New Age RPG
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Bem vindos ao New Age RPG!

Nesse fórum, você viverá após a profecia Maia que dizia que o fim das Eras chegaria no ano de 2012. Ele não chegou. Pelo contrário, no dia predefinido para o apocalipse, fugitivos de um planeta chamado Kwan'd buscaram refúgio na Terra, iniciando, assim, uma Nova Era, onde Humanos e Alienígenas passaram a viver sobre o mesmo solo. Como se não bastasse os Alienígenas - alguns amigos, outros inimigos - Mutantes com poderes surpreendentes começaram a surgir também.

A Nova Era começou, repleta de ações e dramas.

De que lado da guerra você ficará?
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Leia a Trama de Férias 2.0 (aqui), envie sua ficha e divirta-se!

Contato: rpgnewage@gmail.com
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Dezembro de 2015

Grandes mudanças aconteceram no mundo. Uma nova raça chamada mutantes surgiu, ataques aconteceram e ainda acontecem nos mais diferentes locais do mundo e tudo parece ter tido início em New York. O grupo chamado Kyrohn é o principal culpado por tudo isso. Um guerra entre governo e os seres geneticamente modificados explodiu e o mundo está envolto a tensão e caos.

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FÓRUM INAUGURADO
Dia 30 de abril de 2011

FÓRUM REINAUGURADO
Dia 17 de MARÇO de 2012

Fichas de personagens ORIGINAIS já estão sendo aceitas para os seguintes grupos: Mutantes, Humanos, Vixen e Skulls e Pendullun.

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ESCOLHIDOS LIVRES
Quer adotar um escolhido? Eles são os protegidos alienígenas vindos fugidos de Kwan’d. São portadores de habilidades especiais, poderes, e são, no geral, pacifistas. Lista aqui.
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Atenciosamente,
A Admin.
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Agradecimentos
Agradecemos primeiramente a Deus, por nos ter abençoado com a capacidade de pensar e agir. Sem isso não teríamos criado esse fórum. Agradecemos à todos nosso amigos que nos apoiaram e nos deram idéias, aos escritores e produtores de filmes que nos mostraram as nossas bases: "I'm the number four", "X-Men", etc. Ao Fórum SupersRPG por ser nossa primeira casa e o causador da paixão por mutantes e seus poderes.

As imagens foram pegas no Google, as histórias e o design completo foram criados por toda a STAFF.

Agradecemos a todos players que passam por aqui, especialmente as players Luh e Lee, que desde o início da idéia, nos encorajaram.
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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeQua Set 21, 2011 2:33 pm

Use my magic
of seduction and what's yours?


O que seria pior, vê aqueles balões de desenhos fictícios ou ficar em casa assistindo os próprios desenhos? É pelo visto as duas era uma péssima escolha, mas enfim decidi vir para o desfile, estava com um certo tipo de agonia pois odiava ficar em lugares imprensado e o povo não parava de empurrar. Logo acabei pisando no pé de uma menina que pedi desculpas e a tirei da multidão que iria machucá-la, como eu fiz. Pedi desculpas e puxei conversa, mas logo ouço uma voz conhecida “E ai Cinco, gostando dessa coisa aqui? “ aquele pergunta fora impropria – Não mesmo... Isso é patético! - falei cruzando os braços e olhando pro desfile. “Seu guardião disse alguma coisa sobre ação de graças em Kwan’d? Isso aqui me parece tão... bizarro.“ olhei pra ela com um cara de duvida e tentando me lembra se ele haveria dito algo – Não, se bem que o Allan nunca me contou nada. - Ele só pensava em sim mesmo, se bem que era um otimo companheiro de cachaça e sabia me defender quando precisaria, nem sempre.

Olhei pra frente novamente querendo ver se acharia algo pra me entreter, não tinha notado que tínhamos falado alto, a Annie inventou uma mentira pra a garota que nos observava e sai puxando ela e morrendo de rir – Você é uma comedia, numero 4. - falei rindo e puxando ela pela multidão. Achei o numero 3 perdido por aquelas bandas – Olha o Angelo ali – apontei pra ele, mostrando para a Annie, fui andando em direção a ele – Hey num... Angelo! - Tinha esquecido daquele minimo detalhe, não poderia chamar pelo numero e sim pelo nome, quando fui olha pra Annie, vi uma pessoa que me fez ter uns flash sobre a batalha no shopping, fiquei um tempo olhando pra ela, sim era a Ellene, a numero 12. “O que foi Chace?” ouvi a Annie passando a mão de frente a meu rosto, voltei a mim e pisquei – Angelo, aquela não é a numero 12? - Não podia ela tinha morrido na missão.

Ainda sem reação fiquei esperando a resposta do numero 3, tinha que ter a certeza, se não fosse era uma pessoa idêntica a ela, fui andando em direção a ela e logo pegando em seu braço e a puxando de frente a mim, ela rodopiou e parou de frente a mim, ela ia começar a gritar mais quando me viu ficou em estado de choque como eu. Esperei alguma reação dela, pra vê se lembrava de mim.

Tag: Annie Lawrence(numero 4), Angelo Morgan(numero 3), Ellene Pride(numero 12) Vestindo: Isso
OBS:Desculpa pela porcaria do Post. Editável!
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Lucca Benami
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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeQui Set 22, 2011 12:45 pm

    Tentei não dar bola pra ranzizice do Rico, que tinha chegado até a me chamar de criancinha — de propósito, obviamente, porque ele sabe que eu detesto ser chamado disso — e continuei apreciando com toda empolgação do mundo o bat-balão que cruzava o desfile bem na nossa frente. Fiquei imaginando como seria se o próprio Batman surgisse de dentro dele. Que surpresa seria! Eu sei, eu sei, a gente tava em NY, não em Gotham. Seria mais fácil ver o aracnídeo pendurado em suas teias, atravessando pelo meio dos prédios. Mas aquilo era minha imaginação, e na minha imaginação o Morcegão tinha ido a NY prestigiar o desfile de Ação de Graças. Não só isso: ele sairia do balão e iria me cumprimentar pessoalmente. Depois me levaria pra dar uma volta no bat-balão. Já pensou? Ia ser ultra!

    Mas, pra minha frustração, o Morcegão não saiu de dentro do balão, muito menos desceu até a avenida pra me cumprimentar e me levar pra dar uma volta. Fazer o que, né? Pelo menos o balão já era algo legal de se ver. E de se berrar também. Não dei sossego pro Rico enquanto ele não olhou pro balão, ainda que com aquela cara de quem chupou limão que ele tava. Tudo bem, acho que acabei exagerando um pouco na minha empolgação. Tanto que um rapaz que tava ali do lado ficou me olhando por algum tempo. Parei e olhei pra ele também durante alguns segundos — sabe como é, depois do estranho sumiço dos nossos pais, era melhor a gente desconfiar até da própria sombra. Até que, enfim, ele resolveu dizer algo.

    Ergui a cabeça — ele era bastante alto, pelo menos pra mim — e fiquei olhando pra ele de boca aberta, que nem um bobo, quando ele começou a falar sobre o Batman, me limitando a balançar a cabeça afirmativamente em resposta à pergunta que ele me fizera enquanto alternava o olhar entre o balão e eu. Não parecia ser um bandido ou um mal-caráter; pelo contrário, ele parecia ser muito gente-boa. Tudo bem que o meu julgamento tava claramente sendo influenciado pelo que ele dizia, e eu conheço toda aquela coisa de 'não falar com estranhos, blá, blá, blá', mas que se dane. Ele conhecia e gostava do Batman e pra mim era isso que importava. Um bandido jamais poderia gostar do Batman, né? Ele riu quando comentou que pra ser como o Batman/Bruce seria necessário ter dinheiro e equipamentos. Eu ri também, mas um pouco ressabiado, me perguntando se ele saberia alguma coisa sobre a gente. Se ele imaginasse...


    — É verdade! — respondi, finalmente, já esquecendo que devia estar com um pé atrás em relação àquele rapaz. Tentei falar o mais alto que pude pra que ele me ouvisse, mas talvez eu tenha acabado exagerando um pouco no tom de voz — Precisa... de muita coisa, né? Mas eu gosto muito dele sim, viu, justamente por isso, você disse tudo, ele treinou muito e se dedicou muito pra isso, pra poder ajudar as pessoas, eu acho isso o máximo e...

    Parei um pouco porque já tava ficando sem ar. Não preciso dizer que já tava me empolgando também com aquela conversa, né? Não me lembro de ter conversado antes com algum adulto que gostasse do Batman ou de super-heróis em geral. Mesmo meu pai, por exemplo. Ele não sabia coisa alguma sobre heróis. Uma vez ele chegou a me perguntar se eu queria de presente uma capa marrom igual à do Batman. Pra ele a roupa do Batman era marrom, por causa da cor que ele atribuía aos morcegos. Ele não era daltônico, só nunca dava muita bola pra essas coisas mesmo. Enfim, mas aí o rapaz disse que preferia o Demolidor, que também era legal, claro, só que ao meu ver não tanto quanto o Morcegão. Ele não imaginava que se me desse corda entraria numa discussão sem fim!

    — Ah, o Demolidor também é legal mesmo, e ele também teve que se esforçar muito e se superar, mas eu ainda acho que o Batman se supera, sabe, porque ele já perdeu tantas coisas, e mesmo assim continua lá, combatendo o crime e defendendo as pessoas inocentes e...

    Acho que o rapaz percebeu que se ele continuasse eu ia ficar discutindo ali até o dia seguinte, e então logo mudou de assunto. Perguntou por que Rico tava com a cara amarrada e se ele não gostava de desenhos animados. Essa era uma pergunta para a qual eu tinha a resposta na ponta da língua, prontinha. Eu sempre tinha quando a resposta era algo que fosse espezinhar meu irmão. Mas antes que eu falasse, como se estivesse adivinhando, Rico respondeu ele mesmo, tão azedo quanto a cara que ele tava fazendo. Como era de se imaginar, ele desdenhou do desfile e também dos desenhos animados. Olhei pro moço e dei de ombros, como que dizendo 'ele é assim mesmo'.

    Na verdade, o Rico tava daquele jeito por causa dos nossos pais, e eu sabia disso. Nem precisava ele dizer, e também não adiantava ele tentar me esconder. A gente era assim desde bem pequeno. Um sempre sabia, de algum jeito, o que o outro tava sentindo, e isso só foi aumentando conforme a gente crescia. Mas era por isso mesmo que eu sabia também que não devia tocar no assunto, porque ele jamais ia admitir que tava sentindo falta do papai e da mamãe e acabaria ficando ainda mais irritado. Resolvi deixar ele quieto, e então voltei a falar com o rapaz.


    — Bom, legal saber que você também gosta de heróis! — eu disse sorrindo, e então estendi pra ele a minha mão direita (que até então tava apoiando meu braço esquerdo, que tava enfaixado) — Meu nome é Lucca. E o meu irmão é o Rico. E o seu? Você mora onde?

    Eu não tava muito acostumado a conversar com as pessoas na rua, por isso não sabia bem o que perguntar. Talvez perguntar onde o moço morava não tivesse sido muito educado, mas eu não tava muito preocupado com isso, não. Preferia deixar essa paranóia pro Rico. Eu só não tava tendo muito cuidado, mas também não tava me ligando nisso. Tanto que eu tava pronto pra contar onde eu morava caso o rapaz perguntasse. Minha empolgação sempre acabava falando mais alto que minha razão. E felizmente o Rico tava emburrado demais pra pensar em me chutar.



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Eric Tunner
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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeSáb Set 24, 2011 2:52 pm

Se tinha uma única coisa que eu tinha que ser grato, era pelo fato do meu pai ter batido as botas. E não venha me chamar de insensível e sem coração. É que para mim, ele não tinha nenhum grau de parentesco, foi apenas o homem que engravidou minha mãe e a abandonou, depois, resolveu voltar para me pegar e me afastar dela, a única coisa boa que posso dizer, é que herdei todo o patrimônio dele, talvez seja uma forma de ser recompensado pelo inferno que passei em minha vida.

E agora eu estava ali, no meu camarote, assistindo aquele desfile meio besta e sendo bajulado por um bando de pessoas que eu nem sequer conheço. E, como não sou falso como eles, tratava de ignorá-los. Peguei meus óculos escuros e o coloquei, fechando os olhos em seguida. Posso dizer que consegui tirar um belo cochilo com todo aquele tédio, eu realmente dormiria muito se toda hora não viesse um babaca encher meu saco, me fazer perguntas sobre propostas na administração e coisas que eu realmente não estava interessado.

Mas, quando finalmente tirei meus óculos, eu avistei a melhor coisa que tinha aparecido na parada. Não eram os balões infantis idiotas e nem mesmo as pessoas que os carregavam, não eram as crianças e nem as pessoas bestes que se amontoavam na grade para poder chegar mais perto, era praticamente um raio de sol, que resolveu iluminar o meu dia. Era ela, a mulher mais linda e encantadora que eu já tinha visto na minha vida. E o pior de tudo, era saber que dinheiro nenhum seria capaz de comprá-la, era a única pessoa que conseguia me deixar sem reação, pensamentos e atitudes. Eu me apeguei a sua imagem no momento em que vi essa mesma pessoa dançando na boate. Eu nunca me liguei tão forte a apenas uma única mulher, mas talvez seja pelo fato de eu saber que ela está bem distante de mim e que talvez eu nunca seja capaz de me aproximar o bastante, ela é a única que consegue me deixar inibido.

Mas talvez, esse momento seja o certo, como se estivesse recebendo uma mensagem, que dissesse que esse é o momento deu fazer o primeiro contato. Eu sou rico, poderoso e consigo qualquer mulher que eu quiser, e não poderia ser diferente com ela, ela certamente não iria resistir ao meu charme, eu preciso acreditar nisso.

Levantei de onde eu estava, e deixei os homens de terno falando sozinho, enquanto saia do camarote, eu só esperava, que quando voltasse, estivesse acompanhado e que tudo estivesse inteiro. E no meio da multidão, tentava de alguma forma abrir caminho entre as pessoas que se apertavam, algumas já suadas e fedorentas. Depois deu conhecer como é bom e confortável um camarote, nunca mais fico enfiado no meio da multidão, é nojento. Observei ao longe quando ela espantou um cara estranho de perto dela. A alguns metros dela, parei e pensei até em dar meia volta. Tentei disfarçar, e pensar em alguma forma de me aproximar, geralmente eu não sou esse tipo de cara que pensa, sempre faço o que vem na minha cabeça e não ligo, mas é que com ela, as coisas eram diferentes. Mas, eu precisava agir normalmente, afinal, ela era apenas mais uma mulher.

- Fiquei pensando em algum motivo para vir aqui e puxar algum assunto contigo, ou tentar fazer algum elogio que esteja a sua altura. Mas não consegui. Disse, enquanto ia me aproximando, esperava que meu sutaque francês me ajudasse. – Por isso, eu simplesmente resolvi vir aqui e me apresentar. E deixar que você decida se poderá ou não valer a pena a minha companhia.


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Elektra Valentine
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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeSáb Set 24, 2011 5:02 pm

Durante os anos que vivi com Monella, ela me ensinou a valorizar os costumes, em especial aqueles que envolvem nossa familia. E nós duas sempre vinhamos nesse desfile, gostavamos de nos inspirar naquelas familias por ali. na verdade, era mais divertido observar as pessoas presentes do que o desfile em sí. O que balões tinham pra nos ensinar? Não sei, no entanto, as pessoas sempre nos mostravam algo novo mesmo sem nem perceberem que serviam como exemplo para nós.

E todas as coisas boas que viamos por ali, a gente tinha que se esforçar para levar conosco todos os dias. Assim, era uma das nossas maneiras de tentar melhorar. E esseano, aindaacho estranho não te-la ao meu lado, mas ainda asism não deixaria aquela tradição morrer. vez ou outra, eu conseguia imaginar direitinho o que ela diria se estivesse ali comigo, por exemplo: " Quer apostar como aquele cara ali com a namorada aprontou alguma coisa? Ele tá muito meloso e acho que esta tentando fazer com que ela o decsulpe por alguma coisa... olha a cara dela? Acho que ele ta conseguindo e... será que sia casamento? ". Era engraçado lembrar como a linha de raciocinio dela funcionava rapido e levava de uma opinião aoutra, sempre me obrigando a acompanhar suas ideias... acho qre era até um tipo de treinamento... será ?

Não sei se tenho algum imã para caras estranhos e errados, pois logo atrai a atenção de um tipo de traficante. Não daqueles mega perigosos, mas daqueles que traficam pequenas quantidades, que logo se chegou em mim... mas, dei um jeito na situação. Era sempre assim, eu tinha de dar um jeito nas situações complicadas que apareciam sem dar muito na vista, do mesmo jeito que acontecia na Boate. E eu tinha cada cliente trabalhoso... Tinha sempre que dar um jeito de acalmar as situações tensas sem acabar perdendo o cliente, embora varias vezes eu perca minha paciencia e acerte a cara de uns e outros... enfim... eu estava ali para me divertir, ver as pessoas se divertirem e não ia deixa-lo interferir nisso, ia?

Logo depois dele ter se afastado sabe-se lá para onde, voltei minha atenção ao desfile. Vez ou outra, arrumava os cabelos que insistiam em ficar esvoaçando e caindo no meu olho... e isso não era nada sensual, pelo menos eu não achava, rsrs Até que em um determinado momento, em meio as pessoas que transitavam por ali, tive a impressão de ver um rosto conhecido, mas isso logo passou. Devia ter sido mesmo só uma impressão, por isso, voltei a prestar atenção só no desfile mesmo.

-Fiquei pensando em algum motivo para vir aqui e puxar algum assunto contigo, ou tentar fazer algum elogio que esteja a sua altura. Mas não consegui.- olhei de um lado para o outro, até encontrar o rosto que eu havia reconhecido anteriormente. É, era exatamente quem eu havia imaginado. Sr Tunner, um dos clientes que ultimamente aparecia com frequencia na boate. Descruzei os braços e lancei um sorriso educado para ele.

- Já pensou em ler um livro? A leitura melhora nosso vocabulário... mas aposto que o senhor sabe disso, sr Tunner!- falei meio friamente, olhando-o como se o analisasse. Ainda não tinha esquecido o incidente em que ele tentou invadir meu camarin, tentando conseguir mais que uma "dança" e que tive de pedir educadamente que ele saísse, depois de acertar-lhe entre as pernas e pedir que os seguranças o retirassem dali.

– Por isso, eu simplesmente resolvi vir aqui e me apresentar. E deixar que você decida se poderá ou não valer a pena a minha companhia...- ele completou a frase, logo após ter esperado que eu o interormpesse. Não podia negar que ele era dono de uma educação invejavel além do que, tinha um sotaque que era um charme, mas ainda assim, não confiava plenamente nele.

- Bom... Isso vai depender muito... SE tiver aprendido a lição da ultima vez que tentou se engraçar comigo, SE tiver aprendido a escutar e atenderaos desejos de uma mulher antes de força-la aos seus... Bom, então, podemos ver se sua companhia pode ou não valer a pena. - disse sem dó, olhando-o com frieza. Eu conhecia tipos como ele: Rico, bonitão, se acha o todo gostoso e que pode ter o que quiser na hora que bem entender..

Bom, sinto dizer que comigo, o lance é diferente. E, pensando bem, já que estou fora da boate, seria interessante dar uma lição em um playboy convencido como ele. Não falo em usar meus poderes mutantes, mas sim, em mostrar para ele que nem tudo é to jeito que ele quer. Quem sabe, depois que ele aprender alguma coisa comigo, ele realmente não valha a pena?

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Hugh D'Carrick
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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeDom Set 25, 2011 10:00 pm

Depois do que aconteceu na estatua da liberdade, eu tenho todos os motivos do mundo para agir feito um paranóico, afinal, estou sendo caçado e nunca se sabe quando as vixens podem aparecer e me capturar, é por isso que eu sempre digo ao Bruce, “Eu nunca vou conseguir viver como um humano normal”, afinal, os humanos não estão em extinção, existem bilhões e não há ninguém caçando eles, por isso que eles parecem tão felizes, contentes, pelo menos os humanos Ricos. Mas eu não vou conseguir me encaixar nesse planeta e nem em nenhum, afinal, vou ficar sempre com esse pensamento de estar sendo caçado. E sim, o Bruce já resolveu me levar num analista, mas o cara só fica sentado, ouvindo o que eu tenho a dizer e me fazendo perguntas, não dá um conselho e nem nada, e quando comentei que era de outro planeta, ele achou que eu devia ser internado em um manicômio urgente. Vai entender.

Mas mesmo com todos esses motivos, eu tento viver tranquilamente, hoje mesmo resolvi sair e ir na parada de ação de graças, onde encontrei com a menina destrambelhada que conheci no parque a um tempo atrás. E no começo ficamos meio sem graça, afinal, não nos gostamos, eu acho ela super patricinha e estressante, já ela me acha o estranhão, grosso, tosco, já disse estranhão? Mas, ela me ajudou e por isso resolvi tentar dar uma oportunidade para vê se ela conseguia mudar a minha opinião sobre ela.
– Heeey, nunca toque nos meus cabelos, eles são sagrados. E eu tenho muita habilidade com a informática, é como se fossemos conectados. Sacô? Tá, eu meio que disse um pouco das minhas habilidades, mas certamente ela não entenderia isso como um poder e sim como uma habilidade qualquer, afinal, tem muitos humanos que entendem bem de computação, não precisa ser um alienígena para entender, mas facilita muito na comunicação. - Você vai comer tudo isso sozinha ou vai dividir com crianças de algum orfanato? Comentei, brincando sobre o fato dela ter exagerado um pouco na compra de sorvete. Tudo bem que ela é bem magrinha e gostosinha, mas se continuar assim, daqui a alguns anos vai se parecer que nem a mulher do filme, Rasputia.

Mas, pelo jeito, ela andava com companhias bem estranhas e bizarras. Por que do nada, surgiu um cara falando coisas sem sentidos e me abraçando. Cara, que tipo de homem agarra o outro assim, sem nem conhecer. Por isso, que logo deixei bem claro que isso era uma parada de ação de graças e não de GLS. Mas, pelo jeito, tudo aquilo parecia estar sendo bem engraçado para a Ellene, o que me irritava um pouco, não gostava que riam de mim e principalmente que pessoas do mesmo sexo que eu me abraçasse, é nojento, ruim e constrangedor. Machos não se abraçam dessa forma, é contra a regra masculina, somos homens, temos que apertas as mãos e só. Abraços só em mulheres e bonitas. “As feias que me desculpem, mas beleza é fundamental.”
– Eu não o conheço, nunca vi, esse cara ta me confundindo com outra pessoa. Para falar a verdade, eu tinha a sensação de o conhecer de algum lugar, mas podia confirmar isso, afinal, ia ficar muito estranho.


Mas, para completar todo o circo, mais um palhaço resolveu aparecer, esse eu conhecia e muito bem. Era o Bruce. E pelo jeito, ele conhecia muito bem o Diogo de alguma forma. E o pior de tudo, eles trocaram abraços, como se fossem amigos íntimos. O que foi bem estranho. Será que eles são o que eu estou pensando?
- Bem, quando nos encontramos, eu senti muita raiva, acho que só... Não parei para pensar na pergunta dele, estava mais perdido nos meus pensamentos. Que por sinal, vagou mais quando ao longe eu enxerguei alguém muito conhecido. Era a Sam, com um cara estranho, loiro. Ela tinha simplesmente desaparecido e não nos falamos desde o incidente, principalmente por que eu achava que ela poderia ficar mais segura longe de mim, e assim eu não precisaria ficar explicando as coisas para ela, mesmo eu sabendo que ela tem muita coisa para me contar, o fato dela ter me beijado e de alguma forma me curado. – Quem diabos é aquele Mané?Falei meio alto, mas conversando comigo mesmo, enquanto aguardava o cara aprontar meu sorvete, que pelo jeito, estava demorando devido a sua alta curiosidade em escutar nossa conversa. Por um minuto, quando me distrai, Bruce e o tal de Diogo tinham ido conversar um pouco mais afastado, o que era realmente estranho. – Puxa, pensei que íamos ficar aqui pra sempre... Disse, enquanto apanhava o meu sorvete, mas, tenho que admitir que eu estava louco para saber o que os dois pervertidos estavam conversando. Tenho certeza que é sobre mim e a Ellene. Ela pegou o dela, que de quebra estava enorme, e eu realmente não tinha idéia de como uma menina tão pequena poderia comer tanto assim. - Seu apetite é de outro planeta. Quero ver se vai conseguir tomar tudo. Coloquei uma grande quantidade de sorvete na boca, fiz uma careta sentindo meu cérebro dar uma congelada. – Coloca uma grande quantidade na boca e come só. É muito bom... Olhei novamente para os dois adultos que mais pareciam duas crianças conversando. – Parem de falar perversões e venham aqui e expliquem essa história direito. De onde vocês se conhecem e o por que dessa proximidade toda.

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Ellene Pride
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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeDom Out 02, 2011 9:00 pm

Eu não duvidava mais de nada na minha vidinha. Até porque,muita gente nem acreditaria que eu perdi toda a memória da minha vida de uns dois anos atrás. É até dificil acreditar que fui adotada praticamente ja adulta pelos meus pais e o quanto fui sortuda, afinal, de garota sem memoria, acabei me tornando herdeira unica das empresas Pride.

Depois disso, descobri que sou um tipo de pessoa especial que é caçada por pessoas realmente malvadas que tentaram acabar comigo no meio do meu shopping preferido. Para deixar as coisas ainda mais emocionantes, encontrei outras pessoas como eu, que também possuiam habilidade especiais e descobri que meu motorista é uma especie de protetor meu e por isso ele controla tanto meus passos.

Não contei isso para meus pais, obviamente, pois não queria lhes deixar preocupados. Eles são velhinhos, era minha obrigação cuidar deles, mas ainda assim, eu não conseguia concordar com aquela idéia maluca que eles tiveram de tentar me arrumar um casamento. Não foi a toa que pedi para dar uma volta no meio do povo. primeiro, acho bem mais divertido lá em baixo, do que com aqueles chatos lá de cima e segundo, se eu ficasse por lá o babaca do partido que meus pais tinham me arrumado, não sairiam do meu pé.

Só não esperava ter encontrado alguém que considero tão mala quanto meu pretendente. HUgh D'Carrick, acho que é asism o sobrenome. Pra vocês verem como elemé chato, até o sobrenome é dificil de decorar! Enfim, ele precisoude uma pequena ajudinha e logo, tinhamos começado a conversar mais civilizadamente, tanto que até tiramos umas brincadeiras um com o outro. Em uma dessas, acabei assanhando os cabelos arrepiados dele.

– Heeey, nunca toque nos meus cabelos, eles são sagrados. E eu tenho muita habilidade com a informática, é como se fossemos conectados. Sacô?- erguie asmãos depressa quando ele alerou sobre seus cabelos. Era só oque faltava, ciumes dos cabelos? Nem EU tinha ciumes dos meus cabelos e, conhevenhamos, eram bem mais bonitos do que os dele!

- Credo, eu que não pego mais nos seus cabelos! Vai que eles me atacam de repente e tiram todos meus pontos de vida...- falei e lhe mostrei a lingua, me referindo a um costume bem nerd que é jogar rpg. É divertido, sabe, eu até já joquei, mas não contem isso pra ele, tá bem? - Sei como é enão duvido mesmo...- olhei-o de cima a baixo e dei uma risadinha. Sei como as pessoa snão gostam de ser julgadas assim, so com o olhar e queria que ele se sentisse um pouco coo eu me senti quando me chamou de Paris Hilton.

Depois disso, fomos ao sorveteiro e decidir fazer um mega pedido de sorvete, queria ver a carado HD quando visse o que eu tinha pedido e, como imaginei, ele pareceu extremamente surpreso. - Você vai comer tudo isso sozinha ou vai dividir com crianças de algum orfanato? - virei para ele e, com as mãos na cintura, respondi atrevidamente.

- Se eu fosse fazer isso, não seria da sua conta, seria?- DEois de falar, voltei minha atenção a qualquer outra pessoa que não fosse ele, achgo que por isso que nem percebi a chegada do Diogo. Ele veio logo abraçando o Hugh como se o conhecesse a bastante tempo, coisa que não dava nem pra acreditar. Será que eles foram amigos? Não, acho que não, o Diogo era legal demais para ter um amigo esquisito e bruto como o HD.

No começo ri e achei bem engraçado, mas aos poucos fui percebendo que não era uma brincadeira do Diogo, por isso, perguntei se eles se e conheciam e de onde, mas quem respondeu foi o HD.

– Eu não o conheço, nunca vi, esse cara ta me confundindo com outra pessoa. olhei do HD pro Diogo e logo dei com os ombros. Talvez, o Diogo ainda o pudesse estar confundindo com alguém, pois eu conhecia muito bem meu motorista para saber quando estava brincando ou não e eu podia ver claramente em seus olhos que ele o conhecia sim. Depois, ele me conta essa historia direitinho.

Quando coisa estranha é pouca, pra confundir ainda mais minha já bem confusa cabecinha, eis que aparece um outro homem que eu tinha a sensação de conhecer de algum lugar. - Diogo? O Nome combina bastante com você.- ele estava escutando a conversa alheia, ai, ai, ai, que coisa feia! Ergui as sobrancelhas quando o vi trocar um abraço carinhoso com o Diogo. - Que alegria revê-lo, Aaron- arregalei os olhos, pois foi como se aquele nome despertasse alguma lembança em mim, confundindo um pouco meus pensamentos. Massageei as temporas e me esforcei para recolocar meus pensamentos no lugar e voltei minha atenção ao homem, que agora, passava o braço pelos ombros do Hd e lhe fazia uma pergunta bem esquisita.

-Que caras são essas, jovens?

- Cara de quem não tá entendendo nada...- fui para o lado do Diogo e olhei para ele como se esperasse que ele me explicasse o que estava acontecendo ali.

- HD, vai dizer que não sentiu nada quando ficou perto dela?- me digam se essa pergunta é ou não mega estranha pra vocês, pois praticamente fez aparecer um baita ponto de interrogação acima da minha cabeça. Isso lá era raios de pergunta a se fazer? Maluco desse jeito, só podia ser parente do HD mesmo!

- Bem, quando nos encontramos, eu senti muita raiva, acho que só...- HD ainda respondeu, o que me deixou ainda mais enjuriada. Um rubor perigoso foi subindo pelo meu rosto, quando eu o respondi praticamente cuspindo as palavras.

- Raiva? RAIVA? Raiva eu que deveria ter sentido pela sua falta de educação, seu grosso mau agradecido!- não sei porquê, mas fiquei furiosa quando o vi dizer isso. Nem acreditei que euzinha estava tentando manter uma conversa agradavel com um grosso insensivel como ele. Fiquei tão furiosa, que nem percebi quando o Diogo e o outro homem (Bruce) se afastaram para conversar. Fiquei os olhando meio que de longe, curiosa para saber sobre o que estavam falando.

– Quem diabos é aquele Mané?

- O que?- olhei para o HD mas o vi meio perdido em seus pensamentos, e resmunguei, mau humorada, agora. - E ainda fala sozinho... ninguém merece!- meu humor só melhorou um pouquinho mais quando o tio do sorvete nos chamou, avisando que nossos pedidos ja estavam prontos. Abri um sorriso, pois quem não se sente mais feliz quando tem um mega sorvete daqueles bem na sua frente?!

– Puxa, pensei que íamos ficar aqui pra sempre...- HD resmungou enquanto apanhava sue pedido.

- Liga não, tio, ele fica mau humorado assim quando está de TPM...- E dei um tapa no braço do HD para ver se ele deixava de ser insensivel. Poderia ficar repreendendo-o por um bom tempo, mas se fizesse isso corria o risco do meu sorvete derreter, então achei melhor dedicar minha atenção a guloseima deliciosa que eu estava segurando. Lambi os beiços até!

- Seu apetite é de outro planeta. Quero ver se vai conseguir tomar tudo.

- Nunca duvide do que uma baixinha é capaz, Hugh! Você pode se surpreender!- estreitei os olhos, fazendo um ar de mistério para ele, deixando uma brecha para que ele pensasse o que quisesse sobre isso. Mal eu terminei de falar, ele tomou uma colherada tão generosa do sorvete que tenho certeza que o sorvete subiu para o cerebro dele. A careta que ele fez foi a prova disso. Quase não segurei o riso.

- Coloca uma grande quantidade na boca e come só. É muito bom...

- Agora sei porque você é tão esquisito. Mas vou experimentar mesmo assim. vamos lá...- enchi minha boca com sorvete e engoli de uma vez. Nossa!! A sensação REALMENTE era de que meu cerebro tinha congelado. Tinha fechado os olhos para poder aproveitar melhor a sensação e por alguns instantes quase que não consigo abri-los novamente. Nem quero imaginar a careta que fiz. - Nossa, isso é bom mesmo!- exclamei quando recuperei minha capacidade de falar e aos poucos, meu cerebro voltando a temperaturanormal (acho). HD olhou para Diogo e Bruce e disparou.

– Parem de falar perversões e venham aqui e expliquem essa história direito. De onde vocês se conhecem e o por que dessa proximidade toda.

Eu ja tinha levado outra colherada a boca, mas agora que tinha uma ideia de como era a sensação, foi mais facil controlar a careta. - Não, não.. Diogo não fala perversões...- eu acho - Ele deve estar contando alguma historia maluca de alienígenas e filosofias malucas... Ele gosta muito de ler e é muito criativo, sabe? - tornei a olhar pros dois adultos e deixei minha cabeça pender para o lado enquanto os observava. - Mas eles parecem ter muito o que conversar, não é? O que ele é seu? É seu pai? Ele parece bem divertido...- comentei olhando- com curiosidade, imaginando se ele realmente não sabia de onde o Diogo e o Bruce se conheciam. Tomei mais uma , duas, tres colheradas generosas de sorvete e sequer percebi o pequeno bigodinho que se formava em mim. - Por que nãos e juntam a gente? O sorvete está otimo!- falei bem alto para chamar a atenção dosd ois adultos mais afastados.
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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeDom Out 02, 2011 10:09 pm

Quando eu penso que a Ellene está se tornando uma pessoa normal, calma, gentil, eu acabo me enganando. Ela tinha voltado a ser aquela menina irritante de antes, mimadinha e cheio de não me toque se não quero sua cara, ou coisa pior. E principalmente, depois que ela tocou o meus sagrados cabelos. Não gosto que ninguém toque neles e depois que fui atacado pelas vixens, tenho certeza que eles ficaram mais murchinhos, é, acho que eles possuem vida. Tentei não tornar aquele momento mais embaraçoso do que já estava, por isso, apenas dei de ombros e continuamos tentando nos suportar.

Mas, a situação ficou pior quando um homem resolveu chegar me abraçando. Como é que é? Tá pensando que meu corpo virou bagunça, que todo mundo pode chegar pegando, apalpando. Tive que me controlar para não eletrocutar o infeliz, que por sinal, era o motorista da Ellene. E eu achei que não poderia ficar pior toda essa cena constrangedora, mas ficou. Não é que o Bruce resolveu chegar logo nesse exato momento e por mais bizarro que possa parecer, ele conhecia o tal do Diogo estranho. E eles não pareciam ser conhecidos. Eles estavam parecendo ser muito íntimos. E eu, conheço todos os conhecidos do Bruce, que por sinal, são todas mulheres, esse é o único homem amigo dele que eu encontrei. Algumas teorias começaram a surgir na minha cabeça, algumas bem podres e impossíveis, que eu deixaria para zoá-lo mais tarde, quando estivéssemos apenas nós dois.


– Hey, eu já agradeci pela ajuda, mas eu sou sincero, desculpa pela minha incrível sinceridade. Seria melhor não discutir, afinal, não ia nos levar a lugar algum. Mas, pelo jeito o Bruce e o tal do Diogo ou Aaron, sei lá resolveram ir conversar a sós. O que era ainda pior, e vamos concordar que eu sou incrivelmente curioso e eu estava doido para saber qual era o assunto dos dois. Logo, eu consegui avistar a Sam com um cara estranho, loiro, ela estava bem longe e não é que ele estava perto demais dela. Tudo bem que estão todos exprimidos, mas eles estão muito pertos e o olhar dele, é estranho, ele quer pegá-la. Mas, eu não poderia ir lá interferir, por mais que eu quisesse, eu não podia, tínhamos nos afastados desde o incidente, eu me afastei, é preciso.

O sorveteiro avisou que o sorvete estava pronto e eu como de costume resolvi reclamar um pouco, afinal, muitas coisas que tinham acontecido e o moço parecia que estava mais interessado em escutar a nossa conversa do que pegar o nosso sorvete.
– Eu só fico de mau humor quando fico com fome, que é o caso do momento. O cara, ficou meio sem graça, mas não me importei muito, saímos da fila e fomos conversar um pouco mais afastado. A Ellene tinha pedido tantos sorvetes que tenho certeza de que aquilo mais tarde iria dar uma incrível dor de barriga. E seria bem feito. Coloquei uma grande quantidade de sorvete na boca, até sentir meu cérebro congelar e aliciei ela a fazer a mesma coisa. Queria só ver a patricinha fazendo cara feia. – Cruzes, a careta que você fez foi a pior que eu já vi. Pensei que seu rosto tinha virado do avesso. Brinquei com ela, mas que tinha sido realmente engraçado isso tinha. – Viu, não sou tão estranho quanto pareço, tenho truques por debaixo das minhas mangas. Truques esses que iriam surpreender você, minha querida. Coloquei minha mão no queixo dela, como uma tentativa frustrada de ser irresistível. É quase como se eu tentasse fazer cara sexy, enquanto lambia o restinho do sorvete dos meus lábios.

Chameis os dois velhos que deveriam estar conversando sobre novelas, filmes e sobre a nova playboy da semana. Pois, é isso que o Bruce sempre tenta conversar comigo, o que é constrangedor e bizarro. Mas, o pior foi o que a Ellene falou logo em seguida, sobre o fato do Diogo estar conversando sobre alienígenas. Mas, como que ele saberia disso? Será que... Isso foi uma das minhas teorias, mas descartei, por que ele parecia ser normal demais. E pra mim, todos os outros escolhidos morreram, junto com os seus respectivos guardiões. Mas, o fato do Diogo pensar que me conhece, vir cheio de intimidade e gracinhas. Será?
– Eu imagino, ele parece ser bem criativo mesmo... O fato deu achar que ele também Kwan’d, fez minha atenção se focalizar toda no meu cérebro. – O Bruce é meu pai, é, ele é bem divertido, até demais, nem dê bobeira se não ele vai te passar o rodo. Tomei uma colherada do meu sorvete enquanto ainda focalizava neles, e principalmente nos lábios dos dois. Nós, os escolhidos, pelo menos eu, consigo enxergar e ouvir coisas que estão bem afastadas, a musica, ta impedindo um pouco a minha audição, portanto, to tentando ler os lábios dos dois. Mas não consigo, sou péssimo e nunca treinei. Eca, acabei de gotículas salivares saindo da boca do Bruce, melhor tentar descobrir pela fonte. – Então, o seu motorista gosta de coisas relacionadas a outros planeta, isso é bem interessante, eu também gosto muito desse tipo de coisa, acredito que realmente existe vida em outros planetas, você não? Eu precisava buscar mais sobre o assunto. – E então, o Diogo é seu motorista a muito tempo. Vocês dois parecem ser muito próximos, parecem que se conhecem a muito tempo. Parei novamente para pensar, o Diogo é muito velho para ser um escolhido, pelo menos é o que eu acho, então, será que ele... – Você... não acredito. Para não jogar uma pedra no escuro, tentei mudar minha surpresa para alguma forma de brincadeira. – Ele trabalha pra você, por que acha que você é um alienígena. Eu Sabia.
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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeSex Out 07, 2011 7:48 pm

Eu não duvidava mais de nada na minha vidinha. Até porque,muita gente nem acreditaria que eu perdi toda a memoria da minha vida de uns dois anos atrás. É até dificil acreditar que fui adotada praticamente ja adulta pelos meus pais e o uanto fui sortuda, afinal, de garota sem memoria, acabei me tornando herdeira unica das empresas Pride.

Depois disso, descobri que sou um tipo de pessoa especial que é caçada por pessoas realmente malvadas que tentaram acabar comigo no meiodo meu shopping preferido. para deixar as coisas ainda mais emocionantes, encontrei outras pessoas como eu, que também possuiam habilidade especiais e descobri que meu motorista é uma especie de protetor meu e por isso ele controla tanto meus passos.

Não contei isso para meus pais, obviamente, pois não queria lhes deixar preocupados. Eles são velhinhos, era minha obrigação cuidar deles, mas ainda assim, eu não conseguia concordar coma quela idéia maluca que eles tiveram de tentar me arrumar um casamento. Não foi a toa que saí daquela festinha, o melhor, reunião informal, onde aquele chato do meu pretendente não me deixaria em paz.

Não sei se foi sorte, mas olha só em quem eu vim esbarrar? Hugh D'Carrick, ou simplesmente HD. Dei uma forcinha a ele e, quando achei que mudaria minha opinião sobre ele, ele fez questão de me fazer lembrar porquê não IA com a cara dele! Obviamente, as implicancias deleera propositais e eu não deixava barato! Ele falava algo, eu retrucava na mesma moeda! Tá pensando o que, só porque é maior pode falar o que quiser de mim? Ele é grande mas não é dois! Além disso, ele pensa que uma cabeçada no joelho não dói, né? HUnf!

Para deixar as coisas mais interessantes, acabamos dscobrindo uma série de coisas: O Diogo conhecia o HD, mas o HD não conhece o Diogo. O pai do HD conhece o Diogo, ma snão como Diogo esim como Aaron. O Diogo conhece o pai do HD, Bruce e parecem ser amigos de longa data. O Bruce achava que o HD me conhecia de algum outro lugar, mas nem sei se ele sabia que a gente tinha se conhecido no show no Central Park. Meio complicado, né? Muitas descobertas em pouco espaço d etempo, mas acho que teremos de sperar ainda um bocado de quisermos descobrir algo mais, pois os dois estavam bem entretidos numa conversa e parece que esqueceram de mim e do HD.

Hey, eu já agradeci pela ajuda, mas eu sou sincero, desculpa pela minha incrível sinceridade.- Foi o que o Esquisitão respondeu depois de eu ficar furiosa por ele dizer que a primeira coisa que sentiu quando me viu foi raiva. Isso era coisa que se dissesse para uma garota? Aposto que ele nem tem namorada e se bobear tem uma daquelas bonecas inflaveis com cara de animes no quarto! Hunf! Bufei de indignação, mas para salvar o dia, eis que nossos sorvetes ficaram prontos.

– Eu só fico de mau humor quando fico com fome, que é o caso do momento.- HD disse ao tio do sorvete, recebendo o sorvete dele e ainda fazendo a maior cara emburrada. Fiz uma careta para ele, zangada e sorri para o tiozinho, indo provar o sorvete.

Ahhhhh!!! Quer adoçar seu dia?

Tome um sorvete!! Daqueles imensos que nem o meu! Qualquer mau humor passa quando s etem uma guloseima como aquela que eu tinha nas mãos. Até entrei na onda do HD e encher a boca de sorvete e engolir tudo de uma vez. Gente! Congelou até a alma!

– Cruzes, a careta que você fez foi a pior que eu já vi. Pensei que seu rosto tinha virado do avesso.- o HD falou e eu fiquei envergonhada. Só não respondi, porque ainda estava esperando meu cerebro descongelar e quando isso aconteceu, cai na gargalhada.- – Viu, não sou tão estranho quanto pareço, tenho truques por debaixo das minhas mangas. Truques esses que iriam surpreender você, minha querida.

Ele teve a audacia de pegar em meu queixo e fez uma expressão estranha que nem eu entendi direito, mas que me faz rir mais ainda por causa daquele sorvete espalhado em seu rosto. Me encolhi, meio manhosa, ao seu toque, mas logo o respondi.

- Existem poucas coisas que me surpreendam hoje, queridinho! Não sei se seus truques seriam uma delas...- respondi fazendo pouco caso dele, afinal, em pouco tempo, já tinha visto tanta coisa estranha acontecer, não é? Desviamos nossa atenção para Diogo e Bruce que continuavam conversando mais afastados da gente e o Hd usando toda sua sutileza, os chamou, mas tratei logo de explicar que, conhecendo bem o Diogo como eu conheço, ele com certeza devia estar lhe contando algumas de suas historias.

– Eu imagino, ele parece ser bem criativo mesmo...- percebi que o HD analisava bem o Diogo, como se tentasse descobrir algo sobre ele apenas com o olhar. Olhei bem para a cara do HD e, bem desconfiada, fiquei observando suas feições. - O Bruce é meu pai, é, ele é bem divertido, até demais, nem dê bobeira se não ele vai te passar o rodo...

- Me passar o rodo? isso é jeito de falar sobre sue pai, garoto?- voltei a tomar uma colherada do sorvete e acabei motivada pela maneira como HD os olhava e, sem nem perceber, já os estava observando também. - O que é que você tanto olha pra eles? Deixa eles conversarem! Se eles são amigos, devem ter então muitas coisas pra contar, porque, desde que eu me lembre, o Diogo nunca comentou sobre seu pai pra mim... E eu conheço todos os amigos dele, sabia?- falei também olhando para os dois como se estivesse assistindo algum tipo de filme ineressante. Ficamos em silencio por alguns instantes e logo, HD enterrompeu o silencio.

– Então, o seu motorista gosta de coisas relacionadas a outros planeta, isso é bem interessante, eu também gosto muito desse tipo de coisa, acredito que realmente existe vida em outros planetas, você não?

- Como eu te disse, não me surpreendo mais com nada... Você ficou sabendo das coisas estranhas que aconteceram na Estatua? E o massacre que aconteceu num Shopping em Staten Island? Aquilo não foi um ataque normal, sabe... coisas estranhas acontecem no mundo, coisas que nem a ciencia consegue explicar... mas isso não quer dizer que seja algo, tipo, alienigena, não é?- falei, e foi inevitavel não lembrar do que aconteceu no shopping, o que me lembrou que tinha de cobrar mais algumas respostas do Diogo.

– E então, o Diogo é seu motorista a muito tempo. Vocês dois parecem ser muito próximos, parecem que se conhecem a muito tempo.- Ahhh, eu podiafalar horas sobre o Diogo! Ele era meu melhor amigo, a pessoa em quem eu mais confiava e que estava sempre do meu lado. Foi inevitavel não dar um sorriso carinhoso quando voltei a olhar para ele.

- Vai achar isso estranho, mas acho que só o conheci mesmo depois que ele foi trabalhar na casa dos meus pais. isso faz o que.. Um ano e meio, ou dois... Mas, desde então, ele se tornou meu grande companheiro, sabe? Meu amigão! E meus pais confiam muito nele, assim como eu...- eu ainda podia falar muito e contar muitas historias engraçadas de situações que aconteceram comigo e o Diogo, mas fui interrompida.

– Você... não acredito. - parei de falar de súbito, olhando assustada para o Hd, sem entender aquela surpersa repentina dele. Olhei de um lado para o outro, procurando algo que o tenha surpreendido em mim. Olhei para minhas roupas também, sem entender a razão para aquela sua exclamação.

- Eu o quê? O que foi?- estava para me levantar e pedir ajuda ao Diogo, para que ele me dissese o que tinha de errado em mim, quando ele completou.

– Ele trabalha pra você, por que acha que você é um alienígena. Eu sabia.- abri a boca, incredula, mas logo tornei a fechá-la. Eu achando que tinha algum problema, achando que podia ser algo importante, sei lá e só o que ele estava faxendo, era zoar com a minha cara!

- Uma alienigena? Eu? Devia se enxergar, Hugh D'Carrick! Eu achei que tinha algum problema em mim, ma so problema aqui é você e esse seu cabelo esquisito aí...- apontei o dedo para os cabelos dele. - Por um tempinho, achei que você fosse legal, mas agora entendi que está gostando de me fazer de idiota, não é? - sim, eu estava zangada! muito, muito zangada! Avancei contra ele e dei um tapa em seu ombro - Não é isso, seu chato?!- dei mais um ou dois tapas em seu ombro, obrigando-o a se afastar. - E eu que pensei que a gente podia superar aquele dia e ser amigos... Nem sei por quê eu ia querer ser amiga de bobão como você sabia? devia ter deixado aquele Grandão triturar seus ossos, seu, seu... rrrrrrr...- grunhi, zangada e cruzei os braços, me afastando dele e levando comigo meu sorvete, procurei um primeiro banquinho vago que encontrei e me sentei, voltando a encher minha boca de sorvete.

Spoiler:
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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeSáb Out 08, 2011 6:48 pm

Era obvio que a Ellene mexia comigo de um jeito diferente, eu não sabia realmente o que pensar ou sentir em relação e ela, eu sabia que tinha algo dentro de mim que estava provocando toda a minha corrente elétrica, era como se o meu corpo estivesse em 220V sem eu desejar. E, não to falando de tesão, ta, okay, tem um pouco de tesão nas minhas palavras e no meu olhar enquanto cai sobre sua pele pálida. Sabe quando todo homem começa a imaginar “O que será que ela está vestindo por debaixo dessa roupa?”, mas não era só isso, era algo mais profundo, e que eu nem vou tentar explicar.

E quando a toquei em tom de brincadeira, tive que me segurar por um instante e afastar meus dedos, antes que pudesse disparar alguma descarga elétrica sem querer. Eu controlo meus poderes muito bem, ando treinando bastante com o Bruce e ele diz que eu já posso me virar sozinho, mas, quando a toquei, senti um calor intenso. Sabe o que é isso? É a falta. Eu realmente preciso traçar alguém ou vou acabar me tornando uma lâmpada ambulante. To cheio de energia, e pronto para descarregar, ta afim?
E pelo tom em resposta da minha brincadeira, eu sentia que não seria com ela que eu iria descarregar toda essa minha energia. Até porque, não estou tão desesperado assim, ela é irritante, fala muito, é fresquinha. Se bem, que olhando por um lado, nos parecemos um pouco, mesmo eu não admitindo. Eu também falo muito, do meu jeito, o Bruce sempre diz que sou meio fresco e irritante. Será que ela é minha versão feminina de peitos grandes e altura pequena?
O fato mais importante disso, era a intimidade que o Bruce estava com o motorista dela, o que começou encher minha cabeça de caraminholas. E surgiu a hipótese de talvez o Diogo ser também um alienígena, o que me deixou realmente muito entusiasmado, afinal, eu e o Bruce não éramos os únicos de Kwan’d, o que significava que talvez os outros estivessem vivos também.
– Se você der mole, ele realmente te passa o rodo e você corre risco de se transformar em minha madrasta. Ela reparou que eu estava com o olhar preso nos dois velhos amigos, mas a verdade é que estava totalmente perdido nos meus pensamentos. – Estou olhando, por que acho estranho. Conheço o Bruce desde que... nasci e nós não somos muito de fazer amizades e eles parecem muito amigos. Mas, não foi só isso que começou a despertar minha curiosidade. O Bruce tinha me dito, que vieram 12 escolhidos com seus respectivos guardiões e o Diogo estava um pouco velho para ser considerado um escolhido. Então, minha atenção caiu por cima da minha acompanhante irritante. Poderia ela ser uma das escolhidas que nem eu? E eu resolvi começar a perguntar sobre a sua relação com o Diogo e o fato mais estranho ainda, dele gostar de vida em outros planetas e eu já estava quase certo da minha teoria. Só precisava comprovar para saber se a Ellene era uma das escolhidas.

– Fiquei sabendo dos acontecimentos sim. O da estatua me chocou muito, foi como se eu estivesse lá, tivesse vivido tudo aquilo, foi terrível, destruição total. Mal ela sabia que eu estava mesmo na estatua e que tudo aquilo tinha acontecido por que as Vixens me acharam e resolveram me pegar também. – O do Shopping foi muito estranho também, cheguei a ir uns 3 dias depois com o Bruce nesse mesmo shopping, mas as coisas pareciam estar mais normais, que bom. Eu e o Bruce fomos alguns dias depois que soubemos do ataque no shopping e achamos que poderia ter sido algo relacionado ao nosso planeta. O Bruce disse que tinha certeza que era, mas eu não me convenci, eu sempre achei que era o único sobrevivente, tinha perdido toda a minha esperança na nossa raça, até agora.

Perguntei novamente sobre o Diogo, para ter certeza antes de chegar pra ela e propor a minha idéia fabulosa. Tenho certeza que se ela for mesmo de Kwan’d, ela vai aceitar. A história dela era meio estranha e perturbadora, ela tinha pais, nós os escolhidos não tínhamos pais, a não ser nossos guardiões. Mas, mesmo assim resolvi tentar algo inusitado. Por que eu tinha certeza que era uma escolhida, algo dentro de mim tava me dizendo isso. Mas, tentei mais por uma forma de brincadeira, por que caso não fosse, eu teria como fugir de todo o constrangimento que fiz ela passar. Mas, não tinha funcionado muito bem, ela ficou muito irritada. E eu me senti um pouco mal com isso.
– Hey, me chame do que quiser, mas nunca fale mal do meu cabelo. Ela começou a disparar palavras, enquanto eu tentava consolar meus cabelos encaracolados rebeldes, passando a mão neles e tendo certeza de que eles estavam bem. Eu cheguei a tomar um tapa, e mesmo ela sendo mulher, foi com uma força muito anormal para uma menina desse tamanho. É como o Bruce diz, as mulheres quando estão zangadas, viram o demônio. – Eu to brincando, não precisa me agredir assim. E não, não tava zuando com a sua cara, foi só uma comentário. Disse, quando ia me afastando das perigosas mãos fortes dela. E ela se afastou, resmungando e eu acabei a perdendo de vista no meio da multidão.

O pior de tudo, é que eu me senti mal por tê-la provocado, eu no começo tinha até gostado da idéia de vê-la irritada, mas agora, depois disso tudo, eu tava me sentindo vazio, até mesmo a estranha sensação tinha se afastado. Eu podia senti-la, ao longe.
– Talvez eu tenha me enganado e aquele Diogo seja realmente algum amigo do Bruce. Talvez ele o tenha conhecido em alguma casa de stripper. Mas, de onde ele me conhecia? Caminhei, fazendo o mesmo caminho que eu achava que a patricinha tinha feito e a encontrei sentada em um banco. Não sou de pedir desculpas e eu nem me importaria de vê-la chateada, mas talvez eu precise desabafar. Fui até ela e me sentei ao seu lado e novamente aquela estranha e gostosa sensação voltou. Então, eu precisava jogar minha ultima cartada e ter certeza. – Desculpa por te chamar de alienígena. Sei que você é estranha, mas eu não deveria te chamar assim. Eu posso, ter acabado me enrolando nas palavras e piorado as coisas e quando vi que ela iria me dar um tapa novamente, segurei sua mão. – Deixa eu terminar. Por favor. Obrigado. Mas, ainda assim eu segurava sua mão por algum motivo que eu não sabia. Defesa, talvez. – É que eu realmente achei que você fosse igual a mim. Não que eu esteja dizendo que sou ET. Não sou. Fiz uma cara estranha e continuei. – Mas é que por algum motivo, eu me identifiquei um pouco contigo. Um pouquinho só. Comecei a balançar minhas pernas em tom de nervosismo. E agora, eu já não conseguia ver os dois velhos pervertidos conversando. – Sabe, nada tem sido muito fácil pra mim de uns tempos pra cá. Me sinto um estranho, eu sou um pouco, mas é um estranho diferente, um forasteiro talvez. Como se eu não pertencesse a esse mundo e acabo meio que jogando isso em cima das outras pessoas, desejando que elas se sintam da mesma forma. Pra eu poder sentir que não estou sozinho. A essa altura meu sorvete já tinha derretido e joguei o restante da casquinha no lixo um pouco ao meu lado. [color:1db6=grey ]- Mas, sabe uma coisa curiosa sobre mim? Perdi minhas lembranças de um tempo pra cá, todas. Agora, só consigo lembrar de vagos borrões e isso não é o pior. O pior é ter que sobreviver todos os dias.
Para não tentar piorar as coisas, como sempre eu tenho que dar uma desculpa em cima da outra. – Mas, acho que todos os americanos se sentem assim, capitalismo selvagem, selva de pedra a intensa luta pela sobrevivência. O melhor jeito deu não piorar as coisas e acabar revelando que eu realmente sou um cara de outro planeta, literalmente, era calar a minha boca. Levantar e dar o fora antes que pareça mais estranho do que realmente sou. – Mas, essas coisas você nunca vai entender, afinal, você tem a vida que todo mundo iria pedir para ter. Mas, me desculpe pelas brincadeiras e quem sabe a gente nãos e esbarra por aê. Me levantei, tentei dar um sorriso normal e amigável e ir embora. A verdade, é que eu estava precisando dizer tudo o que eu tinha dito para alguém e acabei aproveitando esse momento, me senti um pouco mais leve e aliviado.
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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeDom Out 09, 2011 9:43 pm

Sabe a sensação que você sente de que está perto de alguém importante pra você? Não do tipo um chefe ou patrão, mas um amigo de longa data, um alguém que esteve ao seu lado ou que você nutre um certo sentimento? Pois sim, eu estava sentindo aquela sensação com o HD, mas não era algo simples. Primeiramente, por que ele era um grosso, pentelho que não perdia uma chance de me zucrinar. Sabe o que é mais estranho ainda? Eu podia simplesmente dar as costas e ir embora, mas não conseguia. Por mais zangada que ficasse, eu simplesmente não conseguia.

Sabe, no fundo, ele até que era legal! Meio birrento e resmungão, mas era legal. Só não conta pra ele que eu disse isso, tá? Fica só entre a gente! Então, logo depois de apanharmos nossos sorvetes e brincarmos um pouco enquanto os desgustavamos, percebi o interesse do HD no Diogo. Não exatamenteno Diogo, mas na amizade entre meu motorista e seu pai que era inesperada para nós dois.

Diogo não é muito de sair, mora conosco na mansão, os seus conhecidos também são meus conhecidos e não consigo lembrar de uma unica vez em que tenha comentado sobre os dois. Fiquei curiosa e comentei com ele que sue pai parecia bem divertido. E parecia memso, todo descolado. Não entendi muito o que ele quis dizer com passar o rosdo, por isso fiquei com aquela cara de paisagem sems aber o que pensar.

– Se você der mole, ele realmente te passa o rodo e você corre risco de se transformar em minha madrasta. - ah, agora que entendi, mas apenas sorri com o comentario. Nunca me passaram o rodo e não tenho pressa nesses assuntos. Acho que para cada pessoa, existeseu par perfeito, que nem nos contos de fada. Claro que não igual aos contos, mas baseado, alguém com que se possa viver uma grande historia de amor!

- Ih, é ruim, hein? - comentei em tom de brincadeira e enquanto levava uma outra colherada de sorvete a boca, reparei como o HD olhava insistentemente paraos dois adultos conversando mais a frente. sabem como sou curiosa , né? por isso perguntei por que ele os olhava tanto e ainda lhe disse algumas coisinhas, tipo, para deixá-los conversar em paz.

– Estou olhando, por que acho estranho. Conheço o Bruce desde que... nasci e nós não somos muito de fazer amizades e eles parecem muito amigos.- é, tive que concordar! Como disse anteriormente, conheço praticamente todos que o Diogo conhece, mas não os dois ali. Era estranho que ele nunca enha comentado sobre alguém que parece ser tão seu amigo. Sério, não lembro de ver o Diogo daquela maneira nem quando ele estava empolgado contando suas historias para as crianças com que trabalho e olha que ele fica bem empolgado quando esta contando historias!

Foi ai que nossa conversa começou a mudar o foco. Nem lembro como foi, ma slogo estavamos falando sobre vidas em outros planetas. HD disse que acreditava, mas eu não sabia ao certo. Não duvidava, afinal, com tantas coisas estranhas acontecendo, inclusive comigo mesma, não tinha como não acreditar em hipoteses bizarras também. ja fazia um bom tempo que vinhe me sentindo estranha, como se estivesse sendo constantemente vigiada, mas de uns meses para cá, essa sensação se intensificou. E com o o acontecimnto do shopping, então! Não, não virei uma paranoica, mas quando se sabe que alguém esteve caçando você, não dá mais para viver uma vidinha tranquila sem desconfiança.

– Fiquei sabendo dos acontecimentos sim. O da estatua me chocou muito, foi como se eu estivesse lá, tivesse vivido tudo aquilo, foi terrível, destruição total.- ele me olhava com aqueles olhos grandes e expressivos que prendiam minha atenção. Gosto d eolhar nos olhos, mas as vezes as pessoa spensam que estou as analisando, Não é isso, só que consigo ver e entendermelhor as pessoas assim. – O do Shopping foi muito estranho também, cheguei a ir uns 3 dias depois com o Bruce nesse mesmo shopping, mas as coisas pareciam estar mais normais, que bom.

- E o que vocês foram fazer num shopping que está praticamente todo destruido?- perguntei curiosa, pois desde aquele dia, as pessoas tem um certo receio em se aproximar. A reconstrução já tinha começado, mas ainda não tinha nada de interessante por lá. Olha aí minha grande curiosidade de novo!

Olhamos novamente para os dois e o HD chamou minha atenção de novo, falando sobre o Diogo. Contei um pouco sobre como ele era e então, ele me deu um baita susto. Primeiro, achei que tinha alguma coisa muito errada em mim e não conseguia entender aquela expressão surpresa do HD. Fiquei assustada, afinal, sempre sinto como se estivesse sendo perseguida e se ele tivesse vendo alguma coisa que podia chamar a atenção daquela spessoas estranhas... sei lá! Pensei tanta coisa ao mesmo tempo que estava prestes a correr até o Diogo e pedir para ir embora, quando ele veio com uma piadinha sem graça. Aquilo pra mim foi a gota d'água! Ele não sabia o que eu tinha passado e nem eu contaria, mas sua brncadeira me assustou muito e não era coisa que se fizesse, por isso, meio que explodi com ele.

– Hey, me chame do que quiser, mas nunca fale mal do meu cabelo.

- Eu falo do que eu quiser, seu imcompreensivo! - resmunguei zangada gesticulando exageradamente com as mãos, antes de dizer mais algumas coisinhas para ele. Dei-lhe alguns tapas, um pouco mais forte do que eu imaginava. Como é que ele prefere dar atenção aos cabelos enquanto tem uma pessoa prestes a bater nele?! isso me chateou ainda mais!!

– Eu to brincando, não precisa me agredir assim. E não, não tava zuando com a sua cara, foi só uma comentário.- ele dizia tentando furgir dos meus tapinhas, mas quando terminei de falar o que queria, me afastei bem emburrada, me misturando no meio das pessoas e procurando um lugarzinho onde poderia sentar e me acalmar um pouco. fechei os olhos e enchi a boca de sorvete e fiquei batendo o pé no chão impaciente, olhando para qualquer lado que não fosse de onde eu tinha visto. De relance, percebi aquela figura alta e desengonçada se aproximando e baixei a cabeça, me fingindo bem entretida com o sorvete. Acho que nem percebi a quantas meu coração acelerou quanedo ele sentou do meu lado.

– Desculpa por te chamar de alienígena. Sei que você é estranha, mas eu não deveria te chamar assim. - acho que ele perdeu a noção do perigo, por isso, me virei com tudo, prestes a acertá-lo de novo, mas ele segurou minha mão com destreza. – Deixa eu terminar. Por favor. Obrigado.- fiquei olhando para ele e comprimi os labios, pois ao invés de tornar a falar e esbravejar com ele, optei por escutá-lo. – É que eu realmente achei que você fosse igual a mim. Não que eu esteja dizendo que sou ET. Não sou.- Fiquei olhando para ele, para seu rosto e foi como se tivesse um pequeno deja vu. Sensação esquisita! – Mas é que por algum motivo, eu me identifiquei um pouco contigo. Um pouquinho só.- continuei a fita-lo em silencio, observando seu olhar, sua maneira de falar, e percebendo ali sinceridade. Foi como se aquilo me tranquilizasse, saber que ele não estava mentindo, estava sendo sincero. Isos foi deixando meu peito mais leve e com isso, meu coração foi se acalmando!

– Sabe, nada tem sido muito fácil pra mim de uns tempos pra cá. Me sinto um estranho, eu sou um pouco, mas é um estranho diferente, um forasteiro talvez. Como se eu não pertencesse a esse mundo e acabo meio que jogando isso em cima das outras pessoas, desejando que elas se sintam da mesma forma. Pra eu poder sentir que não estou sozinho.

Nossa! Aquilo me pegou desprevenida! Sabe quando... Dá aquele nó na garganta? HD parecia estar desabafando, como se ele estivesse precisando de alguém para conversar e, me senti tão.. honrada em escutá-lo. Respirei fundo e deixei minha cabeça pender para o lado. Ele nem parecia ser aquele cara mega chato que conheci naquele dia e que agora a pouco me fez surtar.

- Mas, sabe uma coisa curiosa sobre mim? - não sei se foi uma pergunta retórica, mas acenei negativamente com a cabeça. -Perdi minhas lembranças de um tempo pra cá, todas. Agora, só consigo lembrar de vagos borrões e isso não é o pior. O pior é ter que sobreviver todos os dias... Mas, acho que todos os americanos se sentem assim, capitalismo selvagem, selva de pedra a intensa luta pela sobrevivência.

Mas, isso não tinha nada a ver com o fato de ser americano. Essa desculpa dele realmente não colou, não que as outras desculpas tenham colado, mas essa foi a pior que escutei de sua boca. Não foi sua ultima frase que tinha me chamado a atenção, mas o que ele tinha me contado. Ele também tinha perdido suas lembranças, então... ele também entendia como me sentia. Ainda assim, naõ consegui falar nada, pois ainda estava muito surpresa para conseguir dizer algo que prestasse. Ainda estava organizando as informações.

– Mas, essas coisas você nunca vai entender, afinal, você tem a vida que todo mundo iria pedir para ter.- como assim eu não ia entender? - Mas, me desculpe pelas brincadeiras e quem sabe a gente nãos e esbarra por aê.

- Hei.. não... espera ainda...- me levantei quase num pulo e segurei em seu braço, fazendo com que ele não se afastasse tanto. - Onde você vai?- tá bem, não pensei direito no que perguntar, mas depois do que ele me disse, eu não podia mesmo deixa-lo ir assim. - Eu te escutei... se importa emk me escutar um pouco também? Por que você tinha toda razão quando se indentificou um pouco comigo. A gente tem mais coisas em comum do que supus.- dei um pequeno impulso e olhei para ele esperando que aceitasse voltarcomigo ao banquinho, para que pudesse contar a ele um pouco sobre mim também.

Estar com o HD, conversar com ele, fez com que eu começasse a ligar diversos pontos em minha historia e eu sentia que ele podia me ajudar. Do mesmo jeito que senhtia que podia ajudá-lo de alguma forma.

- Não tenho exatamente a vida que todo mundo quer... - fiquei um tanto cosntrangida em dizer isso, mas era verdade. MInha vida não era apenas um mar de rosas como muitos pensavam. Não faziam ideia do que se passa em minha cabeça. - Eu só tive sorte! Eu também perdi minhas memorias... Só lembro mesmo das coisas de dois anos para cá. Meus pais me adotaram. Eles não tinham filhos, são bem velhinhos e viram em mim uma cahnce de dar continuidade aos seus bens... De garota de rua, acabei me tornando uma herdeira magnata...- dei um sorrisinho e encolhi os ombros. Não sei se ele conseguiria entender o que podia haver de errado em minha vida. Muitos não entenderiam...- Mas, sei que estes anos que perdi, têem algo realmente importante e que eu preciso lembrar... mas não consigo.

Era verdade. Minhas lembranças não passavam de borroes. por mais que eu tentasse focalizá-las, o maximo que conseguia, era uma dor de cabeça e algumas imagens distorcidas. Nada mais.

- E, eu também me sinto meio deslocada... como se aqui não fosse meu lugar. tento mudar isso todos os dias, transformando minha casa em meu lar de verdade, mas sei que algo aind anão se encaixa. Ainda mais...- olhei para os lados, para ver se o Diogo não estava por perto. Ele não gostava que eu contasse aos outros sobre minhas sensações, mas eu sabia que podia confiar no HD. -... sabe quando você tem a sensação de estar sendo perseguida? Todos os dias me sinto assim, como se tivesse alguém a minha espreita só esperando um momento de descuido para BAM!- o assustei fazendo um gesto repentino como uma fera prestes a atacar sua presa. Ri um pouco com sua expressão. - Mas, falando sério... A unica pessoa pra quem euconto essas coisas , é o Diogo. Ele costuma contar algumas historias. As historias que ele conta, são lindas, mas a ultima que ele me contou... parece conter mais verdade do que ele conta...- respirei fundo, tentanto me lembrar de suas palavras. Olhava para o Hd enquanto lhe contava a historia.

- Havia, em uma galaxia distante, um planeta bem parecido com a Terra. TInha seus problemas, mas nada que não pudesse ser superado. E neste planeta, surgiu o primeiro monstro. O monstro em pele de cordeiro, que apenas esperou o momento certo para se virar contra seu proprio lar. Então, eis que a grande esperança deste planeta surge em forma de doze pequenas estrelas. - era estranho contar esta historia para alguém. Em geral, o contador de historia é o Diogo. Eu apenas as admiro e sonho com elas toda vez que ele as conta. - Mas, as estrelas não tinham tanta força ainda. Tinham que aprender como seu brilho podia salvar o planeta e para isso, contavam com seus propetores... Só que antes que estas estivessem preparadas, uma guerra sem tamanho explodiu e dizimou todos em seu planeta. E as estrelas foram lançadas com seus protetores pelo universo. Espalhadas, elas iluminavam o céu, esperando o momento certo em que se reencontrariam e só assim, poderia derrotar o inimigo, antes que ele destruísse outros lares...- parei de contar a historia e só então percebi que ainda segurava a mãode HD. Não era algo ruim, na verdade, era até uma sensaçlão gostosa de sentir, mas não disse nada, além de prosseguir. - Ele nunca me contou o final dessa historia... Mas, pode parecer coisa de criança, infantilidade pra você, mas eu acredito nessa historia. Há algo nela verdadeiro...- sorri e novamente dei com os ombros. Foi muito bom ter contado isso para alguém. Sei que podia contar com o Diogo para tudo, mas era diferente ter outra pessoa em quem possamos confiar.
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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeTer Out 11, 2011 6:36 pm


Tinha algo naquela mulher que me atraia mais do que qualquer outra coisa, talvez seja pelo fato de que eu saiba que o meu dinheiro ou até mesmo o meu charme conseguirão conquistá-la, ou, quem sabe, pode ser até algo mais. Mas, o mais importante, é que eu estava sempre sendo atraído para perto dela, e não estou dizendo que alguma força ou Deus, estavam me atraindo para perto dela, pelo contrário, eu é que me aproximava dela, eu é que queria estar perto dela o máximo que conseguia. Mas, como sempre, as coisas não estavam saindo da forma como eu queria.

Depois que herdei a fortuna do meu pai, eu acabei me acostumando a ter tudo aquilo que eu sempre quis. Mulheres, pessoas ao meu redor, as melhores comida, freqüentar os melhores lugares, fazer o que eu quiser. Mas, a única coisa que eu não conseguia ter era ela. E eu faria qualquer coisa, daria boa parte do meu dinheiro para passar uma única noite com ela. Eu só queria entender como uma mulher normal, conseguir resistir tanto as minhas investidas. E principalmente ao meu status social? Talvez seja isso que me encoraje mais, acabou se tornando um dos melhores passatempos que eu obtive. – Você escreveu alguma biografia? Por que seria o único livro que eu teria coragem e vontade de ler. Quem sabe assim eu não desvende todos os seus segredos.

Ela me olhava como se eu não fosse absolutamente nada, ninguém, e isso era meio constrangedor, fala sério. Sou Eric Tunner, mulheres pagariam para estar comigo. Talvez, esse ódio todo, venha pelo fato deu ter invadido o seu camarim a primeira vez que a vi dançando e fui fazer uma excelente oferta por uma pequena festa particular. Acabei tomando uma porrada nas minhas partes intimas, doeu no começo, mas foi fácil utilizar um gelo para acalmar as coisas. – Eu sou um aluno muito mau, quem sabe você não queria ser a minha professora particular e me ensinar algumas coisas. Disse, enquanto me aproximava e tocava a sua face. Mas, não durou nem segundos, pois tomei consciência das coisas que estava fazendo, e tratei de me redimir. - Pardonnez-moi ma chérie, je vais essayer de me contrôler. Comentei, retirando minha mão do seu rosto e me desculpando, não sou homem de pedir desculpas, mas, eu tenho meus interesses e sei que assim é uma forma deu me aproximar. – Perdão minha querida, vou tentar me controlar. Traduzi, não tendo certeza se ela sabia ou não francês.

Vou confessar que era dificil até mesmo pensar ao olhá-la. Se tivesse algum doutor estudioso por aqui, eu faria questão de pagá-lo para pensar por mim, enquanto eu apenas a admirava. – Você, possui uma personalidade muito forte para uma dançarina de boate. Pelo jeito, descobri um planeta no meio de um monte de estrelas. Gastei nas minhas metaforas, enquanto tentava de alguma forma, me aproximar dela, não fisicamente, ainda. Por que aprendi que para me aproximar da forma como eu desejo, tenho que me aproximar emocionalmente, mesmo sabendo que isso é entediante. – Está gostando do Desfile ? Comentei, tentando puxar um assunto normal, que não seja relacionado ao seu corpo ou sua beleza. Por que estas aqui tão afastada da multidão. Não gosta de se misturar com o povão, assim como eu ? Antes, de deixar ela responder, eu tratei de completar. – É Elektra, certo ? Srta, Elektra ?

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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeSeg Out 17, 2011 3:20 am




Acham que foi fácil convencer a Roxy de vim ao desfile, pois se enganam foi preciso muitas horas do meu charme e promessas sem falar nas horas de insistência para fazer ela ser vencida pelo cansaço, e olha que mesmo depois de uma promessa eu relembrei mais uma vez no café da manha para ela ter certeza que não teria outra saída e teria que ir comigo.

No fim das contas eu acabei coseguido e depois de esperar ela ir se arrumar ela conduziu ate o desfile, não sei porque mas ela nunca deixava eu dirigir aquele carro, bem mas era melhor eu não contrariar já tinha sido com muito custo que ela me deixava pilotar minha moto e olha que eu já era maior de idade (x.x ).

Quando chegamos Roxy foi tentar estacionar só depois de alguns minutos ela apareceu, só então fomos atrás de um bom lugar para poder ver o desfile, arrastei pela multidão ate que encontrei um bom lugar que nos dava uma ótima vista e comentei isso. – Não sei, não. Do outro lado tem mais gente, o que provavelmente significa que alguma coisa lá é melhor do que aqui – Olhei para ela e analisei por uns segundos. – ahh nem venha com essa! Você gostou da minha escolha só não adimite que esteja certo ahah! –pisquei e comentei que minha ideia de vim para cá era melhor que ficar em casa. – Acho que tem razão. Este momento diferente para se divertir é merecido. – eu já ia gritar no meio da multidão um “viuu eu tinha razão” mas o grito foi por água a baixo quando ela comentou – Aliás, prefiro garantidamente um dia pacífico a olhar para balões gigantes que correr o risco de ver você a se envolver em alguma confusão.- fiz cara de “poh cadê o voto de confiança quanto ao eu vou me comportar” – ai Roxy precisa lembrar disso eu não lhe disse que vou me comportar !?! É serio... e nem comece a me lembra dos meus deslizes eu sei e vacilei mas to sem arranja confusão por uns dois meses é um Record – sorri sem jeito com cara de cão que caiu da mudança para vê se funcionava, vai que cola xD.

- Agora, quando regressar a casa e não tiver o seu peru de Ação de Graças na mesa, não se queixe!

-Ai não seja por isso eu encomendei um já pronto só esquentar quando chegarmos, pensei em tudo para você não ter trabalho e eu não ficar com fome – falei brincalhão e achando graça da cara que ela fez.
| Notes: ta meio fraquinho x.x e sorry a demora |
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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeTer Out 25, 2011 6:57 pm

Dificilmente esqueço um rosto. Especialmente o rosto de alguém tão atrevido ao ponto de invadir meu camarim depois de uma apresentação e tentar ter mais liberdade comigo do que eu permito para meus clientes. Eric Tunner, um fraces riquinho que se achava o dono do mundo. Daqueles tipos de cara que acham que com a grana que receberam do papai podem fazer o que quiserem onde quiserem...

Azar o dele que bateu de frente comigo. Na minha boate, as coisas funcionam do MEU jeito e se não gostaram que procurem outra. Isso vem dando certo desde sempre, tanto que meus clientes sempre voltava, ele inclusive. Olhei-o de cima a baixo como se o analisasse e não me surpreendi com o fato dele já ter uma resposta para o que eu tinha acabado de dizer.

– Você escreveu alguma biografia? Por que seria o único livro que eu teria coragem e vontade de ler. Quem sabe assim eu não desvende todos os seus segredos.- revirei os olhos. Será que ele, que já me parecia ter estado com tantas outras mulheres, não podia pensar em algo menos batido para dizer?

- Bom... Se isso é o melhor que consegue dizer para uma mulher quando tenta puxar um papo, sinto dizer, mas você está totalmente ultrapassado...- balancei a cabeça em um sinal inconfundivel que alguém que não aprovava suas palavras. Ou que simplesmente não me agradaram. Tanto faz! Ainda completei dizendo que poderia analisar se sua companhia seria ou não agradavel dependendo dele mesmo, especialmente se tiver aprendido a lição que lhe dei na ultima vez que ele se bancou o engraçadinho

– Eu sou um aluno muito mau, quem sabe você não queria ser a minha professora particular e me ensinar algumas coisas. - Mais uma vez balancei a cabeça e mordi o lábio tentando segurar o riso. Olhei para ele como se não acreditasse em como ele podia ser tão cara-de-pau.

- Se você é um aluno mau, garanto que posso ser uma professora péssima... E por favor, não leve para o sentido pervertido da coisa! Você não aguentou nem a primeira aula completa...- sim, afinal, eu havia lhe acertado bem no meio das pernas, qualquer homem afinaria a voz e se afastaria de mim depois disso. Mas aquele Eric... carinha atrevido!

- Pardonnez-moi ma chérie, je vais essayer de me contrôler.- olhei para le sem entender buiufas do que dizia e isso deve ter ficado claro em minha expressão, já que ele completou logo em seguida. – Perdão minha querida, vou tentar me controlar.

- Agradeceria muito se fizesse isso. - respondi com minha voz aveludada dando um sorrisinho sinico e voltando a me encostar na mnha moto. Achei que com essa atitue, ele fosse se afastar e se dar por vencido, mas o cara era insistente!

– Você, possui uma personalidade muito forte para uma dançarina de boate. Pelo jeito, descobri um planeta no meio de um monte de estrelas.

- Olha, sr Tunner... Só pelo fato de ter saido com outras dançarinas de boate, não lhe dá o direito de achar que conhece todas... E, sim, tenho uma personalidade forte e você ainda não viu nem a metade...- olhei-o desafiadoramente e com aquele sorrisinho no canto dos lábios. Eu gostava de provocar um pouco, mas agora queria ver até onde ele teria coragem de ir... tenho a impressão que o intimidei um pouco, ou entãoa penas o refreei, pois logo ele passou a tocar em assuntos mais light, como o evento em sí.

– Está gostando do Desfile ? - Enfim, uma maneira mais comum de iniciar uma conversa. Dei com os ombros e voltei a olhar para o desfle por cima das cabeças de todas aquelas pessoas.

- Estou sim. Na verdade, sempre gosto... É bem familia, sei lá...- respondi sem ter muita certeza se podia ou não começar a falar sobre minha mãe adotiva para um alguém que eu nem conhecia direito, por isso, optei por essa resposta mais vaga.

-Por que estas aqui tão afastada da multidão. Não gosta de se misturar com o povão, assim como eu ? É Elektra, certo ? Srta, Elektra ?

- Pode me chamar de Elektra, mesmo, mas apenas se eu puder lhe chamar de Eric... Não estamos em um ambiente profissional, então podemos nos tratar menos formalmente agora. Não é que eu não goste de ficar no meio da multidão, mas acho que daui tenho uma visão melhor do que está acontecendo... E olhar todos esse personagens coloridos...- com a cabeça, apontei para o enorme balão com o formato do CACO. - Me faz lembrar um pouco dos meus momentos felizes... E gosto de ficar aproveitando isso tranquila no meu lugar... Mas, e você? O que que tráz um granfino para o meio dos plebeus?

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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeQua Out 26, 2011 8:48 pm



O clima de Manhattan continuava a fazer perfeitamente o seu papel, como se estive sido encomendado especialmente para aquele dia. Os milhares de habitantes que se reuniam na grande avenida e apreciavam o Desfile de Ação de Graças, que prosseguia a cada segundo mais animado e colorido, se amontoavam procurando estar mais proximos e ter a melhor visão. Os enormes balões chamavam a atenção de praticamente todos que estavam ali, principalmente as crianças. Tudo ocorria na mais perfeita harmonia... Mas nós sabemos bem que quando tudo está calmo demais, significa que tem alguma coisa de errado.

No meio do desfile, dois carros alegóricos se diferenciavam dos demais. Um, possuía toda sua ornamentação trabalhada com as cores da bandeira dos estados unidos. Alem disso, em suas laterais, dois telões mostravam documentários sobre os acontecimentos que marcaram a vida dos cidadãos americanos, desde o 11 de Setembro, até a chegada de 2012. Na frente, várias pessoas desfilavam carregando enormes faixas que continham letras vibrantes onde estava escrito: Dia D.

O outro carro, alguns metros a frente, possui o tema da natureza. Em sua superfície e lateral, o publico podia se admirar com plantas exoticas, fontes de água, e mines vulcões, alem das belas mulheres que se apresentavam num incrível espetáculo de ilusionismo.

Mas, poucos eram os espectadores daquele desfile que percebiam o perigo escondido naqueles carros. Skulls, Vixens e seus aliados preparavam-se a cada segundo para acabar com o teatro e começar com a verdadeira emoção daquele dia comemorativo que marcaria a todos.

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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeQui Out 27, 2011 1:27 pm



Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Fw4ow6

Nada melhor do que acordar e ter um belo e divertido dia pela frente. Só que suponho que o belo e divertido, na minha concepção, não seja o mesmo que na sua. Mas, isso pouco me importa. E na verdade, a única coisa que realmente importa, desde que cheguei nesse planeta, é conseguir acabar com todos os malditos fugitivos de Kwan´d.

E o que era para ser uma missão simples, rápida e prática, se tornou nos últimos anos em um demorado jogo de gato e rato. Isso me deixava com mais cede de sangue alienígena e determinado a não falhar na próxima oportunidade de acabar com um escolhido ou seu guardião. E eis que hoje era um dia de grandes possibilidades. Afinal, o que esperar no dia de Ação de Graças?!

Não sei o que se comemora nesse dia festivo dos terráqueos, mas sei que nós, Skulls e Vixens, estaríamos bem próximos deles, no desfile que ocorre em todos os anos. A dias nos preparávamos para esse evento e nada poderia dar errado. Ajax não toleraria mais falhas.

Eu não falharia, nem isso significasse que teria que matar cada um dos dozes pirralhos. E com esse pensamento, eu ocupei o meu lugar no carro alegórico que desfilava no meio de todos aqueles balões ridículos e coloridos. Lá de cima, podia observar os humanos olhando bestificados para todo objeto que se mexia. Na frente do carro, os mutantes aliados a nós carregavam placas e faixas com dizeres que lembrariam a todos do dia D. O dia em que nós chegamos a terra e mudamos a expectativa de vida dos habitantes desse planeta.

Tudo seguia como uma grande peça teatral. E a melhor parte do espetáculo estava para começar. Olhei no meu relógio para conferir se estava realmente na hora certa. Tudo tinha que acontecer no momento exato, simultaneamente aos eventos no carro das Vixens.

Observei o ponteiro dos segundo caminhando lentamente, a medida que eu modificava a minha aparência, assumindo outro rosto, diferente do que assumi no ataque em Meadow Lake. –É hora do Show Skulls!

Plataformas que estavam no interior do carro alegórico começaram a subir, como pilares, atraindo a atenção de todos que observam o vídeo que era exibido nas laterais dos veículos. Em cada plataforma, um Skull mascarado segurava um humano acorrentado e com um pano cobrindo-lhe o rosto, bem ao estilo carrasco e o condenado. No centro do carro, no pilar mais alto, eu observava tudo com duas pessoas ajoelhadas na minha frente, encapuzadas. Minha voz, ampliada pelo microfone, sinalizou o inicio da nossa apresentação.

-Saudamos a todos os cidadão americanos, que hoje estão aqui, unidos para comemorar mais um dia tão importante para todos. – disse num tom de voz alegre, dando uma pequena pausa antes de continuar. -Vocês que conhecem tão bem o que essa palavra união quer dizer. Vocês que passaram por tantos momentos difíceis e que superaram o Grande dia D! Vocês que tiveram por tantos momentos, carrascos massacrando-lhes...

Ao mesmo tempo em que disse a ultima palavra, os carrascos que estavam nas plataformas mostraram as suas armas de tortura, ferindo e flagelando aqueles que estavam presos. Os gritos ecoaram por todo a ambiente, aumentados propositalmente. As pessoas que observavam a tudo, naturalmente se mostraram espantadas, mas ainda assim tocadas com as palavras que falei inicialmente, acreditando que aquilo não passava de uma peça de teatro, que demonstrava todo o sofrimento o qual eles passaram.

-Quantos de vocês perderam pessoas amadas em ataques terroristas? Quantos são sobreviventes desses eventos? – as pessoas iam levantando as mãos, fazendo questão de responder as minhas perguntas. -Quantos de vocês percebem o que está acontecendo ao seu redor? – com um sorriso debochado voltei a utilizar meu tom de voz padrão, indiferente, frio, amedrontador. –Quantos de vocês sentem-se preparados para outras situações de dor e sofrimento? Quantos de vocês conhecem essas pessoas?

Os capuzes foram retirados, revelando o rosto daqueles que estavam sendo torturados. Aqueles eram humanos que havíamos capturado algumas horas mais cedo. Atores, cantores, políticos e outros famosos bem conhecidos entre os americanos. Os gritos de surpresa e admiração soaram como uma musica. Os telões ao lado do carro mostravam de forma mais ampliada quem eram os nossos “convidados” especais.

Algumas pessoas começavam a se dispersar, sinal que tinha que continuar com a apresentação! -Quantos de vocês morreriam para salvar milhares de pessoas? – Das laterais do carro, armas de origem Skull apareceram, disparando junto com os seus lasers, o terror na população que via por todos os lados seus companheiros virarem cinzas.

Minha gargalhada se misturava com o som dos gritos. Era divertido ver aquelas pessoas desesperadas, tentando fugir, passando umas por cima das outras. Os mutantes que estavam na frente do nosso carro, contribuíam com o plano, capturando mais alguns humanos com os seus poderes.

-Quantos de vocês, cidadãos americanos, sabem da existência de extra-terrestres, vivendo no meio de vocês? Se escondendo, como ratos, deixando que seus filhos e filhas morram para que eles fiquem vivos?! – mais um riso de prazer e diversão escapou da minha boca. -Quantos de vocês aqui são Kyrohn? Escolhidos, com poderes especiais, que fugiram de seu planeta natal Kwand, para se esconder na terra, juntos com seus protetores?!

Eu me aproximei mais das duas pessoas ajoelhadas na minha frente e retirei os capuzes que cobriam seus rostos. O Vice presidente dos estados unidos e a Secretaria do estado olhavam para todos os lados atordoados. -Nós Skulls, pedimos encarecidamente... – ri do meu próprio sarcasmo – - para que vocês, ditos escolhidos, se apresentem aqui. Ou mais pessoas como estas, vão morrer para que vocês possam se esconder, como aconteceu na Estatua da Liberdade, no Shopping de Staten Island, no Museu do Brooklyn e no Meadow Lake, por exemplo.

No segundo seguinte, peguei o meu punhal que estava nas minhas costas e encostando primeiro no pescoço do Vice presidente, deslizei com suavidade, permitindo que o sangue que circulava pelo corpo daquele homem viesse para o exterior, banhando as minhas mãos. -Menos um.. – No minuto seguinte, cortei também o pescoço da Secretaria do Estado. -Menos dois...

Tudo estava correndo como esperávamos. Eu tinha certeza que mais na frente as Vixens estavam fazendo muito bem a sua parte. Logo mais o exercito apareceria no local, fazendo o seu trabalho, mas não seria minha preocupação, os mutantes cuidariam disso. Duas das pedras no sapato de Ajax haviam sido eliminadas, por isso ele já ficaria feliz. -A cada minuto que passar, um desses humanos que acabamos de capturar irá morrer... Em uma hora, vários prédios na cidade e todos dessa avenida serão explodidos. Espero que para o bem desses vermes, vocês escolhidos não se atrasem muito!

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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeQui Out 27, 2011 5:13 pm

Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Sfsdf

Kendra estava irritada. Não, irritada não definia satisfatoriamente o seu estado. Ela já não falava com ninguém, pouco era vista nos corredores da mansão, contudo, seus gritos histéricos e ruídos de coisas quebrando e sendo jogadas na parede se tornaram ainda mais freqüentes. Ela não estava ficando louca, tampouco. Ela só estava frustrada, histérica e ensandecida e, como conseqüência disso, se tornara um pouquinho mais esquizofrênica.

Alguns dias haviam se passado desde seu falho ataque há um Escolhido na Estátua da Liberdade. O infeliz sobreviveu com sorte, mas os humanos teriam um grande trabalho em reconstruir a base do ponto turístico que ela, a Vixen descontrolada, destruíra no intuito de matar o fugitivo. Por não ter conseguido cumprir sua missão com êxito, o fato de ter causado um pouquinho de caos aos humanos nem lhe alegrava. Sarah, outra Vixen que tinha à acompanhado, compartilhava do mesmo sentimento de frustração, porém esta lidava com seu sentimento à sua maneira.

“Aaaaaaargh, aqueles infelizes não vão ficar vivos por muito tempo, não vão me fazer de trouxa, ninguém faz Kendra parecer uma idiota! Não vão, não vão, não vão...” Repetia para si mesma enquanto caminhava pelos cacos de vidro e diversos papeis espalhados pelo chão. Seus pés pingavam sangue nos lugares em que os vidros tinham perfurado e já haviam sido retirados. Um antigo livro, de aparência muito velha flutuava centímetros a sua frente, movimentando-se sincronizadamente com seus passos. O Grimório era algo que ela não se orgulhava de usar, Kendra era orgulhosa demais para recorrer a magias que suas antepassadas teriam criado. Ela preferia criar, ter os créditos, não precisar de ninguém.

“Deve ter algum feitiço para isso por aqui em algum lugar. Não seja tão imprestável, vovó.” Ela reclamava sozinha, sua voz baixa. “Bingo!” Gritou depois de algumas horas caminhado de um lado para o outro no quarto. Sua voz fez com que o lustre que clareava o quarto piscasse debilmente. “Eu sabia que você deveria ter servido para alguma coisa, múmia velha...” Agradeceu.

Ela era apenas uma das mulheres que estavam naquele carro. Todavia, ela ia na frente. As Vixens encantavam os civis que assistiam o desfile fazendo feitiços com bases elementais, coisas simples para elas, mas surreais para os humanos. Havia um mini-vulcão no centro do carro, expelindo fumaça e lançando lava para o alto, enquanto um único jorro de água passeava por volta do carro e das mulheres, desenhando diversas formas no ar. Pequenos tufões acertavam o carro também. Outras mágicas eram feitas ali também, mas, sem duvidas, a principal era a que Kendra pronunciava em um sussurro.

O ar ao seu redor estava morto. Havia uma aura escura, de um roxo quase negro, que a envolvia tremeluzindo em contato com os raios do sol. Sua boca movimentava-se rapidamente, murmurando palavras em uma língua antiga e desconhecida dos mortais. Sua concentração era plena, porém seu subconsciente conseguia entender o que o tom sarcástico do rapaz que falava indicava. Seu feitiço estava quase pronto. Quando ela não podia mais ouvir um som sequer, minutos depois, ela viu o resultado que aguardava.

Ao seu redor, sombras negras riscaram o chão fazendo um traçado mágico que ela só havia visto no grimório. Fumaça negra saia do traçado, rodopiando ao seu redor. “Kyrohn” ela disse, sentindo a vibração. Ela foi, automaticamente, teleportada dentro da nuvem de fumaça negra. Em pouco mais de cinco segundos ela havia avistado e marcado todos os alienígenas no desfile, todos. Sua face aparecia na frente deles, um holograma envolto em fumaça. A fumaça marcava com um “x” o lugar onde eles estavam, Escolhidos e seus Guardiões.

“Marcados. Agora, garotas, acabem com todos.” Disse, a voz fria, aguda e perigosa.

Lançou-se em um tornado de magia negra na direção da multidão. Quando seus pés tocaram o chão, este explodiu lançando quem estava ao redor para o alto. Um circulo de mais ou menos um metro de circunferência foi a única parte do asfalto em um raio de dez metros que não foi destruído. Ela estava lá, impetuosa no centro do círculo.

Sua gargalhada parecia ser ampliada e sobrepujar os gritos desesperados e todos os ruidos.

-x-x-x-x-x-
Vestindo isso aqui.

-x-x-x-x-x-
Introduzindo as Vixen. Escolhidos e Guardiões não podem fugir ainda, todos foram localizados e estão intimados e lutar. Eu disse TODOS. Podem por em seus posts que viram a imagem da Kendra. Todos serão atacados, se não por personagens, por npcs. Que a guerra comece!
-x-x-x-x-x-
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Allan Hemsworth
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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeSex Out 28, 2011 11:58 am

Primeiro Post ^-^


O desfile do dia de ação de graças não era a primeira opção de lugar onde eu estaria em pleno feriado, mas a oportunidade de conhecer garotas novas e comportadas num lugar tão familiar me pareceu convidativa, além de que Arthur, meu fiel amigo e inseparável de farras me havia pedido para ir com ele, pois era um programa que ele fazia quando criança e que queria relembrar.

Eu não gostava de relembrar coisas, na verdade eu era mesmo péssimo de memória, mas acabei indo com ele e agora estava ali, olhando de longe uma gata loira a observar os carros alegóricos com suas amigas. Parecia uma presa estremamente fácil para o meu paladar de predador super refinado. Ela parecia ser até do tipo comportada que precisava e gritava internamente para conhecer alguém que lhe mostrasse os prazeres da juventude.


- Ei Arthie. Vamos ali falar com aquelas garotas, preciso de pelo menos um pouco de distração enquanto fico preso com você nesse lugar chato. - Puchei ele pela gola da camisa e logo soltei, apenas mesmo para que ele pudesse começar logo a me acompanhar.

- Você não tem jeito mesmo einh A? Mas é por isso que eu sou seu amigo, pelo menos assim eu aproveito melhor a vida.

Caminhei um pouco e abri espaço entre as pessoas até chegar onde estava a deusa loira com suas amigas. Numa boate seria uma abordagem drásticamente mais fácil de ser feita, mas de acordo com aquele lugar e do tipo de garota que ela apresentava ser, um jeito mais calmo de se apresentar seria bem melhor do que chegar e agarrá-la com um beijo, coisa que eu tinha certeza de que ele iria gostar muito mas que não me deixaria fazer outra vez.

Sem dizer nada me posicionei ao lado dela e fiquei a observar os carros alegóricos. Senti o seu olhar me examinando, provavelmente por eu ter chegado assim tão de repente e não ter dito nada. Dessa vez foi eu quem olhei pra ela e falei:


- O desfile este ano está bem melhor que o do ano passado você não acha? - Arthur provavelmente deve ter me olhado e achado graça da minha cara cínica pela pergunta, já que ele sabia que eu não costumava ver muitos desfiles de dia de ação de graças.

Ela sorriu, um sorriso meigo e doce que me fez amolecer.

Eu quero essa garota pra mim
.

- Também acho, afinal, meu pai participou da organiziação toda este ano, ele é o... - Antes que ela pudesse responder fomos surpreendidos por algo, uma pessoa que de cima de um dos carros alegóricos apresentava a todos ali presentes, muitas das nossas autoridades políticas, celebridades e afins, amarrados, onde logo começaram a ser executados em públiico.

Ficamos todos atordoados, imóveis e sem fala. Eles deveriam ser terroristas, pois aquela história de outro planeta era inacreditavel. Após o choque que durou apenas alguns segundos, começou o alvoroço, toda aquela multidão de pessoas correndo desesperadas para todos os lados. Procurei correr também, mas o congestionamento causado pela multidão em pânico era grande demais para que eu pudesse fazer qualquer coisa.

Uma nova onda de pânico surgiu quando uma explosão provavelmente causada por um dos terroristas fez voar pessoas para todos os lados que se pudesse imaginar. Aquilo ali parecia realmente ser um extermínio em massa, mas onde estariam aqueles que foram chamados pelos terroristas, os chamados "escolhidos", se tê-los era o que os executadores queriam deviamos entragá-los a eles.

Eu não sabia nada sobre o que fazer naquele momento, fugir era a melhor opção mas para onde eu iria naquela confusão? Tinha apenas algo, algo que eu procurava esquecer mas que naquele momento incrivelmente me apareceu na mente. Há um ano atrás começei a ter estranhas sensações e dores de cabeça, depois de algumas semanas começei a fazer coisas inacreditaveis, como quebrar coisas quando tinha raiva sem nem menos tocar nessas coisas. Temendo estragar minha vida reprimir essas sensações o mais forte possível, mas agora naquela situação eu via o quão importante elas podiam ser para minha proteção. Eu poderia até lutar?
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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeSex Out 28, 2011 1:14 pm



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-O de baixo é meu e o de cima não é de Deus – foi o que eu disse quando senti aquela força esmagadora, que tentou colar os meus dedos no chão. Eu senti uma enorme vontade de massagear os meus dedos, mas estava tão espremida naquele lugar que se levantasse o pé era capaz de não haver mais espaço para abaixar-lo. Então, o jeito foi choramingar e controlar as lagrimas.

Ao menos, quem pisou pediu desculpa. Eu só olhei para o rapaz quando ouvi sua voz e o seu risinho. Olhei para ele com uma expressão não muito feliz, tipo aquele olhar de secar jabuticaba. Do que ele estava rindo? Por um momento, idéias malignas passaram na minha cabeça, como retribuir a pisada “acidental” com o meu salto agulha. Hohoho... Mas, não sou uma garota mal. –Não mais!-

-Tudo bem, não vou descontar dessa vez! –Fui educada ao falar isso e como ele, voltei a olhar para o desfile. E meus olhos brilharam quando vi o balão da Hello Kitty. Ela era tão bonitinha e eu a adorava, mesmo muita gente dizendo que ela é obra de Satã! Estava quase abrindo a minha boca para dar um gritinho para a Kitty-Kitty, quando senti uma cotovelada nas minhas costas, que seguiu para um puxa e empurra louco. Aaaai, seu estúpido! Tira a mão da minha bundaaaa! – quase gritei de raiva.

O desespero começou a tomar conta de mim quando percebi que aquilo era uma briga e que de alguma forma, que só as leis da física podem explicar, eu estava sendo sugada bem para o meio da confusão. E ainda tinha alguém se aproveitando da situação, ou melhor, de mim!

-Socorro... – clamei, com a esperança de que alguém me ajudasse. E por sorte, o mesmo moço que esmagou meus dedos, apareceu e me puxou para longe daquele caos. -Bem? Não sei se “bem” se encaixa numa frase depois de quase ser pisoteada! – soltei de forma meio ríspida, sem ter realmente essa intenção –-Obrigada! E desculpa o modo que falei... – comecei a corar enquanto me arrumava e tentava por meu cabelo no local. O rapaz se apresentou e o cumprimentei sorrindo de forma bem simpática para ele.-Eu sou a Samantha, Chace! Obrigada mais uma vez por...

Não pude continuar, porque uma moça muito engraçadinha/fofinha apareceu perto de nós, falando com o Chace. Mas o estranho é que ela se referiu a ele chamando-o de Cinco. Minha mente parou de captar todo o resto ao redor enquanto repassava a ultima frase da guria, tentando conferir se eu havia escutado certo. E sim, ela tinha chamado-o de Cinco. Mas avaliando por um lado, já vi amigos se chamarem de cada coisa esquisita, tipo POP.

Quando voltei a prestar atenção no que eles falavam, ouvi a moça perguntar ao Chace alguma coisa sobre Ku alguma coisa. Algo me dizia que ela não tinha notado a minha presença, pois quando me viu fez uma cara de: opa, tem gente demais aqui! Foi engraçado e tive que controlar o riso para não ser mal educada e deixar a moça sem jeito.

-Oi! –Poderia dizer algo mais? Aquilo ficou uma situação meio estranha... Mas a moça olhou para mim e disse algo que me deixou super animada. -A-T-O-R-E-S?! Meu Deus que legal! – acho que tipo, exagerei um pouco e acabei chamando a atenção das pessoas que estavam ao nosso redor que começaram a olhar para Chace e para a moça. Opa! Desculpa. Mas vocês são atores de quê? Teatro?

Por um momento eu pensei que tinha sobrado, porque Chace ficou conversando com a moça, que ele chamou de número Quatro, provavelmente ensaiando o trabalho deles. Mas ter ficado de lado naquele momento foi o de menos. Logo uma voz grave pareceu preencher todo o ambiente e tive a minha atenção voltada para a avenida novamente, onde a Hello Kitty já ia bem longe e um carro alegórico, todo decorado com as cores dos EUA, desfilava.

A decoração dele estava bonita, toda a sua ornamentação, mas aquelas pessoas de mascaras, com outros ajoelhados e acorrentados no chão fez com que sentisse um enorme calafrio. O discurso feito pelo homem que estava no centro falava sobre os acontecimentos tristes que atingiram o país nos últimos meses. Lembrar do que passei na Estatua da Liberdade chegava a me doer no corpo. Minha mente viajou para tudo o que passei, para todo aquele fogo ao meu redor, para HD...

Quando percebi, eu estava levantando a mão, em resposta as perguntas daquele homem. Aquele discurso era quase hipnotizante. Mas de uma hora para outra, começou a tomar um rumo diferente. E então, o terror começou. Mais uma vez. Nos telões do lado do carro, as imagens daqueles que estavam acorrentados aparecia mostrando que eram pessoas conhecidas. Vi a cantora do Black Eyed Peas, tendo seu rosto cortado por uma faca. Aquilo parecia ser real demais...Logo em seguida, as palavras do homem serviram como confirmação para o sentimento ruim que tomava o meu peito. Estávamos em perigo.

As pessoas começaram a correr e fui mais uma vez empurrada, caindo por cima da moça – Número Quatro – que estava falando com Chace. Sorte ou não, esse empurrão me livrou do triste destino que as pessoas que estavam próximas de nós tiveram. Como uma terrível mágica ela foram reduzidas a pó. Uma luz vermelhar focava várias pessoas por todos os lados e no mesmo instante, elas eram exterminadas.

As lagrimas que já rolavam pelo meu rosto me impediram de ver detalhes. Eu mal percebi que estava no chão, com alguém segurando a minha cabeça, me protegendo. Sentia-me como se estivesse voltado para a Estatua da Liberdade, mas dessa vez, eu não tinha HD para me salvar. E nesse momento eu lembrei da sms que ele me mandou. Hugh estava aqui também... E eu tinha que encontrá-lo.

Aquele homem começou a falar de extra-terrestres, de Kwan’d, de Kyrohn. E aquelas palavras não me eram mais estranhas. A bruxa que atacou HD na estatua, estava atrás dos Kyrohn, como esse homem. Chace e sua amiga, falavam de Kwan’d agora a pouco. Quem eram essas pessoas?

Eu fui levantada rapidamente pela moça. Seu rosto, antes despreocupado e sereno, agora era uma mascara de fúria. Ela falou alguma coisa, não sei se para mim ou para Chace. Não pude escutar por conta dos gritos que vinham de todas as partes e de repente, senti alguém segurar meus cabelos, puxando para trás. -Me solta! Socorro!

Uma mulher segurava-me e tentava me arrastar para o meio da multidão. E eu não era a única. Várias pessoas estavam sendo arrastadas para o meio do desfile por aqueles que se apresentavam na frente do carro alegórico. E algo me dizia que eles eram mutantes. Quem mais conseguiria soltar fogo pelas mãos, voar ou carregar três pessoas de uma vez só, como se fossem crianças?

Procurei Chace e a moça amiga dele por todos os lados e quando os vi, eles tinham uma espécie de fumaça ao seu redor e um rosto enorme na sua frente. Um rosto que eu não esqueceria nunca na minha vida. Aquela bruxa esta aqui... E eu estava certa sobre o que eles queriam.

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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeSex Out 28, 2011 5:03 pm



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Algo de bastante diferente entre kwan’d e a terra, dentre muitas coisas, é que aqui o que move a população e decide o quando de poder você tem é a quantidade de dinheiro que você possui. Em Kwan’d, todos vivíamos com a mesma quantidade de bens, ninguém possuía mais do que o outro, somente o que lhe era necessário. Ao menos, foi isso que Ben sempre me contou. E era basicamente sobre isso que eu estava falando com aquele garoto que observava de forma bem alegre o desfile.

Comentei com ele sobre a necessidade de possuir dinheiro para ser como o super herói Batman, um rico empresário que usa de seu patrimônio para conseguir meios de lutar contra o crime em sua cidade. Claro que isso é apenas um desenho animado, mas que trás uma grande e boa lição de moral para as crianças que são os principais apreciadores. Uma vez vi uma frase que dizia que “o mundo é perigoso não por causa daqueles que fazem o mal, mas por causa daqueles que vêem e deixam o mal ser feito”. E sinceramente, concordo com isso!

Ouve um tempo, em que no meu planeta natal algumas pessoas precisaram virar guerreiros para impedir que o mal se espalhasse. Isso foi numa época muito antes de os avós dos meus avós nascerem, mas que nunca foi esquecida pelo meu povo. Infelizmente, o mal surgiu em Kwan’d novamente e dessa vez, o planeta foi destruído. Mas guerreiros se levantaram mais uma vez e é em memória deles que me levanto todos os dias.

Aquele garotinho tinha uma boa visão do mundo. Embora algumas pessoas digam que era apenas uma visão infantil e fantasiosa de tudo, foram esses pensamentos que manteve o meu povo em harmonia por longos milênios.

Logo em seguida ele comentou sobre o que eu disse. E seu irmão também se pronunciou. Este parecia menos feliz que o Lucca em estar no desfile. O jeito emburrado dele era engraçado. –Meu nome é Angelo, fico feliz em conhecer você e o Rico. Eu moro no Broklyn. E vocês? –sorri para eles e voltei a olhar o desfile. Algumas pessoas que estavam mais na frente pareciam ter ficado mais eufóricas e me inclinei tentando ter uma visão do que estava por vir no desfile. –Acho que vem alguma coisa muito legal ai. – comentei com os meninos. – Vocês estão sozinhos aqui? –perguntei por ser incomum ver crianças sozinhas em New York.

Logo que perguntei, ouve mais uma onda de aplausos e gritos excitados que me fizeram olhar para o desfile, encontrando o motivo de tanta animação, no carro alegórico que aparecia no desfile dentro do meu campo de visão. Era um veiculo com uma decoração espetacular, com fontes de água e até mesmo um mini vulcão. E várias mulheres em cima faziam o espetáculo ficar ainda mais bonito. Feixes de luz imitavam... magia.

-Acho bom sairmos daqui! –disse de forma séria olhando para os garotos. Provavelmente, eles não entenderiam os meus motivos, pois assim como todos os outros estavam entorpecidos com a beleza da apresentação. Eu mesmo quase estive se não fosse pelas minhas experiências. Aquilo não era uma apresentação do melhor ilusionismo. Aquilo realmente era magia e aqui na terra, as únicas pessoas capazes de usar aquele tipo de magia eram as Vixens.

Uma voz tomou conta do ambiente em um discurso eu mal prestava atenção até ouvir gritos e ver todo o massacre que estava acontecendo em algum ponto daquela avenida, pelos telões espalhados no local. Em segundos, o que era um desfile calmo e festivo, se tornou um local típico de filmes de terror. O tumulto era tamanho que era quase impossível conseguir sair do local onde eu estava. Pessoas caiam no chão na tentativa e eram pisoteadas pelas outras que faziam de tudo para fugir.

Logo me aproximei de Lucca e seu irmão, ficando da forma que pude, na frente deles, tentando evitar que fossem atingidos por aquela desordem. –Fiquem atrás de mim... – instrui enquanto olhava ao redor, procurando encontrar a melhor forma de nos tirar dali. Porem, algo estranho e sinistro aconteceu naquele momento. A imagem do rosto de uma mulher ruiva apareceu na minha frente, em um tamanho assustador. Ao mesmo tempo uma fumaça escura marcava com um X o local onde eu estava.

Aquilo era magia Vixens e elas haviam achado um jeito de nos encontrar. Com as mãos, atingi a imagem de holograma na tentativa de desfazer-las. Sabia que precisava encontrar os outros o mais rápido possível. Esperava que Annie e Chace já tivessem percebido o que estava acontecendo. –Vamos por... – Comecei a falar enquanto segurava o braço de Lucca, quando o chão tremeu ao mesmo tempo em que um barulho de explosão tomou conta do local. Os ataques haviam começado!

Por instinto, formei um campo de proteção que cobriu a mim, Lucca, Rico e pelo menos mais umas dez pessoas. –Minha nossa... O que eles estão fazendo? – O cenário a nossa volta era de intensa destruição. Muitas pessoas estavam no chão, feridas por conta da explosão. E alguns metros a frente estava ela, a Vixen que me apareceu por magia.

A voz do homem ainda discursava e dessa vez o que ele falava era direcionado para mim. A ameaça era de que a cada minuto um humano morreria até que eu e meus amigos, escolhidos, nos apresentássemos. Eles haviam chegado ao extremo, envolvendo e matando pessoas inocentes na nossa guerra. A terra havia se tornado, agora definitivamente, o novo campo de batalha onde os sobreviventes de Kwan’d teriam que enfrentar os Skulls.

-Lucca, essa é a hora que você e o Rico devem correr. Vão! – Ben não aprovaria a minha decisão, mas eu já estava cansado de fugir. Não deixaria que mais pessoas morressem por minha causa, por uma causa que não lhes pertencia. Eu não possuía nenhum equipamento como o do Batman, mas possuía dons desde o meu nascimento que sinalizaram que eu deveria lutar. Desde que eu cheguei na terra que meu guardião e Ben me preparam para o que eles chamam de: momento certo. Receio que esse momento havia chegado.

Peguei a minha mochila e de dentro dela tirei os meus patins e a minha arma – Sai – e depois de respirar fundo, coloquei os patins e esperei os garotos se afastarem do local. – Se escondam e tentem ficar o mais longe que puderem daqui. Foi bom ter conhecido os dois! Acreditem, se pudéssemos evitar, teríamos evitado todo esse sofrimento para vocês e o seu planeta. – eles poderiam não entender o que eu queria dizer com aquilo, mas me sentia no dever de lhes pedir desculpas, pois realmente não desejávamos mal algum para a terra.

-Isso não é um sacrifício... Isso é ter coragem para enfrentar o meu destino. –Eu falava para mim mesmo, tentando me convencer de que estava prestes a tomar a decisão certa. –Povo de Kwan’d, espero não fazer com que a morte de vocês tenha sido em vão. – disse em um sussurro, antes de levantar a cabeça e seguir na direção da Vixen. – Ninguém mais precisa morrer. A não ser você Vixen! –sorri confiante, apertando um pouco mais o cabo do meu Sai, que brilhava num azul magnífico, apontando para ela.

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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeSex Out 28, 2011 6:17 pm

Eu não iria me importar se as lembranças da Estatua da Liberdade fossem apagadas da minha mente, como as minhas lembranças sobre praticamente a minha vida inteira tinha sido. Mas, infelizmente isso não aconteceria e eu teria que lidar com o fato de que várias pessoas tinham sido atacadas, feridas e até mesmo mortas por minha culpa. E tá tudo ficando tudo muito pesado, o fardo que tenho que carregar, sabendo que as pessoas do meu planeta foram exterminadas, minha família, amigos (se eu tivesse algum), e agora, o mesmo pode um dia acontecer a esse planeta e qual será o próximo que irei escolher para me esconder. Marte?

– Olhar de perto todo o estrago, talvez achar alguém interessante, saber quem foram os mortos, sabe, coisas que todos os civis fazem. Nem todos, apenas os fofoqueiros, curiosos e os alienígenas. Eu comecei a suspeitar que ela era uma escolhida, não só pelo fato de sentir uma energia diferente entre nós dois, mas pela história bizarra dela e principalmente seu motorista Diogo pervertido ser tão amigo do meu guardião Pervertido Bruce. E, me empolguei e fui meio rude, dizendo que ela era uma extraterrestre. A patricinha ficou irritada e saiu em disparada pela multidão.

É, normalmente eu não me sentiria mal por ter agido feito idiota, faço isso sempre e nunca me arrependo. Mas, dessa vez eu estava arrependido, de certa forma e quando ela se afastou, a energia “cosmológica” que rolava entre a gente e o fato deu ter percebido que não iria me dar bem “sexualmente” falando, fez eu voltar atrás e ir atrás da baixinha invocada. Mas, não era só isso, eu tinha criado uma esperança de que ela fosse que nem a mim, sentisse as mesmas coisas e que eu soubesse que não estava sozinho nesse mundo. Ó vida Cruel! E encontrei e acabei desabafando tudo o que estava sentindo e antes que pudesse sair fora e não fazer o papel de idiota do dia, ela me chamou e segurou minha mão. Não comentei enquanto ela contava toda a sua história, apenas um sorriso foi surgindo nos meus lábios. Eu estava certo desde o inicio, ela era sim uma escolhida, apenas não sabia disso. E quando terminou, eu não resisti aquele momento e a abracei. Retirando-a do solo por alguns segundos. A sensação de saber que eu não estava sozinho era ótimo.
– Você é sim um alienígena, de Kwan’d , assim como eu. Balançava a pobre menina no ar, como se fosse uma boneca inflável. – Sabe toda essa história que você me contou? É a verdade. É a nossa história. Se bem que o seu Guardião, ou melhor motorista, contou ela de forma Idiota e bobinha. Coloquei-a no chão. Eu estava prestes a fazer o meu pedido, mas seria estranho demais falar sobre isso na frente de todas as pessoas, que pararam para olhar toda a minha felicidade. – Precisamos encontrar o Aaron, Diogo, ou sei lá como ele se chama. E saí arrastando-a pelo caminho, segurando em sua mão enquanto passava pelas pessoas. Mas, parei abruptamente, quando percebi que não estávamos tão cercados de pessoas assim. – Sem querer fazer toda essa pressão, mas já fazendo... Você gostaria de Transar comigo?

Mas, antes que eu pudesse escutar a resposta tão importante dela. Um frio repentino percorreu a minha espinha. Me informando que alguma coisa ia dar merda e me foquei no carro estranho que estava na parada. Era aquele carro, eu podia sentir. Mas, o carro começou a se transformar.
– O que é isso. Transformers? Mas não, não era isso, era uma espécie de tortura em grupo, algo bizarro para ser mostrado no dia de ação de graças. Haviam carrascos que feriam as suas vitimas , e os gritos delas podiam ser ouvidos por toda a multidão. Eu podia sentir uma energia negra rondando aquele carro, uma energia intensa, poderosa e negra demais. Todos os pelos do meu corpo estavam ouriçados. Mas, logo os capuzes foram retirados, mostrando as pessoas que estavam escondidas por debaixo. Atores, políticos, cantores, muita gente famosa e interessante. O que iria acontecer, uma espécie de Orgia Sadomasoquista entre famosos? Mas, suas expressões não estavam sendo de pessoas que iriam desfrutar de prazer misturado com dor. Mas, quando focalizei novamente nos carrascos, e achei melhor irmos embora, o quanto antes. – Vamos embora, vem... Puxei-a pela cintura e continuei tentando abrir caminho entre a multidão, em direção onde o Bruce e o Diogo estariam. No meio, uma pergunta me chamou a atenção, não só isso, as armas me chamaram a atenção. Armas origem Skull apareceram e começaram a atirar em direção a população. Um tiro veio em nossa direção e pulverizou um homem bem diante dos nossos olhos. – Corre, corre... Gritei o mais alto que pude, enquanto a arrastava muito mais rápido, desviando das pessoas que corriam feito baratas tontas. Passamos pelo cara do sorvete e a puxei para trás da pequena barraquinha. Enquanto fazia meu celular mandar um alerta urgente para o Bruce, indicando a nossa localização atrás do GPS e mostrando respectivamente a dele. – Sabe o lobo na pele de cordeiro que você me falou? São eles. E pelo jeito, estão atacando em bando, a alcatéia inteira está aqui. E esses escolhidos e extraterrestres de quem falam, somos nós dois. O Bruce disse que tem mais escolhidos espalhados por ae, mas eu perdi as esperanças... Até agora. Ela parecia estar abalada demais, nervosa, podia notar que suas mãos estavam tremendo e suando intensamente. – Hey, preciso de você agora. Não vá amarelar. Ou nós acabaremos mortos. Olhei por de trás da sorveteria e vi o momento em que o Skull, que certamente deveria ser o líder cortando o pescoço do vice presidente e logo em seguida da secretária do Estado. – Pelo menos, está matando políticos. O povo vive reclamando deles mesmo... Comentei, para mim mesmo.

Achei que estaríamos mais seguros agachados atrás da sorveteria, rezando para que o Bruce e o Diogo viessem nos encontrar mas, talvez não tenha sido uma boa idéia. Surgiu uma fumaça negra entre mim e a Ellene, e aquela expressão horrível, que naturalmente me fez dar um pulo e me afastar alguns metros. Sério, depois desse susto eu estou completamente cagado, me borrei todo.
– Esse “X” aqui não é de Jogo da velha. E muito menos de um tesouro. Não era nada prudente continuar ali, principalmente pelo fato de que tinha muitas pessoas sendo atingidas, tentei espantar a fumaça, mas era inútil. Levantei e fiz com que Ellene me acompanhasse ainda. Eu não iria morrer, passamos por algumas pessoas. Observei a formação de o que parecia ser um tornado atingindo-o o chão, criei um campo Eletromagnético em volta de nós dois rapidamente. Várias pessoas e objetos foram lançados longe, inclusive a sorveteria onde estávamos a pouco tempo. Que veio em direção a nós, colidindo contra o campo criado e indo para longe. – Está tudo bem com você? Escutei um grito conhecido pedindo por ajuda. Que se sobressaia entre a multidão simplesmente por ser conhecido. Era a Sam. Corri em direção a ela, tendo certeza de que a Ellene estava me seguindo. Peguei de surpresa a mulher que a segurava pelos cabelos, dando um soco em seus braços, fazendo com que ela largasse a Sam. Em seguida, coloquei minhas mãos na cabeça da mutante maluca e mandei uma descarga elétrica de alta voltagem, o que certamente iria fritar os seus circuitos. Ela cambaleou um pouco e caiu. Virei de costas e fui em direção a Sam. – O que seria de você sem mim hein? Agora, as coisas que aconteceram na Estatua da liberdade com a gente, deve estar fazendo mais sentido para você Né? Não tinha percebido que a mulher que antes estava caída, tinha se levantado e estava vindo em nossa direção, pronta para dar o bote por trás.
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Annie Lawrence
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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeSex Out 28, 2011 9:18 pm


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post number two
clothing: this!
Dificilmente eu deixava escapar alguma coisa que pudesse nos entregar. Mordi a língua assim que falei com o Cinco e forcei um sorriso amarelo para a garota (Samantha) que estava interagindo com ele e eu não tinha visto. Eu não era boa em mentir, mas isso não significava que eu não o fizesse quando era preciso. Na boa, se eu fosse a única ali eu não me importaria de gritar que era uma alienígena, já que muito provavelmente isso iria trazer no mínimo uma dúzia de assassinos atrás de mim e era uma boa briga que eu precisava. Eu não tinha medo de morrer, mas eu tinha medo de perder o resto do meu povo, os que ainda sobreviviam...

Por sorte ela acreditou, o que me fez pensar que ela era um pouco desprovida de percepção, talvez até inteligência. Por mais que os humanos fossem estranhos, não conseguia pensar que alguém saísse nas ruas encontrando com amigos e batendo o texto de algum trabalho teatral, isso era bizarro também. A Terra era bizarra. Eu estava começando a me sentir bizarra também.

Cinco respondeu, ele parecia tão animado quanto com relação aquela festa. Na verdade isso me surpreendeu. Para ser sincera esperei uma repreensão, uma frase contraditória dizendo que aquilo era algo muito legal. Ele estava ficando tão azedo quanto eu e eu não aceitaria perder o posto de garota ácida. Não sem uma boa briga.

“Hum, parece que eles nunca contam nada mesmo.” Respondi baixinho, falando mais para mim do que para ele. Minha Guardiã quando era viva ao menos me ensinou como sobreviver, não sei se ela me falara de todos os costumes de Kwan’d ou guardaria segredo assim como os outros poucos que conhecia. A risada vinda dele me fez olhar para cima surpresa, pelo menos ele tinha entrado no clima teatral. “Comedia? Você está me ofendendo.” Resmunguei ofendida, a voz calma com tom de brincadeira.

“Somos atores de... rua, é, de rua.” Eu nem sabia se isso existia. Eu não entendia muita coisa de atores, tampouco. Eu queria que ela calasse a boca, sei lá, fosse arrumar os cabelos ou retocar a maquiagem, essas coisas de garotas vaidosas. O Cinco parecia não querer ficar ali e o engraçado é que no meio de tantas pessoas ele conseguiu localizar um conhecido, o Três. Ela me chamou para ir, eu olhei para a garota que continuava a nos encarar e fiquei sem saber o que fazer. Para piorar, o super educado do Cinco foi embora e me deixou sozinha com a amiga dele. Eu queria jogar minhas botas na cabeça dele, e olha que eu acertaria e faria um estrago bom. “Aah... É...” O que eu poderia dizer a ela? Seria tão mais fácil olhar pra baixo e seguir atrás do Cinco e esquecer do mico que paguei. “Hm... Tchau.” Disse, finalmente.

A garota veio atrás da gente. Cinco caminhava e eu apressei o passo para acertar um chute em sua bunda magra. Como diabos ele encontrou o Três no meio de tanta gente? Eu queria estrangulá-lo. Permaneci calada, a garota bem que poderia ter ido embora...

O desfile começou a esquentar ali, quando a banda parou de tocar e algum engraçadinho começou um discurso em algum carro de som. Não fazia sentindo para mim até ele começar a falar sobre... mim. Primeiro meu sangue gelou: senti cada parte minha tremer, em um calafrio que percorreu todo o meu corpo. Depois, ele esquentou, mais de 100 ºC fazendo meu sangue borbulhar em raiva. Adrenalina... Raiva... Fugir não era a minha opção.

Tentei ver através da cabeça das pessoas. Gritos, disparos, estampidos, explosões... As pessoas começaram a correr. Eu também deveria ter corrido, mas eu não iria. Segundo Ben e os outros, se eu notasse a presença de nossos inimigos, deveria abandonar tudo e fugir. Mas isso me faria ser uma covarde e não, eu não seria uma covarde. Cinco estava ali do meu lado, Três estava um pouco mais a frente, as pessoas se colocavam no nosso caminho. Olhei ao redor e vi a garota loira ser derrubada. Antes, porém, que ela atingisse o chão, eu estava lá, segurando-a. Um raio passou por cima de mim e atingiu um homem que se transformou em pó. Um nó se formou na minha garganta e eu levantei-a e tirei a mochila das costas. “Vai!” Falei, não havia tempo para explicar.

“Cinco!” Gritei. Abri caminho entre as pessoas, literalmente tirando-as do meu caminho enquanto passava, empurrando-as para o lado. Mais disparos, mais gritos, mais gente morrendo. Teria sido daquele jeito em Kwan’d? Dessa vez eu lutaria. “Cinco eu não vou fugir. Vá, salve-se, avise ao Ben. Estamos sozinhos aqui, eles nos querem, eu vou dar a eles o que eles querem, mas do meu jeito.” Cuspi as palavras. Enquanto falava abri a mochila e retirei de lá o que sempre carregava comigo: uma pistola preparada para torrar Skulls e meu machado que brilhava intensamente uma luz azul.

Olhei ao redor, procurando o melhor meio de chegar ao carro com os torturadores. Na minha frente a imagem de uma mulher surgiu, fazendo-me tremer, um X marcando-me. Olhei para o Cinco, o mesmo acontecia com ele. Chutei a imagem, fazendo-a se desfazer. “Vai!” Aquele X não era um bom presságio. Mais pessoas chegaram ali (Hugh e Ellene), dei uma breve olhadela para eles e senti um choque em meu corpo. “Vocês!” Aquilo me pegou de surpresa. “Isso não é bom, corram, eu irei pará-los. Cinco, sabe para onde levá-los.”

Cinco deveria sentir o mesmo que eu senti. Nós dois já estávamos habituados a sentir aquela presença, aquela energia, era nossa energia. Onde estava o Três? Ele estava li em segundos. Mais pessoas correram. O garoto que chegou mostrava seus dons, o que já era um bom sinal, pelo menos ele poderia se defender. Vi de relance a garota loira com o cabelo bagunçado, não entendi o que tinha acontecido com ela e não tinha tempo para perguntar. A outra do lado do garoto que dava choques parecia prestes a entrar em pânico. “Go, GO, GO!” Gritei largando a mochila no chão e me agachando para tomar impulso para um salto. Meus pés não sentiram mais o chão e o vento bagunçou meu cabelo. Eu estava a uns oito metros acima de todos, vendo o que estava acontecendo, vendo o Número Três correndo para um lugar destruído.

Transformei-me em um raio azul que desapareceu no ar em um piscar de olhos. Me teleportei para frente do outro carro, o que tinha as pessoas armadas matando e torturando outras. Disparei contra os homens armados e teleportei novamente, em uma piscadela, para cima do carro. Agarrei o primeiro Skull pela garganta e o joguei para fora do carro, teleportei novamente, acertando um chute no rosto de outro e fazendo-o voar para o chão. Disparei contra um terceiro que se protegeu usando um corpo que ele tinha acabado de matar, esse eu tinha que usar as mãos. Teleportei para trás dele e acertei um soco em suas costelas. Segurei sua cabeça e teleportei-o para o meio da avenida, metros acima, fazendo com que ele caísse no solo duro.

Tentei controlar a respiração, sabendo que logo estaria sem forças para mais teletransportes. Corri, muito mais rápido do que qualquer humano e pulei para cima do carro. Enquanto me aproximava do Skull que falara no microfone e estava rodeado de corpos caídos, disparei três vezes. Arma e machado preparados. Eu não iria cair facilmente.

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| Achei esse post melhor que o meu ultimo, principalmente o final.
| Annie, Chace, Samantha, Ellene, Hugh e Angelo com os irmão Benami estavam próximos do carro das VIXEN, então Annie foi sozinha para o carro dos SKULLS pensando que vocês iriam fugir.
| Annie é mandona mesmo, sorry. ‘-‘
| Ela interagiu nesse post com o Cinco, Samantha, Hugh e Ellene. Viu o Angelo, mas não falou com ele.


Citação :
Interagiu com: {Chace, Samantha, Hugh, Ellene e Ray. Viu Angelo.
O que aconteceu: {Conversou e começou a lutar contra npcs Skulls.
Local: { Começou no meio do pessoal, terminou em cima do carro dos Skulls.
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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeSex Out 28, 2011 9:52 pm

Olá galera!
Nós da Equipe esperamos que estejam se divertindo com nossa RP de guerra Very Happy
Para facilitar a leitura de todos e dar uma agilizada na hora de postar, vamos pedir para que todos façam uma coisa: no final de seus posts, coloquem o nome das pessoas com quem interagiram, quem viram, o que aconteceu e onde estão. Por exemplo:

Citação :
Interagiu com: fulano, fulano e fulano; viu sicrano.
O que aconteceu: Luta.
Local: em cima do carro dos Skulls.

porquê isso? por que nem todo mundo lê os posts de todo mundo, então com essa notinha no final do post, todo mundo vai ter uma ideia do que aconteceu em todos os posts. Podemos contar com vocês? Sem querer fazer pressão... Mas é obrigatório isso. kkkkk Very Happy

Código:
[quote][b]Interagiu com:[/b] {
[b]O que aconteceu:[/b] {
[b]Local:[/b] {[/quote]
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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeSex Out 28, 2011 11:04 pm

A adaga na mão direita de Rezac cortou o ar e atingiu o pescoço de um ator muito querido na Terra fazendo com o que o sangue espirrasse nas roupas bem passadas do homem. Com um ruído que pressagiava a morte, aquele que chamavam de Hugh Jackman se debateu debilmente, amarrado, ferido e morrendo. A cor vermelha do sangue do terráqueo brilhou por um segundo nos olhos do Skull assassino, misturando-se a própria cor vermelha dos olhos do alienígena. Sua expressão séria se desfez, dando lugar a um sorriso fino e divertido, transformando o rosto daquele homem em uma perfeita cópia do rosto de um psicopata.

Sim, aquele era Reeve Rezac, um dos tantos Skulls da tropa. Apenas mais um dos que compartilhavam a alegria de destruir vidas, de caçar, de causar a dor.

Ele estava lá em cima do carro junto com tantos outros Skulls, armado até os dentes não só com armas brancas, mas com armas de fogo capazes de transformar em pó quem fosse atingido. Granadas também faziam parte de seu arsenal. A adaga cortou o ar mais uma vez e cravou-se no pescoço musculoso do homem que ainda respirava, embora lentamente. Dessa vez o homem urrou, um urro que o fez sorrir ainda mais. Sabia que naquele momento o homem pedia pela morte, sabia que a dor que causara com sua adaga enfeitiçada era quase insuportável. Quando retirou a adaga, o homem tombou para a frente, morto. Ele chutou o corpo para baixo do carro parado e esperou por ordens.

“Quando a Vixen marcá-los, vão atrás deles.” Disse um de seus superiores. Era uma questão de tempo agora, Rezac quase podia sentir a presença dos tão bem sucedidos fugitivos de Kwan’d. Mas ele não iria permitir que os chamados Escolhidos e seus Guardiões conseguissem fugir novamente, eles estavam arriscando muita coisa naquele ataque - não que eles temessem alguma falha.

Ele limpou a lâmina da adaga com os dedos, tomando cuidado para não se ferir. O sangue brilhou novamente em seus frios olhos. Os gritos ao seu redor não significavam nada mais do que satisfação para ele, algo tão normal que o causava prazer... “Já!” Ele ouviu e pegou a arma. Sua adaga foi embainhada e guardada. Pulou de cima do carro e correu, empurrando os poucos civis que corriam na sua frente. Quando chegou na parte mais tumultuada, empurrou a todos com sua força aumentada. O alvo não estava longe, ele seria o primeiro a chegar até ele. Viu o X, a marca. Percebeu que o Escolhido estava acompanhado de sua Guardiã, que também estava marcada com um X. Ela foi sua primeira vitima. Rezac não parou para dizer qualquer coisa, sua ação fora ágil: ele segurou a mulher pelo pescoço e a jogou para trás, depois virou-se para o Escolhido, seu alvo principal, e ergueu uma sobrancelha.

“Jeito fácil ou difícil?”


Citação :
Interagiu com: {Ashton Bruening e Roxy Smith.
O que aconteceu: {Matou um NPC. Partiu para cima de Roxy e de Ashton.
Local: {Começou no carro, junto com os outros Skulls. Atacou no meio da multidão.
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Kristen Hill
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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeSáb Out 29, 2011 10:07 am

Em anos passados, Kristen teria amado arrumar sua filhinha e seguir para as lotadas Avenidas de Manhattan para ver o Desfile. Para ela, a melhor sensação no mundo era ver sua pequena sorrir com aquele brilho maravilhoso nos olhos de quem estava se divertindo. Certamente seu marido estaria lá também, ou pelo menos passaria rapidamente já que provavelmente ele estaria cobrindo alguma noticia ao longo do desfile, mas saber que o tinha era reconfortante. Kristen tinha uma vida boa, sossegada, pacifica. Acho que aqui podemos aplicar a frase que diz que coisas ruins sempre acontecem com pessoas boas.

Traida, abandonada, perdeu a filha, desempregada, ameaçada, sozinha. Como se a vida não lhe pudesse ser pior, ficou doente e quase morreu. Quando se restabeleceu, foi encontrada por alienígenas e agora atua como uma marionete para fazer o que eles bem quiserem. Kristen grita em sua cabeça, sabendo que não está fazendo o que realmente queria fazer, mas ela era só uma sombra perdida e sem voz dentro do seu próprio corpo.

“Sim, senhor.” Ela respondeu. Era impossível não dizer isso quando algum Skull lhe dirigia a palavra. Ela pensava em não aceitar, é claro, mas na hora de falar as palavras não saiam. Ela sabia o que fazia também, mas não fazia o que queria. Assim ela vivia, aceitando, cumprindo ordens, sendo uma mercenária. “Entendido. Quando a bruxa ruiva der o sinal, partirei em busca dos seus alvos.” Ela confirmou, minutos antes de subir no grande carro que a levaria mais uma vez para o desfile, mas dessa vez ela estaria lá em cima, e não apenas olhando do chão.

Era repulsivo saber que suas mão seguravam um refém. Por mais que Kristen tivesse o título de “mulher perigosa” quando ainda trabalhava e tinha uma vida social, não era tipo de perigo que ela representava. Ela tinha planos e uma língua afiada, uma mente brilhante na hora de destruir uma pessoa com palavras, não fisicamente. Ela se debateu inutilmente na sua cabeça, a expressão mudando da seriedade para o pavor, mas isso não alterou o que ela fazia. Ela estava completamente hipnotizada.

O refém se debatia, mas suas mãos naquele momento tinham a força das mãos de um gorila, e ela o apertava cada vez mais, quase fazendo seus ossos se partirem. Quando um Skull retirou seu refém das mãos dela, ela suspirou internamente aliviada, mas sabia que não tinha acabado ali para ela. Como esperava , logo a ordem chegou.

Ela se retraiu, olhando fixo na direção que havia sido enviada. As pessoas corriam, misturavam-se, atrapalhariam tudo. Ela tinha que ser rápida antes que os alvos fugissem. Kristen não sabia quão forte era um Escolhido ou quão esperto era um Guardião, mas ela tinha recebido ordens para fazer tudo, até o impossível, para acabar com eles. Ela iria fazer isso, ela tinha que fazer.

“Águia” falou, tomando algumas habilidades da ave. Com um impulso, ela pulou de cima do carro e voou para o céu, seus olhos se tornando amarelados, enxergando tudo lá de cima. Ela via com detalhes as coisas mínimas no chão. De longe notou o X marcando o lugar, não só um, havia no mínimo uns três ali. Suas mãos também haviam se transformado. Não era mais pele clara e macia e unhas bem cortadas que compunham aquela mão, mas couro indo até seu pulso e garras firmes, como as da águia.

Ela planou acima da multidão que se dispersava ouvindo os gritos e vendo as pessoas caírem mortas no chão, outras se desintegrando. Ela não era única que voava também, outros mutantes haviam sido enviados para o combate assim como ela. O vento desarrumou seu cabelo quando ela deu um rasante em direção ao grupo de garotos que estavam sobre os X e agarrou um deles (Hugh D’Carrick) em suas garras, antes que ele pudesse sequer tentar correr. Ela subiu no céu novamente, prendendo-o em suas garras, indo em direção a um grande outdoor ali em cima de um dos prédios mais próximos. Em segundos o garoto seria um monte de ossos quebrados quando colidisse com o prédio.

Citação :
Interagiu com: {Atacou o Hugh D'Carrick.
O que aconteceu: {Ataque. Very Happy
Local: {Voou do carro dos Skulls para onde Hugh, Ellene, Chace e Samantha estavam, ali perto do carro das Vixen.
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MensagemAssunto: Re: Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças   Macy's Desfile do Dia de Ação de Graças - Página 2 Icon_minitimeSáb Out 29, 2011 2:11 pm

O dia do desfile tinha tudo para ser um dia de diversão. Claro, tinha um significado para todos, era um dia de união com a familia, em que todos deviam agradecer pelas dádivas que receberam e tudo mais. Eu devia estar com meus pais na Cobertura de um dos prédios elitistas dali, mas eu me divertiria muito mais aqui embaixo do que lá em cima, tendo de me defender das investidas do Miller.

Enfim, depois do Diogo ter me ajudado a fugir, me misturei no meio da multidão e encontrei o HD. Nosso reencontro foi até engraçado, julgando que ele estava prestes a ser partido em dois por um homem com cara de psicopata e Tamanho de lutador de Boxe. SE não fosse pela baixinha aqui, ele com certeza teria, no minimo se borrado todo, por isso, ele sabe que me deve uma! E até que nossa conversa não foi chata assim. Ele até que era legal, eu estava gostando muito da sua companhia. Tinha algo familiar, que me fazia sentir segura e me fazia confiar nele, mas ao mesmo tempo me fazia ter vontade de esganá-lo a cada piadinha e alfinetada que ele me dava!

Não me perguntem que fim levou o Diogo e o pai do HD, o Bruce, pois depois de nos deixarem com a maior cara de dúvida querendo saber de onde se conheciam, eles simplesmente se afastaram e começaram a conversar. Estranho, Diogo nunca comentou sobre esses seus amigos. Isso só não era mais estranho do que a conversa que se seguiu comigo e ele, já que nem lembro como entramos no assunto dos ataques estranhos que ultimamente vinham acontecendo e , como ele disse que tinha estado no Shopping em Staten Sland alguns dias depois do ataque, perguntei que raios ele foi fazer por lá.

- Olhar de perto todo o estrago, talvez achar alguém interessante, saber quem foram os mortos, sabe, coisas que todos os civis fazem.- Olhei para ele e deixei bem claro que não tinha me convencido, mas não insisti nessa questão, já que agora, nossa conversa tinha chegado ao assunto "alienigenas". Ele até me chamou de uma, vê se pode? Fiquei irada e para não ter que pular em cima dele e arrancar aqueles cabelos assanhados com as unhas, me afastei, furiosa. Não achei que ele viesse atrás de mim para se desculpar, por isso me surpreendi quando ele o fez.

E para minha surpresa ainda maior, HD meio que desabafou comigo, contando o que sentia. Podem me chamar de estranha agora, mas me sinto exatamente como ele apesar de tentar disfarçar todos os dias. Segurei sua mão para não deixar que ele fosse embora e , ao perceber que ele ficaria comigo ali, decidi lhe contar um pouco mais sobre o Diogo e tudo o que ele me contava. Não sei exatamente o motivo, mas aquela historia mexia comigo, como se houvesse mais verdade nela do que eu realmente sabia. Achei que o HD, com seus ataques Nerds, sei lá, pudesse me explicar isso. Ao invés disso, vi um sorriso se alargando cada vez mais em seu rosto e não entendi o motivo. Fiquei entendendo menos ainda quando, do nada, ele me segurou nos braços e começou a me girar no ar e... céus, de onde ele tinha essa força?

– Você é sim um alienígena, de Kwan’d , assim como eu.- Ele dizia em êxtasi, como se isso fosse a coisa mais importante no mundo. Juro que aquela alegria toda me confundiu, epecialmente quando citou Kwan'd, o mesmo planeta que Diogo vivia falando... será que eles faziam parte de alguma ceita?

- Kwan'd? Agora sim eu tô confusa...- foi o que consegui falar pouco antes dele em colocar no chão e eu me agarrar nos braços dele de tão tonta que fiquei. Sorte dele eu não ter vomitado tudo que comi na cara dele quando estava sendo girada.

– Sabe toda essa história que você me contou? É a verdade. É a nossa história. Se bem que o seu Guardião, ou melhor motorista, contou ela de forma Idiota e bobinha.- ele me olhava como e estivesse me explicando o óbvio e eu não sabia o que dizer. Um lado, meu lado racional, me dizia que o HD era maluquinho de pedra, mas meus instintos, minha intuição feminina dizia que eu TINHA de escutá-lo. Afinal, depois do que vi acontecer no Shopping, eu não devia mais duvidar de nada.

- Guardião?- lembrei do que a mutante havia falado no Shopping e, de repente, comecei a ligar alguns pontos. Bom, eu já achava que estava ficando meio pirada mesmo, então por que não acreditar? - Espera, espera um pouco... Isso não é meio louco? Como assim nossa história? Se isso fosse verdade, não acha que meu guardião não devia ter me contado? E eu não sou uma alienigena...- disse essa ultima parte sem muita confiança, então ele segurou minha mão e praticamente saiu me arrastando entre as pessoas.

– Precisamos encontrar o Aaron, Diogo, ou sei lá como ele se chama.

- O nome dele é Diogo Summers e não faço idéia de quem seja Aaron!-enquanto caminhávamos, eu podia ouvir o alvoroço das pessoas e uma voz ampliada falando num microfone acho, mas devido a situação, não dei tanta atenção. Estávamos saindo do meio da multidão e passamos por frente a um tipo de ruela mais solitária e o HD parou de falar abruptamente.

- O que foi? Aconteceu alguma coisa?- perguntei parando alguns centimetros atrás dele e olhando para frente.

– Sem querer fazer toda essa pressão, mas já fazendo... Você gostaria de Transar comigo?

-O QUÊ? VOCÊ PIROU? - Quase gritei! Isso lá era pergunta que se fizesse num momento estranho desses? Estava prestes a lhe dizer vários impropérios, mas minha atenção também foi desviada para um dos carros alegóricos que começou a se desmontar e se transformar em um tipo de palanque.

– O que é isso? Transformers? - dei um passinho para frente, procurando um ângulo para que eu pudesse ver o que estava acontecendo sem ninguém na minha frente. Era dali que vinha aquela voz que escutei anteriormente, mas agora eu podia entender do que se tratava e me aterrorizei que aquela apresentação. Apesar de ver rostos famosos, achei de mau gosto e aquilo me assustava.

- Não sei, mas acho que um Optimus Prime cairia bem uma hora dessas...- sussurrei... qual é, eu gosto dos Transformers, tá? Comentei isso por estar pressentindo algo muito errado ali! Aqueles gritos não eram fingidos, eram de agonia mesmo! E quando fui percebendo a malícia no tom de voz daquele homem que narrava as cenas, meu coração foi acelerando, especialmente quando reconheci aquelas armas que apareceram. Eram iguais as que usaram no Shopping! Eu não podia acreditar que estava acontecendo de novo!!

– Vamos embora, vem... - nem me fiz de difícil quando ele me segurou pela cintura e me puxou, pois eu sabia que ali não era seguro. Estava assustada, dava para ver isso nos meus olhos se alguém reparasse. Enquanto caminhávamos, eu olhava para trás só pra ter certeza que não estavam nos seguindo, mas ao invés disso, apontaram as armas para a multidão e atiraram, acertando um homem bem na nossa frente. Dei um grito e segurei com força a mão do HD. – Corre, corre...

Nem precisava pedir, pois eu já disparava com ele, sempre olhando para trás para não acabar sendo vitima de uma daquelas armas. - Eles estão aqui de novo... Eles tentaram me pegar no shopping! Eu conheço aquelas armas!- enquanto eu corria, falava alto para que o HD me escutasse e logo, tinhamos nos escondido atrás de barraquinha de sorvetes. O vi pegar o celular e me zanguei. - Você tá twitando uma hora dessas?- Não, não era possivel, ele não seria tão bobão assim!

– Sabe o lobo na pele de cordeiro que você me falou? São eles. E pelo jeito, estão atacando em bando, a alcatéia inteira está aqui. E esses escolhidos e extraterrestres de quem falam, somos nós dois. O Bruce disse que tem mais escolhidos espalhados por ae, mas eu perdi as esperanças... Até agora.

- Então, é sério mesmo! Não é só loucura da minha cabeça, nós estamos mesmo sendo caçados? Ai, minha Santinha, não sei se fico feliz em saber que não sou louca ou se me desespero em saber que seres super fortes continuam me caçando!- eu falava rápido, esfregava minhas mãos que estavam tão trêmulas quanto minhas pernas.

– Hey, preciso de você agora. Não vá amarelar. Ou nós acabaremos mortos.- ele mal terminou e falare olhou por cima da barraquinha de sorvetes.

- Digo o mesmo pra você, afinal você tá tremendo tanto quanto eu!- e era verdade, pude ver isso enquanto ele tentava digitar algo no celular, mas não podia julgá-lo.

- Pelo menos, está matando políticos. O povo vive reclamando deles mesmo... - dei um tapa em seu ombro, isso lá era hora de fazer um comentário desses, quando todo mundo ta tão tenso. me encostei no carrinho e respirei fundo. - Ah, meu Deus! cade o Diogo?!- perguntei em desespero e isso também me fez lembrar dos meus pais. Céus, que ele estejam seguros! Desejei isso de todo o coração, pouco antes de tapar a boca e segurar mais um grito. Um rosto de mulher com uma expressão assustadora apareceu bem na minha frente e me encolhi ainda mais de medo. Além do rosto, um X apareceu e , com a respiração cada vez mais rápida, olhei pro HD.

– Esse “X” aqui não é de Jogo da velha. E muito menos de um tesouro.

[color=violet]- Eu que não quer ficar aqui pra descobrir...[/colot]- nos levantamos e corremos. Eu ia logo atrás do HD, tentanto também me livrar daquela fumacinha do capeta. A cena que ocorria ao nosos redor era pior do que qualquer filme de terror que já tenham assistido. Gritos, pessoas sendo atingidas por aquelas armas e desintegradas, sangue, torura e agora, um tipo de tornado que acertava o chão e fez com que muitas pessoas que estavam por perto fossem lançadas longe com seu impacto. Eu só não fui lançada também, por conta de um tipo de escudo magnético que apareceu ao nosso redor. – Está tudo bem com você?
- Estou sim... Você fez isso? - olhei admirada para ele mas aquele não era o momento ideal para conversas. Podia agradecer depois! Voltamos a correr o mais rápido que conseguimos.

Tive que parar abruptamente quando um tiro foi dado entre mim e o HD e se eu não tivesse parado, teria virado purpurina, mas como não queria perder tempo, voltei a correr logo em seguida, esbarrando nas pessoas e tendo um pouco de dificuldades em não perdê-lo de vista. Algumas pessoas fugindo esbarraram em mim e me atrasaram. Quando consegui passar por estas, vi o HD ajudando uma garota loira a se levantar, enquanto uma mulher se levantava sinistramente e ia atacá-lo pelas costas. Eu podia ver um tipo de luz esverdeada em volta de sua mão e pressenti o perigo que ele corria se aquele golpe o acertasse.

Joguei meu corpo para frente, atingindo uma velocidade sobrehumana e parei bem em frente a ela. Segurei o soco que era destinado ao HD. Aquela luz esverdeada irradiava um tipo de ácido ou sei lá o quê e podia sentir a pele da minha mão sendo arrancada. Aquilo não era nada comparado ao medo que tive dela o acertar, por isso, a obriguei a baixar a mão e com a minha mão livre, acertei-lhe um soco que a fez voar, literalmente, e bater de costas conta um dos postes, quebrando-o. E não se levantou mais.
Abri e fechei as mãos algumas vezes, enquanto sentia o ferimento se fechando. Olhei para minha mão, agora curada e me senti aliviada por isso. Olhei para onde o HD estava e reconheci a garota que ele estava ajudando. Era a SAM, que eu também tinha conhecido no Show no Central Park. - Reencontros são emocionantes, mas vamos sair logo daqui, por favor...- Me aproximei dos dois e olhei ao nosso redor, verificando se havia mais algum dos inimigos por perto. Não consegui olhar de novo para os dois, pois a maneira que Sam o olhava... Me senti uma intrusa entre os dois e isso me constrangeu um pouco.

Nos encolhemos quando algo foi lançado em nossa direção e, ao me erguer e olhar para o lado, vi uma garota (Annie) e, senti um tipo de choque quando nossos olhares se encontraram

-Vocês!- ela ( Annie) gritou e, mais uma vez, eu podia jurar que já tinha ouvido sua voz antes e por isso, tive certeza que ela não era nossa inimiga. -Isso não é bom, corram, eu irei pará-los. Cinco, sabe para onde levá-los. Mal terminou de falar, ela soltou a mochila no chão e, portando uma daquelas armas que brilham azul (como a que o Angelo tinha me dado) , deu um mega salto e sumindo da minha vista.

Nao entendi buiufas sobre com quem ela estava falando, mas ao virar, reconheci o rapaz que estava com ela. - Chace!!!!- sim, ele lutou ao meu lado naquele dia no shopping e desde então, não tive qualquer noticia sua ou de Angelo. Foi quase que automático, assim que o vi, dei-lhe um abraço rápido . - Ai que bom que tá vivo!- me separei dele e voltei a olhar para meus outros companheiros e , qual não foi meu susto quando uma mulher voando como um tipo de águia surgiu, deu um rasante sobre nós e agarrou o HD pelos ombros, levando-o com ela.

- NÃO!!!- gritei e larguei o Chace e sai em disparada trás da mulher. Percebi que Sam também estava para fazer o mesmo, por isso, parei de correr e, com urgência, segurei seus ombros. - Você precisa se esconder, tá? Eu tô morrendo de medo, mas eu posso trazê-lo de volta pra você. -doeu um pouco dizer aquilo, mas era a verdade, não era? Dei um sorrisinho para ela e, respirei fundo, tomando coragem e sai correndo, em disparada, procurando focalizar a Mulher-Aguia e para onde ela ia com o HD.

- SOLTA ELE, SUA PIRANHA ALADA!- berrei a plenos pulmões, mas acho que não foi a coisa mais inteligente a se dizer, pois ao se aproximar de um prédio, ela o soltou para que se esborrachasse nas paredes e em seguida no chão. me desesperei aind amais e não sei como fiz isso. Ergui minha mão para frente e, como se obedecesse aos movimentos que fiz com a mão, os ventos passaram a se acumular e criaram uma espécie de redemoinho que foi lançado na direção do HD. Os ventos o envolveram e ao invés de cair, ele flutuou em segurança até o chão, ainda que um pouco distante de mim. Olhei para minhas mãos e soltei uma exclamação surpresa, ainda na duvida se fui eu mesma quem fez isso ou não. Dei com os ombros, pois o que importava é que ele estava a salvo.. por enquanto... Voltei a correr em sua direção, apenas para verificar se ele estava bem ou não.

Citação :
Interagiu com: { HD, SAM, ANNIE, CHACE, KRISTEN, NPC...
O que aconteceu: { Derrotou uma npc, interagiu com outros escolhidos e foi tentar salvar o HD.
Local: { Começou na calçada e encerrou se aproximando dos prédios.
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