

Ponte do Brooklyn Request002Ponte do Brooklyn Jigsaw:-Butterfly-on-Flower
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Se alguém me falasse a um tempo atrás que eu mataria meus pais e iria acabar morando em um orfanato eu não iria acreditar, mas agora eu não posso fugir dessa realidade. Desde o dia em que sem querer matei os meus pais eu não consigo me perdoar, me sinto mal o tempo todo e no início não entendi oque havia acontecido para que eu conseguisse fazer oque havia feito. Nem mesmo o tempo que passei nas ruas me ajudou a entender melhor oque acontecia comigo, tudo bem que certas vezes coisas estranhas aconteciam comigo (como por exemplo: moedas se transformarem em biscoitos de chocolate fresquinhos ou a tampa de uma lata de lixo se transformar em uma pizza quentinha sempre que eu estava começando a morrer de fome) mas ainda assim não consegui entender nada. Mas algumas coisas começaram a ficar mais claras quando fui encontrado por uma menina que morava em um orfanato.

Fiquei com vergonha quando ela me encontrou todo sujo e machucado, mas ela pareceu entender que não era fácil morar nas ruas então não debochou de mim (ainda bem, porque se não eu morderia ela até ela dizer chega), e sim me convidou para ir conhecer o orfanato. Não demorou para que os funcionários de lá vissem que eu não estava muito bem e ofereceram um lar, e eu adorei aquilo é claro, mas não pude aceitar, não depois do que aconteceu ao meu último lar e as pessoas que eu mais amava. Não sabia oque tinha acontecido mas sabia que tinha sido tudo culpa minha, de alguma maneira eu sabia disso. Só que eles insistiram tanto que eu não consegui recusar, mas disse que ficaria apenas por uma noite. E aí foi que tudo aconteceu.

Assim que o sol sumiu e a noite chegou, todas as crianças que moravam ali foram chegando aos poucos para jantar e irem dormir, e claro eu fiz o mesmo mas recebi tratamento especial dos funcionários por ser novato por ali ainda, oque nenhuma criança achou legal e por isso nem me olharam enquanto comiam e conversavam. Tudo bem, tentei não me importar e terminei de jantar, em seguida eu fui durmir, e tive um pesadelo terrível. No meu pesadelo, um homem feito de fogo entrava pela janela do primeiro andar do orfanato e começava a tocar em tudo para botar fogo no lugar, e assim que me acordaram hoje (sim, isso tudo aconteceu hoje) eu vi que meu pesadelo tinha virado realidade. Estavam botando fogo no primeiro andar do orfanato e eu estava com medo de adivinhar quem era o causador daquilo tudo, mas ao olhar pela janela eu vi um homem feito de fogo saindo correndo pela porta da frente e se desmanchando ao ser atropelado por um caminhão.

O incêndio não foi muito grave, o fogo não se espalhou rápido o suficiente para atingir os outros dois andares do prédio então ninguém havia se ferido, mas podiam até ter morrido se não fosse o alarme de incêndio. Só que de todo jeito eu via a verdade agora, era eu quem tinha causado tudo aquilo, de alguma maneira eu tinha sido amaldiçoado ou recebido algo que me permitia fazer aquilo. Era tudo tão simples de se entender. Eu não sonhava a tempos pois a tempos que eu não durmo de maneira decente, então como na última noite eu consegui descansar de verdade e comi demais (eu não como de maneira decente a tempos também tá?) eu tive um pesadelo pela primeira vez depois que acordei no hospital (e lá eu não tinha tido nenhum sonho, simplesmente lembro-me de ter durmido e acordado de repente), e então oque eu sonhei aconteceu. Okay, fiquei assustado.

Se meus pensamentos se tornam realidade então não era seguro eu ficar no orfanato cercado de pessoas inocentes, não queria repetir oque aconteceu com meus pais e que agora quase aconteceu com o orfanato inteiro, resolvi então fugir. Tive que fazer aquilo para não botar a vida de ninguém em risco. Então voltando a ser um morador de rua, começei a correr por aí sem parar, e corri tanto que quando me cansei eu já estava perto da Ponte do Brooklyn, e como estava longe demais do orfanato para eles me acharem eu resolvi deitar e descansar na margem do rio que passa por debaixo da ponte. Estava exausto, mas ainda assim não consegui parar de pensar sobre aquela minha maldição- Eu sou um assassino... -disse para mim mesmo, então começei chorar baixinho, tentando não fazer um escândalo.

Mas ao mesmo tempo que estava triste eu pensava em algo que não me incentivasse a ir até o alto da ponte e me jogar de lá de cima, então começei a imaginar um jardim florido e várias borboletas, e pela primeira vez aquela minha maldição havia servido para fazer algo bom. Fiz um Jardim florido e várias borboletas surgirem do nada em volta de mim, formando um círculo perfeito como se aquilo tivesse crescido ali só para mim. E assim que me sentei e vi oque havia feito, sequei minhas lágrimas e pela primeira vez em semanas abri um sorriso, contente com pelo menos uma coisa boa que eu havia feito com aquela maldição.

1# Post
Citados:
Ninguém ainda
Obs: Desculpa pelo post grande mas isso foi meio que uma introdução da vida sofrida do Sammy depois que descobriu os poderes tadinho Embarassed Da próxima vez não vai estar tão grande viu? Eu prometo! Ah e claro, se quizer que eu edite eu edito viu? As ordens!
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Gabrielle Stefleer
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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeSeg Jul 25, 2011 1:44 pm

Ponte do Brooklyn Lily-A-3-lily-allen-10898464-100-100
This is bigger than us


A distância que me separava do orfanato continuava a aumentar à medida que percorria as ruas de Brooklyn no sentido oeste da cidade. Conduzia o meu Lotus Evora tentando detectar alguma presença estranha. Sabia que não podia estar muito longe. Pelo que me fora dito, o indivíduo que perseguia teria seguido nessa direcção após os estragos que causara no pequeno edifício que albergava as crianças orfãs da cidade, e apenas possuía poucos minutos de vantagem em relação a mim.

- ... Até agora não há qualquer registo de ferimentos graves. No entanto, as causas do incêncio são ainda desconhecidas. – Desliguei o rádio interrompendo a voz do locutor, passando o som do motor do carro a ser a única coisa que se ouvia. Não eram muitas as informações que possuía. Tinha sido chamada a agir inesperadamente quando um mutante fora detectado na mesma cidade em que ela vivia. Tudo o que sabia era que ele seria capaz de distorcer a realidade. Mas para além disso, estava às escuras. Nem uma foto, nem uma ideia sobre até onde iriam os seus poderes me haviam sido fornecidas. Não fosse pelo facto de ser capaz de detectar a presença de vida, não teria a mais pequena ideia sobre quem procurar. Afinal, não é todo o mutante que anda exposto com uma faixa luminosa anunciando o que era, para ser capturado e servir de cobaia aos mais diversos estudos, ou levado para um circo de aberrações. Mas mesmo assim, a probabilidade de ter sucesso não era 100% certa.

A ponte de Brooklyn estava cada vez mais perto. E foi no instante em que percorria a estrada paralela ao rio que comecei a sentir alguma coisa diferente. O suficiente para que soubesse que a pessoa que procurava esta bastante perto. À medida que a velocidade do carro diminuía, a janela do lado do condutor baixou para permitir uma melhor visibilidade do exterior. Iluminado pelas luzes da cidade, junto à margem mesmo por baixo da ponte, era possível distinguir uma figura sentada, envolta por um campo revestido de flores. Uma visão que caiu em mim como um choque. Não passava de uma criança. A visibilidade não era perfeita, mas mesmo de trás, conseguia perceber que se tratava de um garoto que não devia ter mais de uns 10 anos. E no entanto, não restava qualquer dúvida que aquele era a pessoa que eu devia levar até aos Skulls. E por isso mesmo, hesitei em como proceder.

Retomando a ignição, avancei com o carro mais uns metros, até descobrir um local próximo para estacionar, e aí parei uns minutos para pensar no que fazer. Não era nova no que fazia e podia mesmo não ter qualquer tipo de problema em usar os meus poderes contra outros. No entanto, não era uma psicopata para pensar em atacar uma criança, a menos que fosse estritamente necessário. A hipótese de voltar as costas, contudo, estava fora de questão. Estava ciente que se voltasse sem o mutante, deixaria demasiada gente descontente, e não tencionava acarretar com as consequências que aí pudessem advir. Por isso, a primeira ideia que me ocorreu, passava por tentar uma abordagem baseada apenas na conversa. Não era uma ideia brilhante, mas se as minhas palavras fossem suficientes para o persuadir a acompanhar-me, não teria de ser eu a fazer qualquer coisa que o pudesse magoar.

Peguei apenas nas chaves do carro, e caminhei a passos lentos até ao local em que o garoto se encontrava, pensando no que dizer. Ele estava sozinho, e isso por si não era muito normal num local tão isolado. E aí mesmo encontrei a brecha para entrar. Aproximei-me pelas costas, falando antes mesmo que ele pudesse olhar para me encarar – Hey, garotinho. Não sabe que é perigoso andar por aqui sozinho a esta hora? – Perguntei olhando para ele com uma expressão neutra, antes de reparar pela primeira vez nas suas feições joviais – Onde estão os seus pais? – Conclui enquanto um sorriso brotava dos meus lábios, agachando-me para ficar mais próxima da altura do pequeno sentado. Se ganhasse a confiança dele, tudo seria muito mais fácil.

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Samuel A. Hawk
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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeTer Jul 26, 2011 12:56 am

Ponte do Brooklyn Request002Ponte do Brooklyn Jigsaw:-Butterfly-on-Flower
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Ultimamente minha vida andava um saco. Não conseguia ficar um segundo em paz sem que algo de estranho acontecesse comigo, mas não posso reclamar muito, afinal não é todo mendigo que come pizza quando quer. Mas agora a história era outra, eu já não era um mendigo apenas, agora eu era um mendigo amaldiçoado que conseguiu colocar fogo em um orfanato enquanto dormia, realmente eu não gostava disso.E sinceramente eu não conseguia entender porque de tantas pessoas legais justo eu tinha que ter algum dom, e também não entendia porque justamente tinha que ser aquele dom em especial. Quero dizer, tudo bem que é bem legal mas só consegui causar dor a todos que me queriam bem, e isso era imperdoável.

Eu não fiz nada daquilo por querer. Eu não queria colocar fogo no orfanato e nem fazer a minha antiga casa desmontar-se toda em cima dos meus pais, foi tudo sem querer mas ainda assim eu não conseguia me perdoar. Me considerava uma ameaça a todos, por isso estava até pensando em me matar, mas para a minha sorte eu finalmente fiz algo de bom, sem querer fiz um jardim aparecer em volta de mim enquanto tentava me acalmar e parar de chorar. Eu não gosto de chorar, ninguém gosta, mas começei a achar que foi bom desabafar um pouco pois começei até a me sentir mais leve e menos culpado com aquilo tudo, percebi que a minha maldição não servia apenas para machucar os outros.

Sorri enquanto me sentava e via aquele jardim florescer a minha volta. Enxuguei minhas lágrimas e fiquei fazendo carinho em algumas flores, e até vi algumas borboletas pousando em meus braços e abanando suas asas, como se dissessem para eu não me preocupar ou estivessem tentando afastar a minha tristeza pra longe, e realmente conseguiram fazer isso quando uma última borboleta surgida do nada (literalmente) pousou no meu nariz, fazendo cócegas e me provocando risos. Se aquilo tudo fazia parte da minha imaginação ou da minha maldição eu não sabia, mas adorei aquilo tudo. Era tudo tão relaxante que eu apenas deixei as borboletas se sentirem a vontade ao pousarem em mim, mas logo percebi que não estava ali sozinho com as borboletas. Achei ótimo pois não tinha como eu machucar ninguém do jeito que eu estava e seria perfeito ter alguém para adimirar aquele jardim comigo.

Estava olhando para as borboletas e estendendo os braços para dar mais espaço para elas quando ouvi uma voz de uma mulher falando comigo. Ela não parecia estar falando com a voz em tom de sério que todo adulto sem graça usa quando fala comigo, mas assim que me virei e olhei para o seu rosto eu vi que ela não parecia estar muito feliz. Ah sim, assim que eu me mechi todas as borboletas voaram, e algumas até tentaram pousar nos ombros da mulher, mas eu resolvi conversar melhor com a mulher, para ver como ela era- Mas eu não to sozinho tia, eu to com as borboletas! -disse dando risadas e mechendo em uma flor- Olha eu acho que elas gostaram de você! -comentei enquanto apontava para as borboletas que haviam pousado nos ombros dela.

Eu me diverti vendo as borboletas tentarem interagir com ela, a moça parecia não se importar muito com elas e isso fazia parecer até mais legal, só que assim que ouvi ela perguntar sobre meus pais eu fiquei triste denovo. Estava finalmente bem, havia esquecido das maldades que minha maldição causava então lembrar de tudo aquilo foi um choque de tristeza, mas não culpei a moça (afinal ela não podia adivinhar que eu sou amaldiçoado), apenas continuei o assunto- Estão mortos... -disse a ela bem triste e com os olhos cheios de lágrimas- ...mas eu juro, eu não queria fazer nada! Eu só tive um ataque de raiva eu não queria mesmo matar eles! -disse a ela tentando me explicar, mas quanto mais eu falava mais eu me sentia culpado- Eu sou muito...diferente tia...por favor eu não quero machucar você então...não fica perto de mim... -pedi a ela, então voltei a me sentar olhando para o rio, só que desta vez me encolhi e abraçei minhas pernas enquanto chorava. Consequentemente enquanto eu chorava, fiz o rio correr mais rápido do que o normal e as flores e borboletas que estavam por perto morrerem. E alguns segundos depois de fazer tudo aquilo eu voltei a olhar a mulher com o olhar que me denunciava. Não queria parecer ameaçador e nem machucar ninguém, eu só queria mostrar a ela o quanto era uma aberração. Talvez assim ela saísse de perto de mim e evitasse se machucar, afinal eu sempre acabo sem querer machucando alguém.

2# Post
Citados:
Gabrielle Stefleer
Obs: Ameeeeei teu post *--* Ao contrário do meu que ficou um Ó...
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Gabrielle Stefleer
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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeTer Jul 26, 2011 9:24 pm

Ponte do Brooklyn Lily-A-3-lily-allen-10898464-100-100
It's a cruel cruel world
To face on your own

O campo verde por que o garoto era envolvido diferenciava bastante do resto do ambiente em volta. Uma expressão de vida marcada pelo verde da grama, o colorido das flores e o bater das asas das borboletas que nunca em situações normais deveriam ser vistas num local como esse, frio, escuro e construído à base de metal e cimento. No entanto, aquele não era um menino qualquer, e pelo que eu sabia do seu poder, podia ter a certeza que tudo não passava de uma projecção da sua mente. Uma imagem alegre. Uma que em nada tinha a ver com o rasto de destruição que ele havia deixado para trás ao sair do orfanato. Destruição essa para o qual nenhuma entidade judiciária conseguiria achar uma explicação plausível. Certamente, qualquer causa para o acidente estaria a milhas da sua origem real. Porque na verdade, eu era uma das poucas pessoas que sabia que o incêndio não tiver uma causa naturalmente explicável.

Pensando com cuidado sobre a melhor maneira para completar o trabalho de que fora encarregue, optei por uma abordagem inicial calma. E no fundo, esperava que não fosse preciso nada mais que algumas palavras para conseguir que o pequeno me acompanhasse. Era uma pena não ter a chance de usar os meus poderes como estímulo... mas tratando-se de uma criança, não era capaz de o eletrocutar. Ele podia ter sido capaz de muito mal. Mas ali, na minha frente, não parecia passar de um rapazito perdido. - Mas eu não to sozinho tia, eu to com as borboletas! – Ele respondeu alegre à minha pergunta inicial, no momento em que eu própria sentia alguma pousar sobre mim. - Olha eu acho que elas gostaram de você! – Aquilo apenas me fazia lembrar a alegria de infância que me fora roubada por todos os problemas familiares que tivera de suportar. A única coisa que invejava nele e que, dentro de certos limites me fazia odiá-lo apenas pela idade e mentalidade que tinha.

No entanto, não me queria desviar do plano inicial. Se pretendia conquistá-lo, não poderia começar for enxotar ao animais na minha volta, mas pelo contrário, deixar-me levar no jogo. Por isso, logo abri um sorriso, no mesmo instante em que me agachei para o encarar mais facilmente, passando a uma pergunta mais pessoal, relativa aos seus parentes - Estão mortos...mas eu juro, eu não queria fazer nada! Eu só tive um ataque de raiva eu não queria mesmo matar eles! – Praticamente de um segundo para o outro, um garoto feliz e divertido dera lugar a um que possuía os olhos lavados em lágrima, confessando uma coisa que de certeza lhe custava. Possivelmente qualquer um dos incidentes que causara fora motivado por emoções fortes como medo ou cólera. Mas nenhuma deles fora provocada com a real intenção de destruir ou machucar alguém.

Quase no mesmo instante, comecei me sentindo diferente de novo. Circundei as redondezas com o olhar para me certificar que não estava mais ninguém por perto, e imediatamente soube que estávamos efectivamente sozinhos. No entanto, havia alguma coisa diferente. Senti o meu corpo aquecer sem qualquer motivo aparente, tendo a necessidade de inspirar mais profundamente para me tentar acalmar - Eu sou muito...diferente tia...por favor eu não quero machucar você então...não fica perto de mim... – O ouvi terminar de falar e se voltar para o rio, quebrando qualquer contacto visual que mantinha comigo.

Naquele momento, sabia que não me podia dar ao luxo de sentir nada por ele. Nem mesmo compaixão. Por mais difícil que se demonstrasse, tinha de ser capaz de afastar qualquer sentimento que me pudesse distrair da minha cabeça. O encarei assim que ele voltou a olhar para mim, ignorando o pedido dele para que me afastasse. – Você não me vai machucar não. Mas agora, se você já fez coisas terríveis que magoaram muita gente, acha que é seguro continuar assim na rua, expondo centenas ou milhares de pessoas ao perigo de te terem por perto? Não acha que está sendo um pouco egoísta? – Falei procurando manter um olhar que transmitia compreensão. As minhas palavras não haviam sido as mais animadoras, eu sabia. Mas assim, talvez atingisse o meu objectivo mais depressa.

Engoli em seco sentindo o estranho calor aumentar, tal como a pulsação do meu coração. – Me diga, qual é o seu nome? Pode me chamar por Gabrielle – Perguntei para saber finalmente como o tratar. Foi aí que dei uma discreta espreitadela para as minhas mãos, para reparar na coloração azul brilhante que começavam a adquirir. Instantaneamente as cerrei os punhos com força para que o garoto não reparasse. Alguma coisa não estava certa. Os meus poderes estavam a sair fora do meu controlo, e não fazia ideia do porquê. Respirava mais devagar para me tentar acalmar, mas não parecia eficiente. Tinha de apressar as coisas com o rapaz e levá-lo logo daquele sítio. – Sammuel, eu conheço alguém que te pode ajudar, se quiser vir comigo. Não se preocupe. Eu só te quero ajudar – Mais ofegante, apresentei a frase como apenas uma proposta. No entanto, não aceitaria um não como resposta. Não naquele momento em que o tempo parecia escassear, tal como a minha boa vontade.

OFF:
Também gostei imenso do seu!! Falo a sério =D
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Samuel A. Hawk
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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeQua Jul 27, 2011 5:53 pm

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Se eu soubesse que tudo mudaria depois que eu acordasse do coma eu faria de tudo para não acordar ou ir com os anjos pro céu logo, e aposto que isso evitaria todo o desastre que eu causei até agora. Mas eu não podia fazer mais nada, o máximo que eu poderia fazer era tentar evitar que outros desastres acontecessem por minha culpa, só que parecia tudo tão difícil. Sem minhas babás minhas ajudando eu não sabia oque fazer, não sabia onde ficar e nem como resolver aquele problema da minha maldição, seria tudo tão diferente com alguém do meu lado que eu fico até imaginando como seria se eu não tivesse feito a besteira de ter ficado com raiva dos meus pais no dia em que pela primeira vez usei a minha maldição. Mas eu também tentei sorrir um pouco.

Pouco tempo eu fiquei sozinho e logo encontrei mais uma vez alguém para falar comigo, só que desta vez eu estava um pouco mais animado, afinal tinha finalmente descoberto uma utilidade para a minha maldição que não fosse apenas causar destruição e a mulher poderia correr caso eu fizesse alguma besteira. Então como não havia como eu machucá-la (graças a Deus) começamos a conversar. E a conversa começou bem tranquila, com o assunto inicial apenas o olá, mas quando ela me perguntou sobre os meus pais eu desanimei ao lembrar de tudo aquilo de ruim que havia me acontecido nos últimos dias. Não que a culpa fosse dela mas era tudo tão recente que o assunto ainda me incomodava bastante.

Em seguida eu tentei mostrar a ela o quanto era perigoso, fazendo as borboletas e as plantas que eu havia feito aparecerem do nada morrerem, e ainda fiz o rio correr mais rápido mas ela pelo jeito não pareceu com medo quando eu olhei para ela, oque me fez sentir um pouco aliviado mas ao mesmo tempo preocupado com algo que eu possa fazer sem querer. Mas quando ela começou a falar novamente eu me senti ainda mais desanimado, não sei se essa foi a intenção dela mas as lágrimas que eu segurava começaram a rolar pelo meu rosto de tanta tristeza que eu sentia- Eu não tinha pensado nisso... -adimiti- ...mas eu não gosto de colocar ninguém em risco, e não importa onde eu vá eu vou colocar todos a minha volta em risco... -disse com as lágrimas rolando pelo meu rosto enquanto tentava conter o choro- ...eu to confuso tia...não sei oque fazer. -falei, agora quase chorando, mas engoli o choro e sequei meu rosto, tentando voltar a conversar tranquilamente. E estava difícil.

Realmente eu me senti horrível naquele momento, só queria ajudar ao mundo em alguma coisa mas por mais que eu tentava não parecia ser o suficiente, mas talvez conseguisse pensar nisso mais tarde ou por sorte meu plano de afastar todos de mim pudesse dar certo. Quando a mulher se apresentou, eu me lembrei que não havíamos nos apresentados e já estávamos conversando sobre destruição e minha maldição, achei isso um pouco engraçado então fiquei um tantinho mais animado, o bastante para esquecer o choro- Eu me chamo Samuel... -disse para ela tentando sorrir. Gostei do nome dela, era tão legal quanto ela, e também era fácil de decorar, e fiquei pensando em alguns apelidos para ela antes que ela voltasse a falar- Obrigado tia, de verdade, mas eu não posso... -disse a ela triste quando ela ofereceu ajuda, mas não podia colocar mais pessoas em risco- O lugar mais seguro para mim é longe de todos sabe...papai e mamãe iriam concordar comigo... -falei com ela mas o tempo todo olhando para o céu enquanto falava, lembrando dos meus pais.

Sabia que tudo que tinha acontecido aos meus pais era culpa minha, mas eu jurei para mim mesmo (a alguns dias atrás) que não iria deixar que mais ninguém se machucasse por minha causa, então aquela idéia parecia a mais lógica a ser seguida para evitar qualquer desastre que eu venha causar, mas a moça parecia não aprovar a minha idéia. Eu sei que devia estar me preocupando com aquela maldição, afinal era muito perigoso oque eu podia fazer e como já foi visto eu podia machucar muita gente se eu não tomasse cuidado com oque eu fazia, mas quando vi que a tia não parecia estar muito bem eu não consegui mais pensar só em mim- Tia, tudo bem? Você parece não estar...você ta com febre? Algum inseto te mordeu? -perguntei a ela várias vezes enquanto chegava mais perto dela, queria ter certeza de como ela estava pois ela havia sido tão gentil comigo que não havia motivo de eu não fazer o mesmo por ela. Ela parecia tão legal e talvez eu pudesse fazer algo por ela, talvez mais uma vez usar minha maldição para o bem.

3# Post
Citados:
Gabrielle Stefleer
Obs: Bom...ta aí...obrigado pelos elogios, xD
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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeQui Jul 28, 2011 5:08 pm

Ponte do Brooklyn Lily-A-3-lily-allen-10898464-100-100
They call me quiet girl
But I’m a riot


Aquele não era um garoto normal. E já não me referia apenas ao facto de ser capaz de distorcer a realidade. Cativá-lo estava a demonstrar-se muito mais fácil do que havia imaginado. Não me evitara como qualquer miúdo envergonhado e cuidadoso faria. Pelo contrário, respondera às minhas questões de forma simpática, como se os seus pais nunca o tivessem ensinado a “não dar conversa a estranhos”. Ele se parecia com a típica criança orfã, que sem o afecto dos pais, procurava conforto no primeiro estranho que aparecesse e demonstrasse boas intenções, o que o tornava uma vítima perfeita para aprender da pior maneira que o mundo não era o lugar floreado e colorido que ele projectava com a sua mente

E da mesma forma que isso me permitia chegar até ele, também me permitia brincar com as palavras para o deitar mais abaixo, sem quebrar a confiança que começava a construir. Assim, ouvia a sua inocente resposta à minha provocação inicial inicial, e o desabafo dos sentimentos que o invadiam. Percebia que ele estava confuso. No entanto, não fora encarregue de o confortar, mas apenas de o levar até aos Skulls, saltando directamente para a obtenção de mais informações a seu respeito, nomeadamente do seu nome.

Isso o pareceu distrair um pouco do problema. Não sabia o que mais ele poderia ter feito antes de eu o encontrar, mas tinha a certeza de que, pelo menos, a culpa que ele devia sentir por ter incendiado o orfanato não desapareceria de um momento para o outro. Pelo contrário. Se a mantivesse para si, essa apenas o poderia corroer interiormente. E foi aí finalmente lhe ofereci a minha ajuda. Talvez não fosse o momento ideal. No entanto, tal como o rio que agora corria visivelmente mais depressa que segundos antes, ou o colorido das flores que haviam murchado provocados pela tristeza do pequeno, também o controlo que tomara como garantido naquela situação se podia começar a perder.

O meu corpo me dizia que alguma coisa não estava bem, e exigia de mim cada vez mais esforço para controlar os meus poderes. Mas mesmo isso não se parecia mostrar eficiente - O lugar mais seguro para mim é longe de todos sabe...papai e mamãe iriam concordar comigo... – O ouvi responder, mas a minha paciência para a conversa de “coitadinho” se estava a esgotar. – Mas a menos que você continue fugindo o resto da sua vida, mais tarde ou mais cedo terá de enfrentar o seu problema. Eu te posso ajudar... – Interrompi de repente a frase inspirando e fechando um pouco os olhos. Já não respondia tão calma nem tão pacientemente como antes. Não conseguia fazê-lo.

Toda a tentativa para disfarçar o meu estado não se parecia mostrar eficiente, e ter a noção disso não ajudava a acalmar. Pelo contrário, apenas piorava - Tia, tudo bem? Você parece não estar...você ta com febre? Algum inseto te mordeu? – No instante em ele acabou de colocar a questão, senti o meu corpo ser percorrido por um visivel pequeno raio de tonalidade azul brilhante, cerrando os dentes para conter o choque. Nunca isto tivera acontecido antes, mas de certeza que se estivesse a olhar para mim, Samuel teria reparado. Tinha dentro de mim uma voltagem de electricidade muito superior àquela que retinha normalmente no meu dia-a-dia, e aquilo se começava a voltar contra mim – Eu estou bem – Afirmei bruscamente enquanto me levantava. – O seu lugar não é afastado de todos. E infelizmente o seu pai e a sua mãe já cá não estão para dar a sua opinião. Você os matou! – Continuei com um tom de voz agora frio e um tanto irónico. Já não me preocupava em mostrar o meu lado amistoso. Apenas queria acabar logo com aquilo.

– Agora, vem comigo – Completei, enquanto estiquei para puxar o braço dele. Mas no preciso segundo em que os meus dedos tocaram nele, senti uma nova recarga eléctrica. Tão superior à normal que a minha pele foi percorrida por novos raios azuis, o que fez com que me sentisse como se eu própria tivesse acabado de ser eletrocutada. Instantaneamente afastei a minha mão, mas a sensação perdurou, bem como o efeito visual, apesar de não tão acentuada como durante o toque. E foi aí que me ocorreu pela primeira vez... – É você que está fazendo isto?! – Disparei acusadoramente dando um passo para trás, sem desviar o olhar dele. Afinal não era do local, mas sim do rapaz. – Não sei como o está a fazer, mas aconselho que pare – Completei tentando controlar a respiração, abrindo as mãos, as apontando para o chão. Uma descarga de energia saiu delas chegando até ao solo por baixo dos meus pés. Por sorte, a terra não conduz electricidade. Mas apesar do alivio que me deu, não fora o suficiente para acabar com a sensação aflição que me percorria enquanto olhava ameaçadora para o garoto.

OFF:
Linez, pode trazer aí a sua menina agora =)

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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeQui Jul 28, 2011 8:43 pm

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| That's Is My Life Now |
"And we got some troubles, tipical..."

Eu fugira de casa, fato inegável. Não tinha para onde ir, mas qualquer lugar era melhor do que sob o teto deles, "eles": meus pais. Já faziam seis dias, seis longos dias. Sair daquele ambiente rural a qual eu estava costumada, para parar numa megacidade como Nova Iorque, foi tanto angustiante. Mesmo assim eu sabia que não podia ter continuado lá, eu era facilmente reconhecida como a filha dos Wings. Eu odiava aquilo, mais um fato inegável. Mesmo assim, as pessoas ao meu redor não pareciam reconhecer isso. Vamos dar uma adiantada no tempo, agora eu estava sozinha e com fome e não na monstruosa e confortável casa dos meus pais.

Claro que eu tinha conseguido um pouco de comida e hospitalidade por parte de algumas pessoas, mas eu não era do tipo de abusar, então, não abusei, claro. Eu continuava nas ruas, como se fosse uma longa e emocionante viagem, rumo ao desconhecido. Claro que se eu tivesse pensado sobre isso antes, eu teria pego mais coisas do que uma mochila com roupas e o pouco dinheiro que eu tinha. Mas eu realmente não havia pensado nisso. Então, lá estava eu, andando pelas ruas do Brooklyn. E eu teria continuado andando se não tivesse visto uma aglomeração de pessoas no meio da rua, equipes de reportagem e muitas pessoas discutindo ali.

Fui ver o que estava acontecendo. Não porque eu era do tipo curiosa, mas porque aquilo era impossível de se ignorar. Me aproximei de um grupo de pessoas que discutiam, apenas para ouvir o que elas diziam. Mas assim que cheguei perto, um homem me perguntou o que eu queria. Perguntou de uma maneira demasiada simpática, argh. Mas eu sou uma garotinha inocente que queria saber sobre o ocorrido, então aproveitei e perguntei sobre. O orfanato pegara fogo, o que explicava o cheiro de queimado, e pelo que parecia o fogo fora causado por algo desconhecido. Já tinha minha primeira pista para achar outro como eu. Outro Estranho.

Montei na minha bicicleta que até ali eu havia empurrado e segui. Não sabia se poderia ser Sam, mas se fosse ele, eu não iria deixar a chance escapar. Chances de eu conseguir encontrá-lo? Érr, não vou pensar nisso. Apenas segui o mais rápido possível pelas ruas, ás vezes eu parava e perguntava para ver se alguém havia visto Sammy e pelo que parecia, um garotinho loiro, sem os pais havia passado por ali há pouco tempo. Uau, eu estava no caminho certo, boa, Nicky. Continuei pelo caminho indicado e cheguei até a ponte do Brooklyn.

Depois de um tempo tentando encontrar alguém por ali, pois vamos concordar, aquela ponte é enorme, avistei duas pessoas. Uma mulher e uma criança, e independente de quem fosse a criança, não parecia que estava em vantagem com a moça que atirava raios pelas mãos. Voei até lá, literalmente. Fiz a gravidade diminuir ao meu redor e tentei chegar o mais rápido possível, a medida que me aproximava, Sammy era mais evidente para mim. Isso era ter sorte, ein. Continuei em direção aos dois, sem me importar em ser discreta. Aquela mulher não aprecia do tipo amigável e bom, éramos duas crianças contra uma adulta que disparava raios das mãos.

– Sam! – Gritei, quando me parecia estar próxima o suficiente. Eu não tinha muito contato com meus primos da cidade, mas enfim, ele tinha de confiar mais em mim do que na moça de aparência assustadora. – Tudo bem?

Completei, ainda fazendo a mulher sofrer com a falta de gravidade sobre seus pés. Não sabia se eu conseguiria fazer aquilo direito, não tive muito tempo para treinar aquilo, mas o que eu sabia devia ser o bastante. Não queria machucá-la, essa nunca era minha intenção, mas faze-la perder o equilíbrio estava de bom tamanho. Porém, quando eu já estava quase do lado de Sam, ainda flutuando, senti que eu não controlava aquilo direito.

– Ahh, droga! – Murmurei quando comecei a atingir uma altura muito maior do que eu realmente queria. Levei alguns segundos para ter uma ideia, para conseguir descer. Se eu usando o mínimo de meus poderes fazia eu levitar tanto, então se eu não os usasse eu ainda ia levitar, ok.

Boa teoria. Se daria certo, bom, vamos tentar. Primeiro tentei deixar a gravidade normal, mas o fato é que ainda não estava no ponto, então aumentei a gravidade e admito que foi uma péssima ideia. Ainda mais por eu ter forçado tanto, fui ao chão com força e doeu. Mas não tive tempo para sentir meu corpo doer. Me coloquei ao lado de Samuel, tentando adaptar a gravidade o suficiente para nos deixar com os pés no chão e não nos achatar. Aquilo era complicado, nunca fora tão difícil me manter no chão.

Segurei no braço de meu primo, sem tirar os olhos daquela mulher, que eu tentava fazer levitar. Senti uma estranha necessidade de proteger Sam, dei um passo a frente, me colocando entre aquela mulher e meu primo, não sabia o que exatamente estava fazendo, mas não me parecia uma situação em que podíamos esperar o melhor. Respirei fundo, ah, Deus em que situação eu estava me colocando?

– Quem é você? – Disse sem hesitar, olhando para cima, onde eu colocara a mulher. – O que quer com Sammy?

Perguntei, tentando não parecer apavorada como eu realmente estava. Não vou mentir e dizer que eu estava gostando daquilo. Porque é exatamente o contrário o que eu sentia, legal, né?

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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeQui Jul 28, 2011 11:14 pm

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••• ••• ••• ••• ••• •••
Depois de tudo que aconteceu nos últimos dias, eu não me surpreenderia que me culpassem bendito pelo aquecimento global ou pelo aumento de mortes pelo mundo, pois eu fazia tanta coisa má apenas pensando que eu mesmo estava me culpando por muitas coisas que em breve poderiam acontecer se eu não cuidasse logo daquele problema. E não sei oque teria acontecido se a tia (Gaby) não tivesse aparecido para conversar comigo. Tudo bem que ela me deixou bastante triste com as verdades que ela disse mas não podia discutir, eu era mesmo um perigo para todos e talvez nem merecesse viver, pensei até em fugir para um lugar bem longe e ficar isolado de todos, mas a tia não parecia querer que eu ficasse afastado de todos como medida de segurança.

Ela era legal, de verdade eu gostei muito dela, mas quando disse que meus pais apoiariam a minha decisão de me manter longe dos outros e ouvi o comentário dela sobre meus pais não estarem mais ali eu me surpreendi com o tom de voz dela. Parecia que a tia gentil e legal tinha sumido, oque me assustou é claro, mas fiquei apavorado quando ela foi agarrar o meu braço e assim que ela tocou em mim eu senti um choque percorrer o meu corpo, como se agulhas tivessem me perfurando o corpo inteiro. Aquilo doeu, mas não me assustou tanto quanto ver raios azuis percorrendo a pele dela, e isso sim foi o bastante para eu dar alguns passos para longe dela. Não sabia se era eu que estava fazendo aquilo, e até duvidei de mim mesmo quando ela perguntou se era mesmo eu que estava fazendo aquilo, e ela até me ameaçou me mandando parar mas não era eu.

-Nã-Não sou eu... -disse com lágrimas deslizando pelas minhas bochechas, e então abri a boca e chorei bem alto como toda criança faz quando está triste ou machucada. Não me chamem de bebê por fazer aquilo, afinal tinha levado um choque e acabei de ser culpado por não sei oque, fiquei tão abalado que nem liguei para mais nada e me desmanchei em lágrimas, até que eu parei um pouquinho e após secar meu rosto eu dei mais alguns passos para trás enquanto apontava para a tia- Ei...é você quem ta fazendo isso! Eu não imaginei nada dessa vez! -disse me sentindo mais aliviado, então suspirei bem fundo, parando de vez com o meu choro mas com o nariz e os olhos ainda bem avermelhados, mas tudo bem pois eu nem havia percebido aquilo.

Só que logo percebi, como não era eu quem havia feito aquilo com ela então ela era igual eu, era uma amaldiçoada também, mas parecia que assim como eu ela não conseguia se controlar. Não sabia oque podia fazer, então fiquei apenas onde estava, um pouquinho longe dela mas não o bastante, ainda dava para ver os raios saindo da mão dela e indo para o chão, e logo eu fiquei com medo de levar um choque também (assim que percebi que estava pisando no chão não tão longe do chão em que ela tava pisando) então me encolhi no chão tentando me proteger. Rezei para que conseguisse ficar em segurança e não ser machucado, só que de repente, veio a minha cabeça um campo de força em formato de uma bolha cor-de-rosa, e sem que eu percebesse eu fui envolvido por aquela bolha protetora, que me protegia de qualquer descarga elétrica. Só que eu continuava com medo.

Ainda estava de olhos fechados quando ouvi a voz de alguém que eu conhecia muito bem, então assim que abri os olhos para ver se era mesmo quem eu estava pensando que era, me surpreendi ao ver que uma bolha rosa havia se formado a minha volta. Abri um sorriso e fiquei cutucando a bolha, adorei ver aquilo, mas assim que ouvi minha prima novamente falando eu me concentrei um pouquinho e fiz a bolha desaparecer, para finalmente poder falar com minha prima- Nick? -perguntei, quase que para eu mesmo, bem baixinho- Mais ou menos...e você? Nick? -perguntei para ela, e só então foi que percebi que ela estava voando. Ela por pouco tempo pareceu perder o controle daquilo que ela estava fazendo e então caiu no chão, e fiquei preocupado com ela mas ao ver que ela estava bem e se levantava do chão eu me senti aliviado. E claro, a deixei segurar o meu braço, afinal agora sim me sentia seguro.

Ela então fez a tia malvada levantar, eu não sei exatamente quando ela fez isso mas eu dei pulos de alegria e bati palmas bem alegre quando vi aquilo- Hehehehe! -ri como um bobo enquanto pulava, achei aquilo realmente divertido. Mas logo lembrei oque a tia havia feito antes de repente e o quanto ela era perigosa, então dei um pequeno puxão na blusa de frio da Nick para chamar a atenção dela- Cuidado Nick, ela solta raio e é malvada...ah e queria me levar pra alguém... -disse pra ela como se contasse um segredo, mas ao falar da maldição da tia eu lembrei que a minha prima havia feito uma coisa bem estranha também, legal mas estranha- Ei, prima, você é amaldiçoada que nem eu tamém? -perguntei pra ela- É que você faz coisas estranhas também... -comentei bem triste, sentindo vergonha do que eu podia fazer. E sei que tinha uma pessoa ali que soltava raios e podia nos matar quando quizesse mas não aguentei, me senti tão triste que quando as lágrimas voltaram a deslizar pelas minhas boxexas eu olhei nos olhos da minha prima (não, ela não é muito mais alta que eu, só um pouquinho então foi fácil olhar nos olhos dela) e a abraçei, escondendo meu rosto no seu ombro.


4# Post
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Obs: Finalmente os priminhos se encontraram! Ah e o Sammy ta muito feliz em estar com a priminha querida. *-*
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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeSex Jul 29, 2011 5:20 pm

Ponte do Brooklyn Lily-A-3-lily-allen-10898464-100-100
Standing in the way of control

O momento de paciência, em que tentava fazer as coisas do modo mais pacifico por estar frente a uma criança havia acabado e na sua face era evidente o medo que eu lhe provocava. Nada agora estava correndo como havia planeado anteriormente, e por isso, restava-me uma única alternativa: improvisar.

A criança negava ter alguma coisa a ver com o que eu sentia naquele momento. No entanto, nunca antes passara por algo assim. Era incapaz de conter para mim toda a electricidade que me percorria, e a única coisa que parecia aliviar minimamente era libertá-la. E depois de ter tocado no garoto, tive a certeza que era ele que de alguma forma estava provocando a minha sobrecarga. Não encontrava nenhuma outra hipótese. Eu não estava doente nem nada na minha rotina alterara. Portanto, a única coisa ali que podia causar aquilo tinha de ser ele, mesmo que não de forma voluntária. – Nunca antes isto tinha acontecido comigo. Não até você aparecer! – Depois de se afastar, o via encolhido contra o solo chorando, quando na sua volta se formou um género de campo de força de tom rosado que o deveria proteger. Para alguém que minutos antes afirmara não controlar o que fazia, aquela demonstração parecia-me boa de mais.

Ofegante, quebrei por segundos a corrente azulada contínua que vinha de mim, para dar espaço a uma nova sensação diferente. Mas esta eu conhecia bem. Sentia uma nova presença e instantaneamente soube que eu e Samuel já não estávamos sozinhos. – Sam! – Ouvi uma voz gritar, olhando na sua direcção para reparar numa garota que se aproximava pelo ar. E aí, comecei a sentir uma leveza estranha, que me obrigou a tentar distribuir melhor o peso do meu corpo para evitar cair. Agora estava na frente não de um, mas de dois mutantes. Se de alguma forma me dificultava ainda mais o trabalho, caso tivesse sucesso na captura, a recompensa seria bastante generosa. Para além do mais, eram duas crianças, e pela demonstração da rapariga, também não devia ser uma expert no que tocava a controlar o que fazia. É verdade, nem capaz de aterrar tinha sido, estatelando-se no chão.

Ouvindo a conversa inicial dos dois, conclui ela se chamava Nick. Mas logo tive nova demonstração do que ela fazia quando pela primeira vez, os meus pés se descolaram do chão, me provocando um susto inicial pela perda da gravidade. – Quem é você? O que quer com Sammy? – Ao seu lado, o rapaz se ria o que aumentava a minha ira. – Adivinhe de novo. Já não quero nada apenas dele. Quero de vocês os dois! – Falei entre dentes tentando por fim ao efeito do poder dela. Contudo, gesticular era inútil pois nada fazia eu voltar ao chão. - Cuidado Nick, ela solta raio e é malvada...ah e queria me levar pra alguém... – Ouvi o rapaz falar, antes de dar inicio a uma conversa famíliar. De nada me adiantava mexer mais. Já percebera que isso não me ajudaria a sair, por isso teria de recorrer a outro modos.

Aproveitando a distracção deles enquanto se abraçavam, cerrei ambas as minhas mãos, e as projectei na direcção dos dois enquanto as abria de novo. Delas uma bola eléctrica direccionada foi emitida. E o efeito serviu pelo menos para distrair a atenção da mutante, pois logo senti de novo o poder da gravidade actuar sobre mim, acabando caindo no chão sem me consegui manter de pé. Minha sorte foi que a distância ao solo a que estivera era pequena, pelo que a queda não foi suficiente para me magoar a sério. Pelo contrário. Estava agora livre.

Me levantei de imediato, esfregando o meu braço direito ligeiramente arranhado e coberto de detritos do chão, olhando logo para os dois, para ver de que forma a esfera os havia afectado. Levantando o mesmo pulso ao nível do meu ombro, um arco eléctrico que unia a ponta dos meus dedos se tornou visível uma nova esfera azulada que suspendia sobre a palma da minha mão. – Acabou a brincadeira. Agora, vocês vão se acalmar e colaborar comigo. Se não, eu terei outras formas de vos obrigar a fazer o que eu quiser - Falei autoritária, começando a dar alguns passos lentos na direcção de Samuel e Nichole, tentando ignorar o enorme incómodo que a sobrecarga de poder me causava – Vocês vão trazer o seus poderes, e vir comigo logo! – Disse exibindo ainda a minha mão. Se os conseguisse levar até ao carro, lá os poderia prender para garantir que não tentavam nada mais. Até lá, caso eles tentassem dar qualquer passo em falso, estava preparada para agir de imediato.
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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeDom Jul 31, 2011 4:31 pm

Ponte do Brooklyn 27y8thl Ponte do Brooklyn 27y8thl
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"Sua Gorda Louca!"

Meu mundo agora estava de ponta cabeça. Culpado? Meus poderes, mas sinceramente, agora eu admito que minhas ações depois que eu os descobri, bom, não foram as melhores também. Eu tinha uma vida normal, pais normais, um irmão normal. Claro que tudo isso com algumas pontadas de turbulência, mas isso também era normal numa família. Bom, as coisas realmente mudaram depois que minha casa foi invadida, que meu irmão foi morto e de eu entrar em coma. E embora minha simples vida de adolescente não fosse o suficiente para mim, aquilo já era demais. Fato.

Parecia que os problemas que eu tinha ao fugir de casa tinham sido apenas diversão comparados com a mulher que atirava raios das mãos. Aparentemente, eu tinha tido sorte por as pessoas serem gentis comigo, ter tido que andar alguns bons quilômetros para conseguir chegar ao Brooklyn sem ninguém tentando me matar, porque agora eu estava vendo o que era estar frita, literalmente. Dessa vez eu vou culpar minha falta de bom-senso por ter fugido de casa, só desta vez.

Eu estava com Samuel, meu primo que eu via muitas vezes em reuniões de família. Sinceramente, eu não nos considerávamos muito próximos, ele era o tipo de garotinho que gostava de atenção e eu não era do tipo que gostava de atenção. Todos os meus parentes, "Nossa como você cresceu", argh. Me poupem, ok? Mas o fato é que eu estava realmente feliz em vê-lo, ele não havia mudado nada. E Sam era como eu, um seiláoque que tem poderes sobre-humanos.

– Mais ou menos...e você? Nick? – Ouvi ele me perguntar e hesitei em responder. Eu mentia muito mal, sabia disso. Então eu não podia dizer que estava tudo numa boa, pois ele notaria que não estava e não poderia dizer que estávamos perdidos, porque realmente estávamos e, oras, como eu ia dizer isso ao meu primo de 10 anos? Porém, enquanto eu pensava em algo para dizer, Sammy já puxava minha blusa e voltava a falar. Me abaixei um pouquinho, só para deixar claro que eu estava prestando atenção, embora não tirasse os olhos da mulher a nossa frente. – Cuidado Nick, ela solta raio e é malvada... ah e queria me levar pra alguém...

Ouvi ele completar e o lado bom era que aparentemente ela não queria nos matar, era somente nos capturar. Ok, não era um lado tão bom assim. Seria extremamente melhor se ele tivesse me dito "De boa Nicky, ela solta raio e dá para fazer pipoca com isso... Ah e queria ser nossa amiga." Mas enfim, nada é perfeito e a perfeição devia estar bem longe naquela hora, afinal eu ouvia a voz da outra. E o tom não era nada amigável.

– Adivinhe de novo. Já não quero nada apenas dele. Quero de vocês os dois! – Uou, ela estava me provocando. Eu teria tentado adivinhar de novo, só que eu não conseguia pensar em nada naquele momento. Mas pelo menos ela estava flutuando, eu fazia isso com dificuldade, mas era o suficiente. Coisas com mais de 50 kgs eram pesadas demais para mim, sério.

– Érr, você não tá em posição de ficar falando essas coisas, sua gorda.

Disse mostrando a língua para ela, nada maduro, Nicky, mas eu não estava me importando com isso na hora. Não tive tempo para pensar em outro insulto, mais uma vez ouvi Sam me chamar e não pude deixar de ouvir.

– Ei, prima, você é amaldiçoada que nem eu também? É que você faz coisas estranhas também...

Mordi o lábio, eu tinha chego de forma tão incomum que a pergunta me pareceu estranha. Me parecia tão óbvio, como para ele não seria? Olhei para ele, e Sammy me abraçou. Eu não estava esperando por isso, mas retribui o abraço. Eu estava precisando daquilo também.

– É o que parece, Sammy... – Disse em voz baixa tanto receosa, não queria que ele soubesse que eu não gostava daquilo, não queria passar uma imagem negativa. Afinal, se nós éramos diferentes, nós então, faríamos a diferença. Era isso que eu tinha em mente. Mas não tive tempo de formar palavras de consolo, a mulher, que a partir desse momento será chama de a "Gorda", jogou uma bola elétrica contra Sam e eu. Apenas reagi como achei que devia, ainda tinha Sammy nos braços, então pulei dali. A gravidade agiu a meu favor sem eu nem ao menos pensar nisso, aterrissamos suavemente, então me levantei sem problemas. – Sua Gorda louca!

Eu gritei enquanto ela fazia um discurso sobre colaboração. Ignorei, isso mesmo. Ela quase havia nos matado com aquela bola azulada que explodiu no chão, a Gorda estava me irritando a valer. Não sei o que realmente eu fiz ou o que aconteceu para eu conseguir fazer aquilo, mas quando eu vi a Gorda se aproximando uma espécie de escudo surgiu entre nós, para que pudesse impedir de ela se aproximar mais, depois o escudo se expandiu de forma bastante agressiva.

Tudo isso de uma maneira que eu mal controlava, nunca havia feito aquilo antes. Nunca tivera tantos problemas para controlar a gravidade antes, era estranho. Mais estranho que o normal. Eu só sabia que aquela Gorda não me parecia alguém do tipo simpática e embora eu também não fosse desse tipo, eu ainda não queria fazer o que ela mandava. Ela era do tipo que fazia as coisas de uma forma não-amigável e pelo que parecia também de forma não-inteligente, se ela tinha de nos levar, por que tentou nos matar?

A Gorda não estava pensando direito, não estava, não. Enfim, olhei para trás, para ver se Samuel estava bem. Ele devia estar, arrastamos poucos metros no chão e até fora uma queda agradável, sem dor, a gravidade nunca fora tão boa comigo, já que muitas vezes me apertava contra o chão e outras me fazia levitar alto demais, Não era fácil lidar com isso, acredite em mim. Mas enfim, continuei ali, esperando que o ataque do escudo fizesse a outra se afastar e desistir.
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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeDom Jul 31, 2011 9:47 pm

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••• ••• ••• ••• ••• •••
Quando eu encontrei aquela tia eu pensei que havia encontrado uma companhia, alguém que ficasse do meu lado sem nada de ruim acontecer (como sempre acontece quando eu faço qualquer coisa ultimamente), e ela até gentil e muito legal de conversar, eu teria adorado ter ela como babá (antigamente claro, porque hoje em dia já sou um homem) se ela não estivesse só fingindo. Eu não entendi no início porque ela começou a soltar choque do nada, fiquei com muito medo de mais uma vez ter feito algo e machucado ela, mas aí eu percebi uma coisa, eu não tinha pensado naquilo então não podia ter sido eu. Sei que pode parecer ridículo mas eu começei a perceber nesses ultimos dias que a maioria das coisas que eu imagino realmente aconteçe, então eu sabia que não podia ser eu, então só podia ser ela, ela tinha maldição que nem eu e não parecia querer usar ela para me ajudar.

Eu estava mesmo perdido, não sabia controlar a minha maldição (se é que é possível controlar) e nem fazer muita coisa de útil com ela (e quando fazia, era sempre sem querer) enquanto a tia parecia saber sempre oque fazer, mesmo de alguma maneira perdendo o controle da sua maldição ela achou rapidinho uma solução para os seus problemas, enquanto que eu fiquei encolhido no canto esperando para ser fritado pelos choques dela. Mas a minha sorte uma de minhas primas havia chegado, e por incrível que pareça, ela estava voando. Eu não sabia como ela fazia aquilo, mas nem prestei muita atenção, apenas fiquei feliz ao ver que ela havia chegado e conseguiu fazer a tia malvada ficar flutuando. Agora sim eu me sentia seguro.

Assim que ela chegou nós iniciamos de longe uma conversa, não que fosse possível conversarmos com calma enquanto a tia doida e malvada tentava matar agente, mas era apenas para sabermos como estávamos, e pelo jeito estava tudo bem com ela, mas como podem ver, não estava nada bem comigo. Tinha aquela tia louca ali ainda, ela queria me machucar e me levar para alguém que eu não sabia quem era, mas quando eu contei isso para a Nick eu ouvi a tia flutuante/louca dizendo que não era mais apenas eu que ela queria, agora era minha prima também. Okay aquilo só podia ser um pesadelo, tinha novamente envolvido uma inocente. Para tentar acalmar um pouco as coisas, tentei conversar um pouquinho com a minha prima, mas pelo jeito ela estava tão calma que até começou a insultar a tia. E eu adorei aquilo! Ah e claro, os abraços também.

Pelo que parecia (segundo a minha própria prima) a Nick também tinha maldição, mas ela parecia estar se dando muito bem em controlar aquela coisa, oque era ótimo pois era um ponto para o nós. Mas ainda não era o fim de tudo. A minha prima estava conseguindo manter a tia no ar e nos proteger, e eu acho que ela iria longe se não fosse pela malvada ter lançado em nós uma bola de choque que quase nos fritou, mas graças ao pulo que a Nick deu (que eu ainda acho que a maldição dela deve ter ajudado) enquanto nos abraçávamos salvou as nossas vidas, e ainda por cima caímos de maneira bem confortável. Achei aquilo bem estranho mas não iria fazer perguntas, eu estava vivo. Mas se aquela tia doida continuasse nos atacando aquilo podia mudar rapidinho, e eu aposto que aquela tia doida não iria ter pena da minha priminha.

E eu até percebi a minha prima fazendo algo ir na direção da tia, mas ao ver que havia o perigo daquela tia malvada me fazer perder a minha prima Nick eu fiquei bem zangado pois não iria deixar que mais ninguém da minha família se fosse- A minha prima não... -disse bem baixinho, quase sussurrando enquanto começei a andar na direção da malvada. Eu começei a imaginar como eu poderia assustar a malvada o suficente para que ela fosse embora, então enquanto andava em sua direção eu imaginei um robô, como daqueles bem assustadores e assassinos que aparecem nos filmes do Exterminador do Futuro, e começei a pensar que seria ótimo se eu me transformasse em algo parecido, mas aconteceu algo que eu não esperava.

De repente eu começei a ouvir atrás de mim passos metálicos, como se um robô estivesse me seguindo, e é aí que eu paro e começo a rezar para que não fosse oque eu estava pensando, mas infelizmente eu estava errado. Me virei e lá estava ele, o robô assassino que eu havia imaginado, eu não sabia se ele estava do meu lado ou não mas eu só sei que ele me encarava com aqueles olhos vermelhos e brilhantes enquanto em ambos os braços carregava duas armas enormes. Eu fiquei com medo é claro, branco de medo, mas para a minha sorte ele passou por mim como se não se importasse mais para a minha presença, oque achei ótimo mas não queria correr o risco- NICK ABAIXA! -gritei para ela enquanto corri na direção da minha prima, então eu desesperado me deitei no chão, com medo de levar um tiro, só que quando eu olhei para trás o robô nem havia me olhado.

O robô continuava indo na direção da tia malvada, oque era tudo oque eu queria mas ainda assim eu estava com medo- Me perdoa prima, eu queria te proteger aí sem querer lembrei do filme desse cara e imaginei ele aí...bem...minha maldição fez isso! -disse a ela enquanto me levantava e ficava com ainda mais medo. Eu estava assustado, mas fiquei pior ainda quando começei a ouvir tiros (eu acho que eram de metralhadoras), então fechei os olhos e abraçei bem forte a minha prima, com muito medo de levar algum tiro (tanto eu quanto ela)- Eu te projeto Nick! -disse para ela, enquanto sem eu perceber o robô atirava contra a tia malvada sem parar. Mas mereço um desconto, afinal estava com medo e de olhos fechados, não poderia adivinhar que aquela coisa (horrívelmente assustadora) estava do nosso lado.

5# Post
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Obs: Desculpa a demora, o post saiu uma droga mas ta aí...qualquer coisa é só mandar mp que eu edito valeu? E ó gente, ta aqui a foto do robô assassino que ta atirando contra a Gaby (aqui), nem vou dizer de onde ele é porque vocês já devem até ter adivinhado só de ler o post =x
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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeSeg Ago 01, 2011 4:52 pm

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I need a place to hide
Before the storm begins

A situação havia mudado completamente. Agora tinha não um, mas dois mutantes para apanhar, e se tudo corresse como esperava que corresse, destro em breve os conseguiria levar até à mira dos Skulls. No entanto, nenhum dos dois mostrava qualquer colaboração. Pelo contrário, cedo percebi que pelo menos a menina loira não daria o braço a torcer sem antes dar luta. Contudo, não foi o seu controlo de gravidade que me parou. A queda podia não ter sido a mais agradável, mas ao menos, recorrendo ao meu próprio, conseguira finalmente libertar-me do efeito do poder da garota.

Me levantei rapidamente para ver o que tinha acontecido aos dois, que pelo que via, haviam evitado o ataque com um salto. – Sua Gorda louca! – O temperamento da miúda começava a encher! Em nada tinha a ver com a vertente calma de Samuel, e se continuasse dando à língua daquele jeito, a minha paciência se ira rapidamente esgotar. Mas por enquanto, sabia que não estava em posição para que qualquer complexo referente ao meu peso me distraísse. Por isso mesmo, forcei-me a engolir o que ela tinha dito, seguindo em frente de confiança renovada depois de ter conseguido acabar com o poder dela. Tinha de novo o controlo e não queria voltar a perder.

Me aproximava devagar exibindo uma pequena esfera eléctrica na mão, quando de repente, senti o meu corpo ser repelido, impedindo-me de avançar mais. Eles estavam envoltos de novo por um escudo, mas este tinha proporções significativamente maiores que as da primeira barreira rosada que o garoto criara. Possivelmente tratava-se de mais uma das obras da miúda azucrinante. – É essa a sua táctica? Esconder-se? – Provoquei, enquanto um novo plano me surgia em mente. Se deixasse uma descarga eléctrica provavelmente contraria o esforço dela. Mesmo que não fosse o suficiente para instantaneamente acabar com a barreira, de certeza que conseguiria desgastar a energia dela, até que a própria não aguentasse mais. No entanto, nem tive tempo para fazer alguma coisa quando o escudo começou a aumentar impelindo-me para trás. – Filha da mãe! – Falei irrada à medida que a paciência se perdia. Nesse instante, um novo jato de electricidade saiu das minhas mãos na direcção da barreira. Mas eu não me poderia dar ao luxo de vencer, muito menos por um grupo de crianças. E ter a possibilidade de finalmente saltar a voltagem que desde a presença do garoto tinha aumentado dentro de mim funcionou como mais que um alívio.

O som do azul dos trovões colidindo com o campo enchiam o espaço à medida que sentia o crescente cansaço se apoderar de mim. Era só uma questão de tempo... Até que o som de um grito me alertou para que algo mais estava para acontecer - NICK ABAIXA! – O rapaz que se tinha aproximado de mim voltou a correr na direcção da loira, e instantaneamente cortei o fluxo eléctrico, olhando atónita para o que estava atrás deles. Um robot metálico e de olhos vermelhos caminhava na minha direcção com passos marcados por um som metalizante. E eu conhecia aquela máquina, dos filmes com o Arnold Schwarzenegger, bem como a arma que segurava.

Por instinto, comecei a recuar sem desviar o olhar do robot ao me aperceber da situação em que me encontrava. Se aquela coisa começasse a disparar sobre mim, a menos que encontrasse algum local para me esconder, sabia que não podia esperar sair de lá viva. Os meus passos eram lentos, mas o meu coração começava a bater incessantemente. Dando uma rápida espreitadela atrás, localizei um dos postes de suspensão da ponte, e apercebi-me que aquela era a minha melhor hipótese. E assim que vi aquela arma sendo levantada na minha direcção, comecei a correr na direcção do bloco de metal.

Nunca na minha vida um percurso tão pequeno me parecia tão grande. Sobre a minha cabeça ouvia o som contínuo dos disparos, rezando para que nenhum me acertasse até que cheguei atrás do poste largo em que me encostei, deixando-me cair no chão. A minha respiração estava muito mais acelerada que o normal, e o meu coração ao pulos, enquanto nas minhas costas ouvia o embater das balas contra o metal. O calor do contacto provocou a libertação de fumo que envolveu o espaço mesmo à minha volta tonando a visibilidade pouco clara. Mas mesmo assim, tinha de tentar acabar com a projecção da mente do rapaz. Sentada, conjurei uma nova esfera que deixei iluminar o espaço à minha frente por segundos, antes de juntar toda a minha coragem para espreitar e a lançar na direcção do robot. Não fiquei tempo suficiente para ver se acertava no alvo, mas confiava plenamente na minha pontaria.

O som da metralhadora não me permitiu ouvir se o lançamento tivera sucesso... No entanto, tal não foi preciso, pois o facto de a velocidade dos disparos não ter diminuído nem um pouco me permitiu concluir que não surtira qualquer efeito desejado. Não me lembrava de nenhuma outra altura da minha vida em que tivera tanto medo como agora. Não fazia ideia de como sair dali. Estava encurralada.

Até que o som da arma cessou. Permaneci escondida durante longos segundos esperando que a qualquer momento, alguma coisa surgisse de um dos meus lados com o mesmo intuito de acabar com a minha vida. Sendo robots, não conseguia saber nada sobre a sua localização utilizando o meu poder de detecção. Apenas tinha a certeza que os dois garotos continuavam a apenas alguns metros de mim. E foi aí que senti... Alguém se aproximava. Já não éramos a única forma de vida à beira rio. O pensamento de que fora atraído pelo som dos disparos invadia a minha cabeça. No cimo da ponte estariam longe de mais para ouvir qualquer coisa que se passava ali em baixo. Mas se alguém estivesse passando nas proximidades, não teria sido difícil aperceber-se de tudo.

Esperei a sua aproximação, e quando finalmente ouvi o ruído do motor de um carro, estava pronta para agir. Estendendo a mão libertei um feixe na sua direcção, acertando no carro no momento certo, deitando abaixo o motor a apenas uns 2 metros de distância de mim. Imediatamente corri na sua direcção, passando por trás do automóvel no mesmo segundo em que o som dos disparos voltou a invadir o ar. O carro vibrava a cada bala que o atingia, e os vidros estilhaçavam, aumentando o meu receio de que não fosse suficiente para aguentar tudo aquilo. Se por outro lado fosse suficientemente resistente como esperava, podia depois usá-lo para fugir.

Agachada, comecei a movimentar-me percorrendo todo o comprimento do veículo até chegar à porta oposta à do conductor, à qual a mira do robot não chegava, ali me mantendo, esperando que parasse de novo. Tentar controlar o meu poder era inútil face ao medo, sendo a minha pele percorrida por consideravelmente mais arcos eléctricos que à pouco, enquanto tentava controlar minimamente a respiração. Mas apenas foram precisos mais alguns segundos para que de novo, a arma parasse de disparar. Para evitar ser vista aproveitei o silêncio para absorver a energia dos dois candeeiros mais próximos, ficando tudo à minha volta mergulhado na escuridão.

Procurando fazer o mínimo barulho possível, abri a porta do carro. O som feito na abertura não provocou nenhuma resposta do robot. Como em qualquer filme, o mais certo seria ser movido pelo calor, por isso, desde que não me mexesse muito depressa no seu campo de visão estaria a salvo. Com um movimento cuidado, espreitei para o interior, para me deparar com o corpo morto do condutor, o que me motivou a olhar de novo para o lado oposto ao do rio, mantendo-me agachada – Estão felizes? – Grite para que os dois miúdos ouvissem mesmo que não fosse capaz de os ver, contendo para mim a aflição – Me chamam a mim de malvada, mas um homem acabou de morrer por conta do vosso serviço! Quem é a louca agora? – Completei acusadoramente, procurando acentuar-lhes o peso na consciência. E agora, a menos que eu passasse por cima do corpo banhado em sangue para funcionar o carro, não tinha outra forma de escapar, e não me podia fiar que a sorte continuasse do meu lado.
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Nichole D. Wings
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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeTer Ago 02, 2011 4:13 pm

Ponte do Brooklyn 27y8thl Ponte do Brooklyn 27y8thl
| That's Really Sucks |
"I'm a killer now? This is wrong, no away!"

Se as coisas fossem fáceis, bom, não seria a minha vida. Talvez fosse minha vida há uns dois anos atrás, mas em minha atual situação o máximo que eu poderia esperar era continuar viva e livre. Mas tudo aquilo que estava acontecendo, sabe, não podia estar pior. Tá bom, podia, mas pensar em piorar as coisas seria suicídio e isso eu de fato, não queria. Talvez fosse por essa coisa de querer me manter viva que tivesse criado aquela barreira. Mas eu não ligava em como eu tinha feito a barreira, eu gostava dela e isso me bastava. Também sabia que era eu que tinha feito, não sabia como eu sabia, mas eu sabia, dá para me entender?

– É essa a sua táctica? Esconder-se? – Aquela gorda estava tentando me provocar. De novo. E sinceramente, ela, de novo, não estava em posição disso.

– Se dá certo, não me importo com isso. – Respondi com calma ou com o máximo de calma que consegui. Logo a barreira começou a se expandir e a Gorda voltou a exclamar, dei um sorriso. – Essa gorda tem sérios problemas, não só com o peso, mas...

Fui dizendo enquanto a outra tentava quebrar a barreira, não sabia se iria aguentar muito tempo, mas deveria ser o suficiente para que eu e Samuel pudéssemos dar o fora dali. Me virei para ver Sam, mas a voz dele veio antes que eu pudesse terminar a frase e me alertou.

– NICK ABAIXA! – Abaixar, ok. Fiz isso, para somente depois olhar para o que estava vindo. Sammy já estava do meu lado, com um belo robô atrás dele. Abri a boca para falar, mas as palavras não saíram, apenas gaguejei alguma coisa enquanto Sam já se desculpava. – Me perdoa prima, eu queria te proteger aí sem querer lembrei do filme desse cara e imaginei ele aí...bem...minha maldição fez isso!

– A tia deixava você ver esses filmes? – Perguntei porque foi a única coisa que veio na minha cabeça enquanto ouvi aquele quase Schwarzenegger atirar. Eu não sou do tipo de fazer piadinha, mas aquele momento estava demasiado tenso e as palavras simplesmente saíram. Não tive culpa por ter dito algo tão absurdamente fora de hora.

– Eu te projeto Nick! – Eu simplesmente ri quando Sammy disse aquilo, não que fosse a hora certa para isso, mas sério, aquilo devia ser minha obrigação.

Por fim, apenas vi o projeto de Arnold Schwarzenegger continuando a avançar, com aquelas metralhadoras que não cessavam de maneira alguma. Desviei meus olhos dele por um momento para ver aonde a Gorda teria ido e pelo que me parecia ela tinha ido se esconder. Se ela tinha desistido eu não sei, mas me pareceu uma boa hora para me distanciar dali. Embora Sammy tivesse me dito que me protegeria, aquilo não seria feito somente por parte dele. Se ele iria me ajudar, eu o ajudaria.

Vi que o robô continuava a atirar e a tentativa da Gorda de acertá-lo com eletricidade havia falhado, então segurei o braço se Sam e me levantei, porém, permaneci agachada e comecei a dar algumas passadas para me distanciar dali. Não consegui dar muitos passos junto se Sam, porque logo vi um carro e acabei parando para ver aquilo. Ok, atitude idiota, eu sei. Vi o carro se aproximar de onde a Gorda estava e dei alguns passos naquela direção e eu não parava de fazer coisas idiotas hoje, ok.

Ela apareceu e o robô voltara a atirar contra ela, o carro estava suportando bem os tiros, mas algo não estava certo. Qualquer pessoa normal teria acelerado ao máximo e saído dali, o que por acaso não estava acontecendo. Mas não tive muito tempo para imaginar uma explicação para o fato, a Gorda já me dava uma:

– Estão felizes? Me chamam a mim de malvada, mas um homem acabou de morrer por conta do vosso serviço! Quem é a louca agora?

Morto? Tínhamos matado um homem inocente? Finalmente larguei o braço de Sammy, ignorando o resto da frase, dei alguns passos para trás. Aquela mulher conseguira me calar, tá, não ela, mas o fato de termos matado alguém. Já sentia o cheiro do sangue, e embora eu não soubesse se era algo real ou apenas minha mente me confundindo, definitivamente aquilo não era bom, eu sabia que sangue era uma das poucas coisas que me fazia perder o controle.

Ser hematofóbica não era fácil e ainda mais na situação em que eu estava. E se aquela gorda soubesse daquilo, as coisas ficariam ainda mais complicadas. Eu não poderia dizer que tínhamos a vantagem, mas se a tínhamos, pelo menos a minha acabara de ir embora. Hesitei por um momento, respirando fundo, tentando manter a calma, rezando para que a Gorda não notasse a minha diferença de atitude. Eu nem ao menos vira aquela cor avermelhada, eu não devia estar tão afetada.

– Sammy, preciso ir embora... – Disse, praticamente imóvel, mordendo o lábio inferior, fazia isso quando ficava nervosa. Não sei se a dor me acalmava, mas desde que me lembro eu fazia isso, enfim. – Não podemos ficar aqui.

Eu disse por fim, ainda sem tirar os olhos do carro, torci para que as palavras da Gorda fossem mentira, mesmo sabendo que os fatos nos diziam o contrário. Tínhamos de ir embora logo, levar aquilo para outro lugar, pelo menos, um lugar onde sangue alheio não seria derramado.
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Samuel A. Hawk
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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeTer Ago 02, 2011 11:53 pm

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Eu as vezes não entendo como posso ser tão bobo em acreditar em tudo que me dizem, talvez seja a idade, talvez quando agente fica adulto agente começa a querer acreditar em tudo que lhe falam, então talvez isso explicasse o fato de que aquela mulher malvada tinha conseguido se passar como boazinha mesmo lá no fundo sendo pura maldade. Realmente ela era uma boa atriz, talvez pudesse trabalhar em alguma novela como uma daquelas vilãs feias que são odiadas até o dia da morte no final da novela, não que eu veja novela, só que eu era obrigar a ver novela com uma das minhas primeiras babás (quando eu era criança), pois ela era uma adolescente e não aguentava chorar sozinha ao ver as novelas. É, eu sei, coisa chata. Mas eu trocaria cinco horas daquela coisa chata (tudo bem, talvez apenas meia hora) por aquela emocionante tentativa de assassinato, e só para lembrar, eu e minha prima somos os que estão para serem assassinados.

No início (na verdade apenas quando a minha prima na verdade, porque antes eu estava completamente perdido) aquilo pareceu fácil, minha prima usava o sei-lá-oque dela e fazia a tia flutuar, e isso foi realmente engraçado, mas assim que ela se livrou de lá nós começamos quase que uma luta para fugir. A malvada nos atacava mas Nick e eu desviáva-mos, parecia que podíamos continuar assim mas a minha prima (que aliás eu amo muito por ter aparecido para me ajudar) decidiu que queria ir mais longe e fez uma barreira com a maldição dela como aqueles personagens de desenho animado fariam. A tia até tentou provocar a minha prima, mas ela manteve a calma e revidou com algumas palavras também, e pareceu que ela tinha ganhado tempo para nós quando fez a barreira ir na direção da malvada mas eu não pude arriscar, lembrei que agora ela queria não apenas a mim como também a Nick, então tentei defender ela usando minha maldição, de propósito pela primeira vez na minha vida. E foi aí que ferrei com tudo.

Como queria proteger a Nichole, andei na direção da tia com a intenção de atacar, então começei a me imaginar tão forte e assustador quanto aquele robô assassino do Exterminador do Futuro, e antes que eu percebesse logo o robô havia surgido atrás de mim de repente como se tivesse sido feito a partir do nada. Me assustei, não só com a surpresa de ter um robô assassino atrás de mim mas como também ser o robô que tanto me dava medo nos filmes, e até corri na direção da Nick e gritei para ela se abaixar, mas para a nossa sorte o robô tinha ido atrás da malvada. Mas ainda assim tentei me desculpar com ela, apenas me adiantando caso aquela minha mente fértil nos matasse naquele dia.

-De verdade? Eu vi escondido com uma babá uma vez... -disse a ela quandoe la me perguntou se a minha mamãe deixava eu ver esses filmes, abraçando-a e ficando sem graça por não ter obedecido o limite de idade para o filme, mas admito que gostei daquele abraço pois me senti mais seguro. Enquanto isso o robô atirava sem parar na direção da tia malvada, e parecia que ele era mesmo invencível pois nem o choque azul e brilhoso dela não conseguiu fazer efeito nenhum no robô, oque era bom mas eu não tinha certeza se aquilo acabaria bem. Logo vi um carro, digo, quando eu e a minha prima decidimos fugir nós vimos que um carro se movia perto da malvada e do robô assassino quando os tiros recomeçaram, só não entendi o porquê de ele ter parado enquanto a tia usava-o para escapar dos disparos. Até que a malvada começou a nos acusar de assassinos.

Eu fiquei expantado com aquela acusação, não era difícil acreditar que eu novamente havia feito mal a alguém, eu já havia feito aquilo antes mas desta vez eu tinha certeza que era aquela malvada quem tinha feito aquilo. Ela podia ter parado o carro ao matar o motorista com um choque e acusar agente, então estava só tentando nos assustar, e apesar de aquilo não ter funcionado comigo, pelo jeito havia funcionado com a minha prima- Ir embora? Porque Nick? -perguntei a ela quando ela disse que precisava ir embora, só depois (quando ela disse que não podíamos ficar ali) eu fui perceber que ela estava assustada- Então vem prima, eu prometo que vai ficar tudo bem ta? -disse a ela, então puxando ela pela a sua mão eu a guiei até atrás de um carro que estava estacionado ali perto e fiquei olhando da Nick para a tia malvada enquanto escondia nós dois atráz do carro- Tia malvada e burra...tenho certeza que ela deve ter matado alguém e colocado a culpa na gente...você viu Nick ela solta raio, solta choque, ela é malvada! -disse a ela, me ajoelhando na frente dela- Acho que o robô vai matar ela...e agora? -perguntei para ela assustado. Por mais que ela fosse má, eu não queria ser culpado de outro assassinato, e agora não sabia oque fazer para sumirmos dali, estava contando mesmo com a minha prima agora.

6# Post
Citados:
Gabrielle Stefleer e Nichole D. Wings
Obs: Ta aí, ta uma porcaria mas ta aí XD Oque acharam? Próximo post tem uma surpresa =x
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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeQua Ago 03, 2011 4:34 pm

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This time baby
I'll be bulletproof


O tiroteio parecia ter acalmado assim que aquele robot destruíra o carro atrás do qual me escondia. No entanto, isso em nada aliviava o medo. Sabia que ele continuava ali, à espera de um movimento apenas para de novo disparar sobre mim. Até agora tivera a sorte do meu lado, mas nada me dava a certeza que a situação não se inverteria de um momento para o outro. Nada me garantia que seguindo as pisadas do homem morto no carro, eu não seria a próxima a acabar estendida no chão, mergulhada numa poça do meu sangue depois de ser baleada à queima roupa pela projecção da mente de uma criança. Permanecer naquele lugar era quase um suicídio, por isso, apenas desejava achar uma forma de conseguir sair, livre de perigo. Era demasiado nova para morrer naquelas condições. Mas até o conseguir, ainda tinha muitas adversidades para enfrentar, e rapidamente sentir a primeira.

De dentro do capot do carro parcialmente destruído começava a sair uma coluna de fumo. Não foi preciso mais para perceber o que estava prestes a acontecer. Podia imediatamente abandonar a ideia de usar aquele automóvel para fugir, pois era certo que as balas tinham atingido o tanque da gasolina, e isso havia mexido com o equilíbrio do carro. Ou seja, provavelmente, dentro de alguns minutos, ou mesmo segundos, aquela merda iria toda pelos ares, sem poupar qualquer forma de vida nas proximidades. Tinha de sair dali o mais depressa possível.

O meu coração palpitava quando mantendo a cabeça baixa, me lancei de novo numa corrida na direcção dos carros estacionados mais próximos, sem querer acreditar no que aconteceu então. Não sabia se por causa do fumo, mas certo foi que desta vez, a nova sessão de disparos não fora iniciada contra mim, mas sim novamente contra o carro destruído. Parecia estar a salvo por enquanto. Mas o som das passadas da máquina alertavam-me para que a minha situação rapidamente poderia mudar se o calor do meu corpo a atraíssem. Não tinha outra forma de escapar se não usando os veículos agora parados..

Foi aí que reparei que os dois miúdos estavam igualmente escondidos detrás de uns carros a alguns metros de mim, o que me fez recordar da minha missão ali. Não fora enviada para enfrentar uma máquina exterminadora, mas sim capturar uma criança, que logo trouxera outra atrás. E se voltasse para casa sem pelo menos um deles, sabia que não me podia esperar um destino agradável. Numerosos casos possíveis se desenhavam na minha mente, como o ser recebida por algum outro mutante para me fazer pagar pelo fracasso com a minha própria vida, ou pior, um skull à espera para lançar o seu efeito de hipnose sobre mim, comprometendo assim a minha liberdade. Não queria ser eu a passar o resto da minha vida em fuga, por isso, esse medo sobrepunha-se ao de ser fuzilada por uma metralhadora. Não podia fugir. Pelo contrário, tinha de achar uma forma de destruir o robot, e logo voltar a minha atenção para os outros dois.

A minha atenção foi atraída por instantes pelo som de uma explosão, sentindo o forte vendo projectado por esta. Abafei um grito ao ver que o carro atrás do qual segundos antes me escondia não resistira, dando lugar a um banho de chamas que saiam dos restos carbonizados do mesmo. Os meus olhos fixavam o local enquanto no fundo, tinha consciência de que não podia perder mais a minha atenção ali. Pelo contrário, tinha de aproveitar o sucedido para seguir em frente. Movimentando-me devagar e cuidadosamente, aproximei-me da porta do veículo intacto atrás do qual me escondia agora. Um choque foi o suficiente para consegui estalar a fechadura, não precisando de mais de um forte puxão para conseguir abrir a porta. E agora, começava a parte complicada. Tinha de ser capaz de fazer o carro funcionar recorrendo exclusivamente ao meu poder. Era algo que nunca tinha tentado antes, e que não tinha a certeza se resultaria... Mas esperava sinceramente que sim.

Ainda sem me sentar, apontei a mão na direcção do tablier do automóvel, lançando um arco eléctrico na sua direcção, esperando que fosse o suficiente para começar o engenho. E não fui capaz de esconder um sorriso quando vi que tinha resultado. Subitamente, o motor começou a rugir, e eu subi para o acento, podendo ver de novo o robot. Impossibilitada de fechar a porta devido à fechadura estragada, limitei-me a acender os faróis, e ajustando as mudanças, coloquei o pé no pedal, fazendo o carro começar a andar. Quase instantaneamente, o som dos tiros recomeçou, e o vidro dianteiro se quebrou. Conduzia com a cabeça baixa na direcção dos disparos, tentando-me proteger na medida do possível atrás do volante. Era o tudo ou nada. Caso funcionasse, conseguiria sair dali. Se não, acabava tudo naquele momento.

A velocidade aumentava cada vez mais, e sentia o vento que entrava tanto pela porta como pela frente fustigar-me o cabelo quando a colisão aconteceu. O meu corpo foi impelido para a frente, provocando o embate da minha cabeça contra o volante. O som da metralhadora cessou, e o solavanco do carro depois de atropelar alguma coisa volumosa parou, ficando o espaço mergulhado na maior calma. Apenas alguns segundos depois desencostei finalmente a cabeça, levando a mão à testa para sentir um líquido quente escorrer. Mas à minha frente, nada mais se via.

Mantendo a pressão na ferida e sentindo boa parte do meu corpo dorida, forcei-me a sair do carro para reparar no brilho apagado dos olhos do robot que era agora sobreposto pelo peso do automóvel. Os meus olhos não queriam acreditar no que via. Funcionara! Contra todas as probabilidades, fora capaz de fugir das balas e quebrar a máquina. O nervosismo tomava conta de mim quando voltei o olhar na direcção do estacionamento reparando nos miúdos que espreitavam, começando a aproximar-me. Conseguia manter a electricidade sobre controlo. Talvez por causa do choque, esta não me incomodava agora tanto como momentos antes. A minha vontade de a libertar prendia-se apenas em vingar nos dois aquilo a que me tinham acabado de submeter.

Os meus passos eram pesados e na minha testa aberta visível o resultado do embate - Precisam de mais que um robot para me deitar abaixo. – Disse, sem que a minha voz se preocupasse em esconder o ódio que sentia naquele momento. Ódio que foi igualmente expresso quando de novo, das minhas mãos libertei um jacto de electricidade na direcção dos carros em que eles se escondiam. – Não se podem esconder para sempre! – Brandei. Caso os visse espreitando, pretendia direccionar a corrente para eles. Até lá, esperava apenas que os materiais que constituíam os carros fossem suficiente para conduzir a electricidade necessária para os electrizar caso lhes tocassem. Nunca seria o suficiente para os matar. Mas de certeza que seria o suficiente para os manter paralisados, ou mesmo atordoados

OFF:
Aí está. Brigada Juninho pelas ideias!! =)
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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeSáb Ago 06, 2011 10:39 am

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| Best Moment In My Life |
"Sente a ironia?"

Tudo estava correndo perfeitamente, sério. Entramos, eu e Sammy, numa luta contra uma gorda que lançava raio das mãos, Sam criou um robô, que acabou por matar um inocente e eu já sentia o cheiro de sangue empesteando o local. Tudo ótimo. Sente a ironia? Ok, admito, eu já tivera dias melhores. Dias bem melhores, mas enfim. Eu estava ali, escondida com meu primo, apenas observando os movimentos da Gorda. Para tornar as coisas melhores somente se Sam começasse a sangrar, porque aí sim, as coisas iam se tornar fáceis. Continua sentindo a ironia?

Enfim, tudo o que eu via parecia ser coisa de filme, sabe? O carro explodindo, a Gorda conseguindo fujir, entrando em outro carro para destruir o robô. Aquele dia podia me custar a vida e sinceramente, achei que ia durar mais do que uma semana longe de casa. Todas aquelas coisas estranhas me perseguiam e parecia que a sorte estava no lado da Gorda, agora. Afinal, eu já havia conseguido encontrar Sammy no meio de uma megacidade, então a tal sorte já havia feito demais por mim. E eu? Bom, eu simplesmente não conseguia me mover direito, quando Sam já tentva agir. Que vergonha, Nicky.

– Ir embora? Porque Nick? Então vem prima, eu prometo que vai ficar tudo bem ta?! – Ele queria me proteger, ele só tinha dez anos e eu tinha catorze, eu que devia fazer isso, eu que devia protege-lo. Eu sei que não estou em condições muito boas, por causa do sangue e dos meus poderes tanto descontrolados, mas ainda assim, eu que devia proteger Sam. – Tia malvada e burra...tenho certeza que ela deve ter matado alguém e colocado a culpa na gente...você viu Nick ela solta raio, solta choque, ela é malvada! Acho que o robô vai matar ela...e agora?

O jeito que Sam me acalmava era estranho. Não sabia dizer se era inocência ou outra coisa, mas ele acreditava mesmo que a Gorda que matara o homem, quando eu sabia que ainda assim, podíamos facilmente ter feito aquilo. Matar sempre fora uma palavra forte demais para mim, se tornou pior quando meu irmão morreu, tirar a vida de outra pessoa não é certo. Privar alguém de qualquer coisa, não é certo. Mas o fato é que eu somente tentava formar alguma frase que pudesse responder a Sam.

– Agora? – Repeti para mim mesma pensativa, Deus, como eu queria ter uma resposta para essa pergunta. – Agora devíamos ir embora.

Disse, ainda escondida atrás de um carro. E embora eu tivesse dito aquilo, meu corpo mal se movia, tinha dito aquilo sem realmente pensar. Vamos concordar que sair dali era o mais óbvio, então, né. Me forcei a olhar por trás do carro e ver como estava a situação. Não sabia o que realmente havia acontecido, mas a Gorda vinha andando em nossa direção. Ela estava com raiva. Tínhamos passado dos limites com ela, sinceramente, eu teria adorado se a situação fosse outra.

– Precisam de mais que um robot para me deitar abaixo. Não se podem esconder para sempre!

Me escondi mais uma vez atrás do carro, agora ela estava sangrando. Ah, que ótimo. Bastou eu ver a mancha na testa da outra que me senti enjoada. Eu tinha uma fraqueza realmente boa, não acham? Bastava ver sangue que eu acabava passando mal. Eu tinha de mante-la longe, eu já estava com minha mão sobre meu nariz, queria impedir de sentir aquele cheiro nauseabundo, embora eu soubesse que não iria adiantar. Segurei no punho de Sammy.

– Temos que fazer alguma coisa. Tirá-la daqui... – Eu dizia para mim mesma e aquele meu tom de voz não era dos melhores, se eu passasse mais tempo olhando aquele líquido escorrer pela testa da outra, começaria a ter dores de cabeça e isso sempre fazia meus poderes acabarem meio descontrolados. E se naquele momento eles já estavam difíceis de se lidar, ia ser uma maravilha.

Fechei os olhos, não sabia o que eu realmente devia fazer. Tentei criar outra barreira, impedindo que a Gorda continuasse a avançar. Assim eu teria um pouco mais de tempo para fugir, uma vez que na segunda vez eu costumo dar sorte. Mentira, mas tudo bem. Estava realmente perdida ali, até Sam estava mais confiante.

xx
Post Tosco, malz e.e
xx
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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeSáb Ago 06, 2011 10:04 pm

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Eu não sabia mais podia esperar daquele dia. No início dele (bem no início mesmo) eu fui acordado na minha casa temporária enquanto colocava fogo nela sem fazer a mínima idéia do que estava acontecendo, mas isso não me tornou menos culpado. Por sorte ninguém morreu, mas se as coisas continuassem daquele jeito onde estava eu e a minha prima (que agora a pouco me encontrou e me salvou de ser fritado) as coisas iriam acabar mal, e desta vez teriam duas vítimas: eu e minha prima. Mas claro que eu não quero que isso aconteça, então estou fazendo de tudo para tentar que nós sobrevivamos, só que essa minha tentativa (logo a minha primeira tentativa de reagir) acabou criando um robô que poderia nos matar quando ele quisesse, mas não sei porque ele foi atacar a tia do mal, só sei que como ele tava atacando ela então ele estava do nosso lado. Pelo menos isso por enquanto nos tinha dado uma certa vantagem.

Ainda assim, aquele ''cara de caveira do futuro'' me assustava demais, oque me fazia pensar que a qualquer momento ele podia mudar de idéia com relação a atacar a malvada e começar a atirar em mim e na minha prima com aquela imensa arma dele (que por sinal também me dava medo), mas pelo jeito não era só eu que estava assim. Depois que a tia havia nos acusado de matar alguém eu não acreditei é claro, mas a Nick não estava muito bem, parecia assustada demais com algo, alguma coisa realmente muito assustadora havia deixado ela muito mal, e foi aí que percebi que ela estava com medo do robô assim como eu. Mas aquilo era um motivo de que eu tinha que ser forte por nós dois, então quando ela disse para agente ir embora eu perguntei o porquê de agente ter que ir embora e disse para ficarmos ali pois eu iria proteger ela. Em seguida eu resmunguei um pouquinho e falei mal da tia, mas tive medo que ela sim fosse morrer por culpa da minha imaginação fértil e perguntei a Nick oque devíamos fazer, e novamente ela veio com a idéia boba de ir embora.

Não gostava de ver a Nick com medo, sei que não éramos tão próximos mas ela havia vindo apenas para me ajudar, o mínimo que eu podia fazer era ficar do lado dela, então não parei de abraçá-la enquanto ficamos atrás de um carro nos escondendo para que ela pudesse tentar se sentir melhor. Então ouvi uma explosão e um tempo depois o robô voltou a atirar, mas quando vi que ele de repente se silenciou eu discretamente tentei olhar para ver oque tinha acontecido e meu pesadelo se tornou realidade, ela tinha conseguido atropelar o robô com um carro e o esmagou. Aquilo me fez ficar praticamente desesperado. Ele era assustador e aparentava ser mais mal do que aquela tia má mas era a nossa única chance de vencer, em parte estava aliviado pela tia não ter morrido mas estava com medo por ela agora nos matar. E o raio que ela soltou no carro em que agente estava escondido atrás não me ajudava a ficar mais tranquilo.

A malvada agora se mostrava estar bem zangada (ao menos era oque parecia quando ela havia começado a falar), mas o pior de tudo foi ver a minha prima falando com ela mesma, dizendo que devíamos tirar a tia dali ou fazer alguma coisa. Algo assim. Mas eu estava com medo demais para pensar em qualquer coisa, tudo oque eu consegui pensar em fazer foi cruzar os braços, fazer bico e sentar no chão de olhos fechados. Antigamente (quando eu era criança) eu fazia aquilo pra conseguir algum doce quando uma babá não queria me dar, mas aquilo foi útil para me fazer ficar mais calmo e talvez me ajudasse a pensar em um plano para tirar agente dali. Ainda assim eu não conseguia pensar em nada, mas foi só lembrar que a Nick estava mal e precisava de mim que uma idéia veio a minha cabeça. Na verdade uma lembrança veio a minha cabeça.

Ao pensar na Nick péssima como ela estava naquele momento, eu lembrei que ela havia me perguntado se meus pais deixavam eu ver filmes do tipo Exterminador do Futuro, então foi aí que eu lembrei de umas coisas. Eu assistia filmes de terror com a minha antiga babá adolescente, e talvez isso pudesse ajudar agente em alguma coisa- Nick! Nick! Anda, diz o nome de algum filme de terror! -pedi para ela quando chamei sua atenção a pegando pelos ombros e a balançando, para que ela não ficasse tão assustada com eu sei lá oque- Algo bem assustador mesmo! Como...aquele filme de monstro contra monstro sabe? -pedi a ela de novo, com uma idéia na cabeça- Sabe? Algo parecido com aquele cara de garras nas mãos e uma cara bem feia, ou o de máscara e bem fortão que usa uma facona e que não morre nunca! -disse a ela, descrevendo dois monstros que se enfrentam num filme, e claro que eu tinha medo dos dois mas não sabia que havia feito algo que iria me arrepender por puxar aquele assunto. Tive que lembrar de como eles eram para descrever eles pra minha prima, cometi o maior erro do dia.

A tia se aproximava cada vez mais, faltava pouco para ela chegar até o carro onde nos escondíamos, até que de repente eu vou olhar em volta e vejo caminhando atrás dela, a seguindo em passos tão pesados que pareciam como socos no chão, era um dos monstros assustadores que eu havia lembrado do filme. Vê-lo me fez ficar completamente branco e deixar de me esconder, eu fiquei totalmente exposto, deixei a tia malvada me ver só para apontar para atrás dela- TIA CUIDADO! -avisei gritando, então o facão do monstro voou na direção dela quando ela olhou para trás, passando ao lado da cabeça dela (onde a cabeça dela estava antes) e atingindo em cheio o carro (aquele que eu estava do lado agora) com tanta força que o facão se enterrou ali, cortando com facilidade o metal do carro. Sem dúvidas eu estava mais assustado que antes.

Eu achava que o robô era malvado e cruel, mas depois de ver oque eu sem querer havia feito aparecer agora eu mudei completamente de idéia. E sei que a tia malvada era nossa inimiga e queria nos matar, mas eu não podia deixar ela morrer, por isso a salvei, e quando ela viu quem estava atrás dela ela percebeu como estava tudo indo ruim pro lado dela e saiu correndo, mas eu nem vi em que direção ela foi pois o monstro agora me olhava como se eu fosse o próximo. Ele começou a andar na minha direção e eu fiquei paralisado, pálido e só esperando pra virar chiclete de um cara que provavelmente não iria poder me mastigar. Só que quando ele finalmente chegou perto de mim, ele apenas pegou o seu facão (que mais parecia uma espada) de volta como se fosse fácil arrancá-lo do metal do carro e foi andando assustadoramente tranquilamente na direção da tia malvada. Não sabia porque ele havia feito aquilo, mas parecia que ele havia me deixado viver porque talvez tivesse algo pior reservado para eu, oque me fez ter medo mas ficar mais aliviado é claro.

Quando vi que ele realmente tinha ido embora na direção da tia eu caí de joelhos onde estava e fiquei olhando para ele enquanto ele se afastava. Aquilo havia sido horrivelmente horrível, eu estava enjoado e muito, muito, muito, muito assustado mesmo, não fazia idéia do que fazer agora então resolvi acabar logo com aquilo e aproveitar pra tirar a Nick dali- Prima! Prima! Já ta tudo bem agora...o monstro foi atrás da tia malvada... -disse a ela quando voltei a ficar atrás do carro com ela. Enquanto a ajudava a levantar, eu ouvi ela me perguntar sobre quem era aquele monstro, então eu tentei explicar/pedir desculpas- Err...bem...me desculpa prima, eu tava te descrevendo ele lembra? Não pude evitar tudo isso... -disse a ela- Mas ele é do filme de terror em que ele é um dos malvados...acho que ele se chama Jason, só sei que ele luta contra o... -tentei completar a frase mas logo ouvi um barulho estranho, então ao me virar eu vi um poste voando na nossa direção e puxei a minha prima para escaparmos daquilo. O poste esmagou o carro onde estávamos nos escondendo antes- ...O FREDDY! -gritei aterrorizado, então segurando na mão da minha priminha eu saí correndo com ela, enquanto aquele assustador/deformado cara com luva de garras no seguia com calma e rindo sem parar.

7# Post
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Gabrielle Stefleer e Nichole D. Wings
Obs: AMEI ESSE POST! *-* E agora vai tudo ficar mais difícil gente! O Sammy fez apareçer os dois assassinos de filme de terror que eu mais amo, o Freddy e o Jason, ao se lembrar do filme em que eles lutam juntos. Qualquer detalhe sobre os dois que vocês queiram saber é só falar comigo por msn valeu?
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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeDom Ago 07, 2011 12:16 am

Ponte do Brooklyn Lily-A-3-lily-allen-10898464-100-100
Cause I'm being taken over by the fear

Tudo o que já passara naquele dia fora superior a qualquer outra coisa que já tivera enfrentado. Nunca antes tinha visto a morte de tão perto, e tudo o que me fazia pensar era até que ponto estaria disposta a aguentar para levar aquilo para a frente. No entanto, a raiva acumulara-se aos longo dos últimos minutos. Olhava para os garotos, e já não via simples crianças inocentes, mas sim aquelas que ainda agora me tinham tentado roubar a vida. Era por isso era agora movida pelo desejo de vingança, ainda mais fervorosamente do que era movida pelo meu dever para com os Skulls.

Disparava correntes eléctricas das mãos na direcção dos carros atrás dos quais eles se escondiam. Apenas esperava acertar-lhes com a quantidade suficiente para os fazer perder os sentidos, e cair ao chão. Mas enquanto procurava um melhor ângulo de visão aproximando-me dos veículos estacionados, de novo senti no ar a mesma barreira que à pouco me tinha impelido para trás antes do aparecimento do robot. No entanto, desta vez a sentia mais fraca. Não sabia se a minha raiva fora o suficiente para ampliar o meu poder, ou se por algum motivo, a criadora da protecção não a conseguia fazer atingir o nível que pretendia. Mas isso não me ia parar. Não de novo! – Aaaah – exalei enquanto aumentava a intensidade do choque. E desta vez resultou! Conseguia avançar diminuindo o seu efeito.

Apesar do cansaço e da dor que ainda sentia na testa, a minha motivação fora renovada. Sentia que estava próxima de conseguir, e nada o poderia impedir. Nada, excepto um grito - TIA CUIDADO! – No momento em que vi Samuel, ele apontava para trás de mim, e instantaneamente me voltei, sem pensar se estaria a ser vítima ou não de algum truque de distracção dele. Mas assim que o meu corpo desenho um ângulo que me permitia ver o que estava por detrás de mim, por muito pouco sabia que o meu coração não parara por causa do susto. Não tive tempo para mais nada excepto encolher-me para evitar o objecto que vinha projectado na minha direcção. Passou a pouco mais que alguns centímetro de mim, atravessando o ar no local em que micro-segundos antes estivera a minha cabeça. No carro situado mesmo à minha frente, prendia-se agora uma arma branca e afiada de enormes dimensões.

Voltei de novo o olhar para a figura que se aproximava. Mas o medo não me permitia ficar mais tempo ali. Saí a correr para a minha direita temendo que a criatura me seguisse, acabando próxima de uma carrinha igualmente estacionada atrás da qual me tentei esconder. A minha vida se acabara de tornar literalmente um filme de terror, e eu não passava de um fantoche nas mãos de uma criança que conseguia alterar a realidade à sua maneira. O meu corpo tremia contra o alumínio do grande veículo enquanto eu tentava ganhar coragem para encarar a personagem do filme. Estava a apenas alguns metro de distância pelo que podia arriscar uma última descarga eléctrica contra ele... tinha de o fazer, porque mais nenhuma ideia me ocorria para acabar com aquilo.

Engolindo em seco, espreitei abruptamente para ver a criatura mascarada vir na minha direcção, e logo apontei a palma de ambas as mãos na sua direcção. Contudo, o choque pareceu servir apenas como estímulo, pois imediatamente ele acelerou o passo até começar a correr. Enquanto eu descrevia um movimento em volta da carrinha, observei a mesma arma de à pouco ser cravada nesta, perfurando o material que a constituía como se não se tratasse de mais que um plástico frágil. Sabia que não podia considerar a alternativa de continuar girando em círculos, pois se o fizesse, mais cedo ou mais tarde aquilo que agora me servia de protecção estaria completamente destruído.

Captando de soslaio de novo a figura que tentava chegar até mim, um novo jacto de luz foi disparado das minhas mãos. Concentrei tudo o que tinha naquele ataque, sem que as minhas esperanças fossem contudo muito grandes.. Mas contra todas as expectativas, pareceu abrandá-lo um pouco. Piscava os olhos consecutivas vezes para ter a certeza daquilo que estava diante de mim quando finalmente quebrei o arco eléctrico. A paralisia do ser da máscara não durou mais que 3 ou 4 segundos, mas os seus movimentos abrandaram. Estava certamente a recuperar do choque, o que me permitia usar aquele momento para fugir.

Sem pensar, corri. Só queria chegar ao meu carro, acelerar o motor e desaparecer dali. Mas então, o meu caminho foi interceptado por uma outra criatura, cuja cara deformada me causava repugnância, e as garras com vários centímetros de comprimento não deixavam dúvida do que se tratava. Vindo do “Pesadelo de Elm Street”, estava agora na minha frente a personagem principal daquele que não devia passar de um filme de ficção. Em volta, o local evidenciava sinais da destruição por este provocada, o que fez de novo as minhas preocupações dispararem. Ele estava atacando os dois garotos. Ou seja, o pequeno não tinha qualquer controlo sobre aquilo.

Os meus olhos focaram por momentos os azuis do garoto, quando eu falei alto, sobrepondo-me ao som emitido pelo monstro - Faça isto parar, por favor! – Pedi. Engolira todo o meu orgulho para suplicar ao rapaz que pusesse um término àquilo, apesar de não acreditar que ele fosse capaz. Mas sujeitar-me a isto era um preço grande de mais para as regalias que de lá podiam advir. Porque por maior que fosse a quantia monetária, não valia a minha própria vida. Aquilo não era um trabalho para ser realizado por uma pessoa só. Nunca devia ter sido enviada sozinha para caçar alguém cujos poderes conseguiam chegar a isto. Se era algum teste, estava cada vez mais próxima de o falhar.

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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeQua Ago 10, 2011 9:55 am

Ponte do Brooklyn 27y8thl Ponte do Brooklyn 27y8thl
| A Nightmare on Brooklyn Bridge |
"Freddy & Jason x Eu, Sam e talvez, a Gorda"

Eu continuava ali, escondida atrás do carro, tentando fazer minha mente produzir algo que prestasse, sem muito sucesso. Eu só conseguia pensar em como a situação estava maravilhosamente boa para nosso lado e eu não estava controlando meus poderes direito para fazer alguma coisa realmente útil. Continuei ali, por um momento, abraçada a Sam que repentinamente, me largou e começou a me chacoalhar. Ok, não tava esperando por isso.

– Nick! Nick! Anda, diz o nome de algum filme de terror! Algo bem assustador mesmo! Como...aquele filme de monstro contra monstro sabe? Sabe? Algo parecido com aquele cara de garras nas mãos e uma cara bem feia! – Ele dizia aquilo e eu estava boiando legal, ele me descreveu o que muito me pareceu o Freddy, um cara que eu definitivamente detestava ver. Mesmo eu sabendo que eram só personagens, eles me davam medo, admito. – , ou o de máscara e bem fortão que usa uma facona e que não morre nunca

Ele queria dois monstros agora, ah legal. Eu tenho medo desses filmes, sabe? Não vejo filme de terror, tenho trauma, tá? Lembro que fui no cinema para ver um desses filmes e quase chorei em muitas partes, foi vergonhoso e isso não vem ao caso. Enfim, fiz ele parar de balançar meu corpo e olhei para ele. Desviei o olhar um pouco, como se eu fingisse lembrar o nome deles.

– Você tá falando do Freddy e do Jason? – Perguntei como se fosse na inocência, porque como eu disse antes, simplesmente não queria vê-los ali. Mesmo que para nos ajudar, eles me assustam, falo mesmo. A resposta não veio, o que ouvi foi Sam gritando para a Gorda, que era a mira do Jason naquela hora. – Sam, você devia assistir Scooby-Doo, não essas coisas...

Disse ao ver aquele monstro que apareceu do nada. Se saíssemos vivos dali, Sam nunca mais ia ver filmes de terror. Eu estava realmente com medo, além daquela Gorda, o sangue já ia me afetando e tínhamos um monstro assassino. Jason jogara aquela faca enorme que cortou facilmente o carro e aquilo não podia ser coisa boa. Engoli em seco, ao ver que o dono do facão se aproximava. Não pisquei, não me movi, apenas continuei a olhar a figura que chegava cada vez mais perto. Quase chorei, admito.

Esperei ele puxar a faca e fechei os olhos, mas não ouvi Sammy gritando, nem senti dor por aquele monstro ter tentado me cortar. Então, receosa, abri um dos meus olhos. Jason tinha pego a faca e voltado a andar em direção a Gorda. Abri os dois olhos, finalmente, soltando um suspiro aliviada. Quase aliviada, podemos dizer.

– Prima! Prima! Já ta tudo bem agora...o monstro foi atrás da tia malvada...

– Sammy, por que você trouxe essas coisas para cá? – Disse quase num grito, desculpa, mas eu estava apavorada, lembra?

–Err...bem...me desculpa prima, eu tava te descrevendo ele lembra? Não pude evitar tudo isso... Mas ele é do filme de terror em que ele é um dos malvados...acho que ele se chama Jason, só sei que ele luta contra o... – Esperei ele terminar, mas não ouvi ele dizer mais nada, pelo menos foi o que me pareceu. Continuei encarando meu primo, enquanto eu via os olhos dele se arregalaram atrás de mim, – ...O FREDDY!

Ele gritou e a única coisa da qual eu tive certeza naquele momento é que um poste voou na nossa direção, destruindo completamente o carro que usávamos para nos esconder. E não, eu não estou brincando. Depois só senti Sam me puxando, para nos afastar daquilo. Nada fazia sentido, ah que ótimo. Corríamos e Freddy continuava a nos perseguir, ele vinha com calma e ria. Eu para compensar aquilo, quase chorava e tentava correr o mais rápido possível.

– Faça isto parar, por favor! – Quando ouvi a voz da gorda vindo lá de trás, pedindo ajuda, não resisti. Parei brevemente a corrida e olhei para trás, ela não estava numa situação melhor que a nossa.

Não tive tempo para pensar em alguma coisa ali parada, Krueger já vinha na nossa direção e eu estava apavorada, né. Corri mais uma vez, mas deixei Sam me guiar para seilá aonde, fechei meus olhos e tentei fazer as duas criaturas flutuarem. Tanto Freddy como Jason, afinal, a luta do Jason era também nossa e a Gorda pedira "por favor", é o bastante para mim. O tal Freddy eu consegui tirar do chão, fiz seus pés flutuarem e quando eu tentei fazer ele ser jogado, ele começou a flutuar mais do que deveria. Ah, ok. Ele era do mal, mesmo...

Só que meus poderes não estava funcionando tão bem com o Jason, eu já disse que tenho problemas com coisas pesadas? Aquele cara era mais gordo que a Gorda, porque custei a conseguir tirá-lo do chão e mesmo assim, ele mal levitou. Tínhamos de dar um jeito nele antes que Freddy caísse do céu e voltasse a nos perseguir com ainda mais raiva, se eu caísse daquela altura eu ia com certeza, torturar e matar alguém. Tá, provavelmente não, mas enfim.

– Sam faça-os sumir! – Quase gritei de novo, estava tanto desesperada. Continuava concentrando-me em fazer aqueles dois perderem a gravidade e não era tarefa tão fácil assim. – Agora, rápido!

Completei. Não sabia se Sam conseguiria levar eles de volta para aqueles filmes ridiculamente aterrorizantes, mas eu tinha de pelo menos, pedir para ele fazer isso. A esperança é a única, digo, última que morre, certo?

xx
Só um pouco melhor que outro, mas tudo bem, né -q
xx
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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeQua Ago 10, 2011 1:03 pm

Ponte do Brooklyn Request002Ponte do Brooklyn Jigsaw:-Butterfly-on-Flower
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Meu pai uma vez disse pra mim que as vezes agente sente tanta raiva de alguém que não para e tenta entender o lado do outro na história, e que nessa nessa hora nós condenamos outras pessoas por algo que pensamos ter feito mas que de verdade não fizeram, e saberíamos disso se tivessemos parado um pouco para ver o porquê daquela raiva toda. Tudo bem que eu não entendi isso quando meu pai disse, mas como foi uma das únicas coisas que meu pai pessoalmente quis me ensinar eu guardei aquela frase na minha cabeça, e lembro dela todo dia mas nunca consigo entendê-la. Bom, não conseguia entendê-la, antes é claro, pois agora eu estava praticamente vivendo aquela frase, e era capaz de eu e minha prima morrermos por eu não ter pensado bem antes de ficar com raiva da tia malvada.

No começo eu queria apenas assustar ela e sem querer fiz aparecer um monstro de metal que eu havia visto em um filme de terror com uma das minhas babás (realmente, quando eu era criança eu tinha muitas babás adolescentes que meu papai e minha mamãe pensavam que iria me entender melhor...eles não sabem o quanto estavam enganados), mas depois que ela destruiu o tal robô eu fiquei tão desesperado para proteger a minha prima que começei a pedir para a Nick me descrever um monstro de algum filme, só que errei feio. Quando começei a pedir para ela me lembrar de monstros como aqueles dois que eu estava descrevendo a ela, acabei me lembrando deles e um deles apareçeu jogando uma enorme faca na tia malvada. Sorte que eu a avisei a tempo e ajudei ela a evitar aquela faca que realmente teria a matado...ou ela iria ter no mínimo uma dor de cabeça dos infernos!

Enfim, quando vimos que eu havia feito um monstro assassino desta vez, Nick me aconselhou a não ver mais filmes de terror e sim começar a ver Scooby-Doo, oque é claro eu tive que explicar- Mas não fui eu quem quiz! As minhas babás de quando eu era criança...foram elas que viram os filmes enquanto deviam cuidar de mim! Elas são as culpadas! -falei pra ela tentando me defender, mas não pude falar muito mais pois logo vi que o monstro vinha em minha direção enquanto a malvada corria para longe, se afastando. Realmente eu pensei que iria morrer, achei que iria ser matado morto rapidinho, mas quando o monstro chegou perto de mim ele apenas pegou a sua faca e me olhou como se dissesse que estava tudo bem, de maneira bem assustadora é claro, mas fiquei muito aliviado, ainda mais quando ele saiu andando.

Enquanto ele ia andando na direção da malvada eu avisei a minha prima de que ele tinha ido e tentava entender o motivo de ele não nos ter atacado, e enquanto eu me explicava para a minha prima eu lembrei de um fato importante do monstro assassino mais assustador da minha vida, oque me deixou muito aliviado e sossegado é claro. Só que quando eu ia terminar a minha explicação para a minha prima sobre oque havia acontecido para eu sem querer fazer o Jason aparecer, eu quase que morri de medo ao ver atrás da minha prima a única criatura que eu tenho medo mais do que do monstro da máscara: Freddy.

Avisei a minha prima (na verdade gritei pra ela) sobre Freddy e ela pareceu acreditar só depois que um poste voou na nossa direção, mas eu consegui a tempo puxar ela para longe e começei a correr com ela na direção de um outro carro qualquer aí enquanto o monstro de cara queimada vinha na nossa direção. Enquanto corríamos, ouvi a malvada (aquela tia do mal fingida) berrar pedindo ajuda, e eu realmente queria ajudar ela, não queria matar ninguém pois odeio a morte, mas eu não podia fazer muita coisa, algo muito ruim estava prestes a acontecer-Um, dois, o Freddy vem te pegar...Três, quatro, é melhor trancar o quarto...Cinco, seis, agarre seu crucifixo...Sete, oito, fique acordado até tarde...Nove, dez, não durma nunca mais...-cantavam cinco crianças que de repente apareceram na nossa frente (e estavam brincando), mas mesmo assim eu puxei minha prima para outra direção e continuamos correndo.

Aquelas crianças que haviam aparecido de repente realmente me assustavam pois nenhuma delas tinha olhos e todas choravam sangue, mas aquilo não era o pior (até porque eu sei que foi uma ilusão do Freddy), mas sim oque elas cantavam. Aquela música era sempre cantada antes do monstro de cara queimada matar alguém, oque significava que agente era realmente os seus alvos. Assim que chegamos atrás de um carro, fiz a minha prima se sentar no chão e logo vimos uma enorme garra saindo da sombra do Freddy e arrancando o capô do carro, oque foi o suficiente para me fazer cair sentado no chão e começar a conter o choro, quase não aguentando aquele medo todo.

Tá eu admito, aquilo não foi nada adulto da minha parte, denovo eu estava quase chorando, mas piorou quando a Nick me pediu para fazer eles sumirem. Eu não sabia oque ela tava fazendo, mas talvez estivesse usando seu poder para atrasar eles um pouquinho pois não vi mais nenhum ataque dos dois, então consegui fechar os olhos e me concentrar um pouquinho, mas estava com tanto medo do Freddy e do Jason que não consegui me concentrar nada nada- Eu...eu não consigo! -disse agora começando a chorar ao lado da Nick. Aquilo realmente foi vergonhoso mas não conseguia fazer nada, e eu queria mesmo ajudar pois eu tinha acabar de virar adulto, não podia morrer- Mas...Nick me perdoa! Eu não queria... -pedia pra ela, mas ela estava tão assustada que eu olhei bem nos olhos dela e pude ver aquele medo todo- O Freddy...ele tem pouco poder aqui fora...ele não está no mundo dele, o mundo dos sonhos, então não pode fazer muita coisa...Mas ainda é muito perigoso... -avisei a ela.

Aquilo não pareceu serem boas noticias (pelo que vi no olhar da minha prima), então decidi ir pra parte boa- Mas o lado bom é que...ele pode ser morto, e se acabarmos com ele o Jason também some! Eles tão aqui só pra se enfrentarem mesmo! -disse a ela, pois pelo menos era isso que minha babá tinha dito na noite em que vimos o filme, oque me animou tanto que eu agora tinha parado de chorar, mas ainda tava com o rosto todo vermelho- Ah e o Jason não ataca crianças...não sei porque prima, mas ele não ataca...Ah sim, e não dá pra matar ele também...já tentaram antes, lá no filme, e nem explodindo ele conseguiram...ele sempre volta! -disse a ela um pouco assustado, mas a parte boa era que ele pelo menos não nos atacaria. Talvez aquilo tranquilizasse ela um pouco.

8# Post
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Gabrielle Stefleer e Nichole D. Wings
Obs: Genteeee esse post ta ainda melhor que o outro *¬* Ó eu coloquei uma fraqueza nos dois para que não ficasse impossível de matar eles ta? E ainda deixei o Sammy impossibilitado de se livrar deles por estar com medo demais e não conseguir se concentrar, oque vai deixar a rp bem mais interessante =x
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MensagemAssunto: Re: Ponte do Brooklyn   Ponte do Brooklyn Icon_minitimeQui Ago 11, 2011 10:01 pm

Ponte do Brooklyn Lily-A-3-lily-allen-10898464-100-100
Suddenly a light appears inside my brain
And I think of my ways

Não conseguia evitar pensar que atingira o fundo. Depois de não ser capaz de lidar com o poder de um mísero rapaz, precisara agora de lhe pedir ajuda para conseguir salvar-me. Conseguira abrandar os movimentos do mascarado que antes me perseguia, mas sabia que não estava ainda a salvo. Muito menos observando que não era eu a única a debater-me com a situação. Enquanto eu fora o alvo de um personagem do “Sexta Feira 13”, os dois miúdos não se haviam salvado de uma perseguição do ser de garras com vários centímetros de de comprimento. No entanto, não evitava pensar na sorte que eles tinham tido. Para além de ter um porte visivelmente menor, o alcance da arma da criatura que os seguia era de longe bastante menor do que transportava um facão que segundos antes passara a poucos centímetros da minha cabeça.

Voltando a cabeça para trás, reparei que a besta que acabara de electrocutar estava de novo em movimento. Era humanamente impossível... a carga a que o submetera seria mais que suficiente para matar qualquer ser humano. E no entanto, aquele parecia tal e qual como se nada tivesse acontecido. A aflição continuava a aumentar quando me apercebia que nada do meu poder teria qualquer efeito para o derrotar. Para além do desgaste na sua roupa, nem um sinal de queimadura era visível no seu corpo.

Face ao que se passava, não era capaz de evitar pensar no irónico da situação. Nunca fora fã de filmes de terror. As personagens, as histórias, e os medos... comparados com a vida real, qualquer um deles se mostrava absolutamente ridículo, de tal forma que era muito rara a vez em que efectivamente dava 90 minutos do meu tempo para assistir a um. Mas naquele momento, tudo isso tinha sido transportado para a vida real, e só me arrependia de nunca ter assistido aos tais produções cinematográficas. Se o tivesse feito, ao menos estaria familiarizada com a extensão do poder de cada um das duas criaturas, e de possíveis formas de os derrotar. Até lá, podia apenas contar com o meu instinto para me ajudar a sobreviver.

Via ele se aproximar cada vez mais quando me apercebia que os dois garotos se afastarem para longe, deixando para trás apenas os perseguidores e um grupo de crianças deformadas que cantavam algo sinistro. Uma pontada de ódio percorria-me ao me aperceber que me haviam ignorado. Nunca durante todo o tempo que ali permanecera os tentara matar, e no entanto, eles não se pareciam importar em me deixar para enfrentar tal destino. Apenas me arrependia de não ter tratado do assunto de forma mais radical desde o início, ainda mesmo antes da miúda que controlava a gravidade aparecer, quando reparei que tanto o tipo com o facão como o da cara deformada flutuavam no ar, impedidos de darem mais passos.

Afinal enganara-me. Ainda restava àquelas crianças um pouco de compaixão quando se procuravam safar não só a elas, mas também me ajudar a mim, apesar de continuar visivelmente mais exposta que qualquer um deles atrás dos carros. Não sabia o que seria pior. Se ser deixada à minha própria mercê ou ter de carregar o peso da dívida que assim tinha para com eles.. Mas tinha ali a minha oportunidade de fugir. Aproveitando o tempo ganho, bastava-me correr na direcção do meu Lótus, e arrancar pra longe daquele lugar amaldiçoado. Talvez devido ao cansaço, a sobrecarga que desde o início da madrugada sentia, começava a acalmar, e a vontade de continuar a lutar era muito pouca.

Dei os primeiros passos rápidos no sentido de me afastar, quando olhei para trás para observar no homem mascarado quase a tocar de novo no chão. Talvez fosse demasiado pesado para que a loirinha fosse capaz de o manter sobre o efeito do seu poder, mas também era possível que ela simplesmente o tivesse a soltar por perceber que todo o interesse da criatura estava depositado em mim. Por instantes ponderei fugir o mais rápido que as minhas pernas me permitiam. Mas a humilhação seria grande de mais. Temia como nunca antes o que poderia acontecer mais ali, quando uma última ideia assolou a minha mente.

A poucos metros permaneciam ainda os destroços do carro que explodira. O fogo não se propagara, mas continuava a consumir os restos carbonizados do automóvel, lançando para a atmosfera uma nuvem de fumo negra. E sabia que essa mesma nuvem não era exclusivamente composta por dióxido de carbono. Nela estariam incorporados gases da combustão não só do petróleo do carro, como também da queima do metal que o constituía. A minha certeza de que algum desses gases fosse combustível não era certa. Mas tinha um bom palpite que existiria pelo menos uma boa dose de metano inflamável à volta.

Dirigindo a palma da minha mão direita ao homem da máscara, disparei um pequeno jacto eléctrico na direcção deste atingindo directamente o seu velho casaco beje, e bingo!! Instantaneamente a peça de vestuário pegou fogo, reacendendo a esperança de que as chamas fossem suficientes para o consumir. Apontando desta vez a mão para a besta de Elm Street, repeti a mesma acção, observando a sua camisola listada desaparecer no meio do fogo. – Talvez seja melhor aproveitarem para sair daí agora, não? – Falei alto o suficiente para ser ouvida pelos miúdos, de forma um tanto provocante, mas não inteiramente intencional enquanto um sorriso de satisfação surgiu no meu rosto. Observava os dois personagens envoltos em fogo, esperando apenas que aquilo fosse o suficiente para os carbonizar. Se me aguardasse mais alguma surpresa, e nem fogo nem electricidade fosse suficiente para os derrotar, estaria muito mal.

No entanto, esse sorriso rapidamente se apagou. Sabia que mesmo que as duas criaturas desaparecessem, nada me podia garantir que os miúdos permanecesse quietos. A alternativa de os levar comigo a bem fora completamente eliminada por todos os acontecimentos daquela madrugada, pelo que a única hipótese passaria por recorrer à força. Contudo, usar mais a electricidade era arriscado demais devido ao perigo de combustão... Todos os meus sentidos permaneciam em alerta máximo quando me voltava à cabeça a quantidade de vezes que a morte me passara a apenas alguns centímetros de distância nessa noite. Tinha atingido o limite. Nenhuma recompensa valeria continur a arriscar assim a vida.

Dei meia volta acelerando o passo na direcção do local onde estacionara o carro. Para trás de mim deixava apenas o som do crepitar da chamas, que se misturava com o ruidos dos carros que no cimo da ponte passavam, ignorando por completo o que se passava em baixo dela. Quando abri a porta do Lótus e me sentei no interior, permiti-me descansar por apenas cinco segundos. Não foram o suficiente para recuperar da respiração ofegante, mas não ia ficar ali mais tempo à espera que mudasse de ideias ou mais alguma coisa viesse contra mim. Girei a chave na ignição uma vez, que foi o suficiente para o carro pegar. E então, dando uma última vista de olhos ao local pelo espelho retrovisor, a tempo de verificar que o fogo se começava a extinguir, pressionei o pedal, e arranquei pela estrada, imaginando que para além do do ordafanato, também este incidente inexplicável para muitos faria parte das notícias do dia seguinte.

OFF:
Bem, pessoal... fiz um pequeno edit no final para avançar com a Rp no sentido de acabar.
Espero que esteja tudo nos conformes, mas qualquer coisa eu edito =)
Acções da Gabrielle finalizadas!

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