Narrador Moderador
Mensagens : 227 Data de inscrição : 26/04/2011
| Assunto: Apartamento #010 - Alexander Osment Qua maio 18, 2011 8:43 pm | |
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Alexander Osment Mutantes
Player : Aki* Mensagens : 41 Data de inscrição : 18/05/2011
| Assunto: Re: Apartamento #010 - Alexander Osment Qui maio 19, 2011 1:51 pm | |
| "Não sou mais uma criança!" .:clothes:. A vida de Alexander estava bastante dividida entre o real e o sobrenatural, e não podia fazer nada contra isso. Ou será que podia? Será que ele iria conseguir lidar com os problemas sociais e familiares que ia tendo, sendo que não estava emocionalmente estável? E que, por mais que quisesse, poderia "desaparecer" a qualquer momento? - Uhm... Que sono terrivel! - despentiado, e coberto por lençois e cobertores, tentava afastar os mesmos com um empurrão de pernas, no entanto, não estava a conseguir. O entrelaçado era forte, como estivesse preso entre cordas. - Que coisa! - ainda de olhos fechados, ia pensando como ia agir naquele dia, o que ia vestir, o que ia comer, o que ia fazer... - Acho que vou levar as botas, e o casaco de pele falsa... - Entretanto, sem mais nem que, o seu corpo desaparecia de cima da cama, para se situar em cima da mesa rasa que tinha no seu quarto. Infelizmente, não estava seguro e, além do mais estava "deitado". O seu poder "Teletransporte" continuava fraco, e a imaginação versus "espaço em 3D" ia pior do que fraco. Caindo no seu tapete, seu corpo estava virado para baixo, braços abertos e cabeça de lado... - Bela maneira de acordar!
Já no banheiro, retirava o seu pijama, o qual aparentava ser uma t-shirt branca, um pouco mais larga do que o normal, e uns boxers pretos, para cobrir mais o seu corpo. Assim, tomava um duche rápido para ganhar um outro aspecto. Algo mais leve, aromático, limpo e suave. Apesar da pressa, passava calmamente as suas mãos em seu corpo, seus braços e pernas. Enquanto isso, a espuma ia caindo ao longo do tempo, pela sua pele bronzeada do Sol de Manhattan. - Tenho que comer, estou cheio de fome! - a sua barriga passava a ter emoções de repente, quase como gritando por socorro, ou perigo. Ao desligar a água, esticava o seu braço firmemente, para segurar a toalha onde se ia limpar. Prendendo a pequena toalha em volta da sua cintura, punha, delicadamente, os pés fora da banheira. Era como estranho, aquela sensação... uma mistura do frio da mármore e o quente do tapete, mas agradável, bastante agradável...
Pronto a vestir, retirava algumas das roupas do seu armário, tirando praticamente toda a coleção de Outono-Primavera de calças e casacos. Mas finalmente, chegava a uma conclusão, apenas teria que conjugar a sua roupa, até ter um produto final! - Gosto desta t-shirt, mas é boa demais para ser usada com... com... esta sweat-shirt! Oh, Oh, e estas calças de ganga? Ia deixar qualquer um de gatas! - já mais confiante na sua escolha, organizava o seu conjunto em cima da sua cama, ainda toda desarrumada, para vestir a seguir. - Não estou com paciência para fazer a cama! Faço quando chegar! - Vestindo-se, apenas pegava na sua pasta castanha, com uma fita, conseguindo coloca-la no ombro, e num movimento de zig-zag, aproximava-se da porta do seu quarto, puxando a maçaneta da porta para a direira, abrindo-a. Já fora do seu quarto, passava a mão no seu cabelo, ainda semi-molhado, dando uma forma diferente, quase como tivesse outro penteado.
Na cozinha, quase como um ladrão, dava passos leves e silenciosos, para não acordar os seus pais. Enquanto isso, segurava na sua pasta, para não balançar e fazer qualquer outro barulho... - Onde estão as maçãs? - abrindo o frigorífico, ia afastando alguns alimentos para observar melhor o conteúdo, mas era impossível encontrar algo naquela confusão - Como ela consegue mexer nisto? Maçãs! Eu só quero uma porcaria de uma maçã! - falando um pouco mais alto, mas num registo baixo, deparava-se com uma "sombra", apoiada em cima da porta do frigorifico: Era a Wilma Osment, mãe de Alex... - Sabe, ela? Tem nome... Respeita mais a tua mãe sim? - chateada, esperava que Alex se afastasse do frigorifico para fechar a porta do mesmo. A mãe de Alexander era extremamente parecido com ele, mas um pouco mais baixa, cabelo mais longo e liso, e claro, uma figura mais feminina... - Não estarás atrasado para a Escola? - dizia, enquanto esticava-se para cima do frigorifico, retirando uma maçã vermelha, bastante carnuda. Contrariado, Alexander pegava na maçã que a sua mãe lhe dera, e colocava novamente no sitio, trocando-a por outra fruta. - Não... Mãe...! - tricando uma pêra, dirigia-se para a porta da cozinha, para sair do local onde estava. - Olha, é assim Alexander Osment! Ou me respeitas! Ou ficas de castigo! Acabou-se o "Skâite"! Os patins! A televisão e telemóvel! Queres? - quase possessa, Wilma gritava para com o seu filho, reclamando das atitudes que tinha tido ao longo do tempo. Ignorando, falava as mesmas palavras que a sua mãe dizia, terminando com um "whatever", bastante rude... - Não sou mais uma criança! Tiras-me o Skate, e eu compro outro! Qual o problema? - virando-se de relance, Lex, olhava para a sua mãe com bastante força no olhar, como quissesse mata-la. - E o dinheiro? Tu sabes que basta pedir ao teu pai, e tens a tua conta congelada até aos vinte e um anos! - aproximando-se da bancada, Wilma batia com a mão na mármore, soltando um ruído semelhante a um metal a cair... - E um filho? Que em de-zas-sete anos não ligas-te nenhuma? - fechando uma porta a seguir a outra, Alex saia de casa rapidamente, em passos largos e rápidos. Tirava a chave de cima da mesa da sala de jantar, e abria a porta principal de sua casa...
Dirigindo-se para o elevador, punha as suas chaves dentro da sua pasta. Tocava no botão que chamava o aparelho e esperava. - Não me apetecia voltar... - dizia, quase em estado de fadiga. - Nunca mais! - gritando para a porta, reparava que as portas do elevador abriam-se nas suas costas. Virava-se, e entrava dentro do cubículo. Carregava no botão "0", e esperava que chega-se ao piso seleccionado... - Agora tenho que aturar isto? É só o que mais me faltava! - pensando em alguns flashback's da discussão, olhava para o espelho do elevador, passando a sua mão na barba, vendo se estava bem cortada, fazendo algumas caretas estranhas. - Eu sei me cuidar sozinho! - abrindo as portas, reparava que tinha chegado onde queria sair, além disso, uma idosa queria entrar no elevador em que Lex estava. Sorrindo, dava o seu lugar á pessoa, saindo do cubiculo, sem reparar na resposta da pobre senhora... - Não vale apena sorrir... Muito menos quando estou triste... - divagando no seu pensamento, abria a porta do prédio. Olhava para o céu, e reparava que estava bem limpo, agradável e com uma brisa fresca...
Ps: Primeiro Post de "Jumper" no "New Age"! 1.113 palavras, pura imaginação... | |
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